FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Com artrite, artrose, pressão alta, esporão e depressão, Maria Oliveira, de 48 anos, espera há nove anos pela cirurgia de redução do estômago, ou bariátrica, na fila para o procedimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com 120 quilos e 1,65 metro de altura, ela tem dificuldade até mesmo para subir as escadas de casa. E não está sozinha em sua espera por tratamento, que deverá ser iniciado apenas em outubro de 2012, quando ela passará por uma triagem.
Na capital, os obesos costumam aguardar entre três e oito anos pelo procedimento na rede pública – frequentemente, dizem os médicos, morrem antes de conseguir uma vaga. Mesmo quem tem convênio médico enfrenta problemas: a liberação do procedimento, muitas vezes, só vem após intervenção judicial.
O problema já bateu à porta do Ministério da Saúde, que se comprometeu a rever a portaria que regulamenta o oferecimento da bariátrica pelo SUS, segundo apurou o Jornal da Tarde. Uma reunião entre o ministério e as sociedades médicas já está prevista com o objetivo de estabelecer as novas diretrizes.
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