quarta-feira, 9 de junho de 2010

SENADO DERRUBA PONTO POLÊMICO DE PROJETO QUE ALTERA LEI PELÉ...

FONTE: NOELI MENEZES, DE BRASÍLIA (www1.folha.uol.com.br).

Um dos pontos mais polêmicos do projeto que altera a Lei Pelé, a redução do limite do direito de imagem de eventos esportivos foi derrubada nesta quarta-feira pelo Senado.
A proposta aprovada na Câmara previa o limite de imagem de 3% do tempo do evento, limitado a 90 segundos. Pressionado por emissoras de TV que não compram direito de transmissão de jogos, o governo segurou a votação no Senado por três semanas, até conseguir um acordo com a oposição para retirar o limite de 90 segundos.
A restrição, por outro lado, interessava à TV Globo, que, como detentora dos direitos de transmissão de vários campeonatos, queria limitar o acesso de outras emissoras às imagens.

Pelé cutuca Messi e diz estar preocupado com Kaká
Jogadores sabem da fama do árbitro Simon, diz zagueiro americano
Ronaldo fala sobre travestis e diz que já foi medicado por crise de ansiedade
Convocado pela Nike à África, Pato toca vuvuzela e já fala em 2014

O relator do projeto, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), era a favor da restrição maior porque é 'assim em vários países e é o mais justo'.
Com a alteração, qualquer veículo continuará a ter direito a até 162 segundos (2,7 minutos) de uma partida de futebol, por exemplo.
'O que acontece é que quem não tem direito de transmissão pega vários trechos de jogos no final de semana e faz um programa de uma hora sem pagar nenhum tostão', afirmou Dias.

Veja o especial sobre a Copa do Mundo

TRANSFERÊNCIAS.
O projeto reforça o chamado 'mecanismo de solidariedade', pelo qual sempre que houver transferência nacional de atleta profissional, até 5% do valor pago pela nova entidade será distribuído entre os clubes de práticas desportivas que contribuíram para a formação do atleta. Os recursos são repassados na seguinte proporção: 1% para cada ano de formação do atleta, dos 14 aos 17 anos de idade; e 0,5% para cada ano de formação, dos 18 aos 19 anos de idade. Como sofreu alteração no Senado, a proposta volta à Câmara.

Nenhum comentário:

Postar um comentário