sábado, 21 de janeiro de 2012

JOVENS EXAGERAM NA BEBIDA...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.


A chegada dos dias quentes e ensolarados ao litoral baiano anuncia um período de mudança no perfil de entretenimento da cidade. O número de turistas, os eventos esportivos, as festas e os ensaios musicais aumentam bastante de dezembro a março.


Ao mesmo tempo, os dados do Ministério da Saúde revelam que Salvador é a capital onde mais pessoas exageram no consumo excessivo de álcool, em especial, os jovens de 25 a 34 anos, que representam 23,4% desse todo. Os números indicam ainda que a capital lidera o aumento nacional no consumo de bebida alcoólica, com 25,6% de incremento, no período de 2006 a 2009.

A prática do beber sem moderação ocorre com maior frequência nos eventos “open bar”, mais expressivos durante o verão e no período que antecede ao Carnaval. Com isso, aumentam as ocorrências de atendimentos médicos, com quadros que variam de um leve mal-estar ao coma alcoólico.


De acordo com a gerente médica de eventos da Vitalmed, Drª. Ana Dortas, os casos relativos ao abuso de álcool respondem pela maior parte das prestações de assistência médica nesses locais. “Tanto para atender a legislação quanto para garantir bem-estar aos participantes, os organizadores dos eventos precisam contar com um serviço de atendimento de urgência e emergência em festas e eventos”, enfatiza.


Ela argumenta que, embora ninguém queira fazer uso desse tipo de serviço durante uma festa, a assistência precisa funcionar bem, com rapidez e discrição. “O diferencial está no serviço de proteção médica a eventos que amplie o conceito de ‘segurança médica’, com profissionais que sabem se relacionar bem com as situações, como, por exemplo, a mudança de comportamentos dos que consomem álcool”, acrescenta.

Um serviço de proteção médica a eventos deve contar com estruturas específicas em pontos fixos devidamente equipados, UTIs móveis com aparelhos de suporte avançado de vida e uma equipe de profissionais da saúde treinados para oferecer cobertura completa.


Em todos os casos, Drª. Ana Dortas explica que deve haver uma consultoria prévia para o cliente que organiza o evento, checando-se a quantidade e faixa etária das pessoas, localização e natureza do evento, tudo para garantir a proteção específica para cada caso.

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