FONTE: Laís Vita, CORREIO DA BAHIA. A campanha do ano passado foi suspensa em todo o país pelo Ministério da Saúde depois que foram relatadas reações graves a uma nova marca. Os postos de saúde de Salvador não oferecem a vacina antirrábica para cães - também usada em gatos - há quatro meses. A campanha de vacinação do ano passado foi suspensa em todo o país pelo Ministério da Saúde depois que foram relatadas reações graves a uma nova marca da vacina, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Na ocasião, foram registrados 637 casos de reações em cachorros - um número mais alto que o registrado na soma dos dez anos anteriores. Por isso, cães e gatos estão sem a cobertura da vacina, pelo menos até setembro deste ano, quando começa uma nova campanha de vacinação.
“O Ministério já comprou a vacina, agora é só uma questão de logística para a distribuição”, afirmou o subcoordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Marcelo Medrado. Enquanto a situação não for normalizada, os 92 agentes de controle de endemias que aplicam a vacina nos 96 postos de saúde da cidade trabalharão nos mutirões de combate à dengue.
Até setembro, quem quiser a vacina vai ter que pagar pela dose em uma clínica particular. “O problema não afetou essas clínicas porque o fornecedor deles é diferente. O Ministério precisa de um preço mais barato por causa da quantidade”, explicou o subcoordenador do CCZ. Para Marcelo, o problema não deve alarmar a população, já que a doença foi erradicada em Salvador em 2004.
Desde então, apenas casos esporádicos foram registrados, o último deles em 2009. “No ano passado conseguimos vacinar 60% da população desses animais. Como não há circulação viral no momento, o risco é baixo, e a situação continua sob controle”, afirmou Medrado. As vacinas antirrábicas para humanos continuam sendo aplicadas normalmente.
O Ministério da Saúde recomenda que quem for mordido ou arranhado por algum animal lave a região com água e sabão e passe álcool. Em seguida, procure um posto de saúde imediatamente. Laís Vita.
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