quarta-feira, 9 de junho de 2010

CLUBES BRASILEIROS ACUMULAM R$ 2,4 BI EM DÉBITOS; FLU É O MAIS ENDIVIDADO...

FONTE: Das agências internacionais, no Rio de Janeiro (esporte.uol.com.br).
Os clubes brasileiros de futebol profissional acumulam R$ 2,4 bilhões em dívidas, segundo auditoria emitida nesta quarta-feira pela Agência Brasil. De acordo com o relatório, 57% do débito é com o Estado.
A dívida com o governo se refere a impostos que deixaram de ser pagos, contribuições ao seguro social que não foram depositadas e multas pelos atrasos. A auditoria foi feita pela Casual Auditores, em associação com a empresa Parker Randall.
Segundo o relatório, a dívida cresce gradualmente a cada ano, e atualmente é quase dobro do valor de 2006, quando o rombo era de R$ 1,3 bilhão. O débito com o Estado também cresceu, indo de 52% a 57%.
“O aumento da dívida reflete o fato de que as principais obrigações dos clubes são fiscais, ou seja, as dívidas fiscais”, disse o economista Carlos Aragaki, um dos responsáveis pelo estudo.
O especialista vê na Time Mania, loteria criada para amenizar a situação dos clubes, um dos vilões do problema. Segundo Aragaki, o jogo fez com que os clubes assumissem mais dívidas, esperando que as mesmas fossem sanadas pela Time Mania.
De acordo com a auditoria, o Fluminense é o clube mais endividado, com um rombo de R$ 319,7 milhões. Em seguida aparecem Botafogo (R$ 301 milhões), Atlético-MG (R$ 293,4 milhões), Vasco (R$ 291 milhões) e Flamengo (R$ 278 milhões). Santos, Corinthians, Internacional, Grêmio, São Paulo, Palmeiras e Cruzeiro também possuem débitos superiores a R$ 50 milhões.
O estudo indica que, apesar da dívida, os clubes conseguiram aumentar sua renda em 14,7% no ano passado. As agremiações que mais reduziram seus débitos são Corinthians, Flamengo, Internacional e São Paulo.
Segundo o relatório, 27% da renda dos clubes são procedentes das cotas obtidas por meio do direito de transmissão televiso, enquanto 21% referem-se a transferências de jogadores. Patrocínio e publicidade equivalem a 16% do monte, enquanto os ingressos contribuem com 12%.

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