FONTE: DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
A bactéria que causa a gonorreia, uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns no mundo, está se tornando resistente aos antibióticos atualmente disponíveis para tratar a doença.
Dados de 2009 dos Centros de Controle de Doenças dos EUA mostram que 1/4 das cepas da bactéria já são ultrarresistentes a penicilina, tetraciclina e fluoroquinolona e também ao uso combinado dessas drogas.
A opção para tratar esses casos é um outro tipo de antibiótico, a cefalosporina. Porém, os dados mais recentes mostram um número cada vez maior de pessoas infectadas que não respondem mais ao medicamento.
Em geral, as pessoas que adquirem gonorreia não apresentam sintomas, mas, se a doença não for tratada, pode levar a infertilidade e dor crônica. Se a bactéria se espalhar para o sangue, pode causar artrite, meningite e morte.
No Brasil, há mais de 1,5 milhão de pessoas com gonorreia, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde. A principal forma de prevenir a doença é o uso de camisinha durante a relação sexual.
O diagnóstico é feito a partir de exame clínico e, se necessário, comprovado por exame laboratorial. O tratamento é feito com antibióticos orais ou injetáveis.
Os médicos evitam usar penicilina, para prevenir o aumento de superbactérias. Quanto à cefalosporina, a indicação é usar só a injetável.
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