terça-feira, 29 de janeiro de 2013

CALENDÁRIO MOSTRA ARTISTAS BAIANOS ABRAÇANDO CRIANÇAS QUE TEM AIDS...


FONTE: Valéria Ibalo, TRIBUNA DA BAHIA.

Está marcado para essa quarta-feira (30/1), às 11horas, o lançamento do Calendário Abrace a Vida, na Fundação Casa de Jorge Amado, com a presença de artistas como Luís Miranda, Jackson Costa, Flávio Venturini e Gerônimo.

Em 2007, depois de 18 anos de existência, a casa de acolhimento das crianças com AIDS – Instituição Beneficente Conceição Macedo (IBCM), localizada no bairro de Pernambués, fechou as portas por falta de recursos.

Com o fechamento, ocorreu a primeira morte de uma criança e foi a partir dessa situação que o artista plástico e designer Marcelo Mendonça teve a ideia de clicar personalidades abraçando as crianças com AIDS, para posteriormente confeccionar um calendário e comercializá-lo, com a venda revertida para a Instituição.

Na edição de 2013, o calendário conta com figuras que fizeram parte da história de Jorge Amado, como Caetano Veloso, Sônia Braga, Gilberto Gil, Gerônimo e outros que homenageiam o escritor de alguma maneira.

Participam ainda personalidades como Ivete Sangalo, Margareth Menezes, Jau, Lenine, Mariene de Castro, Lázaro Ramos, Luis Miranda e Carlinhos Brown, todos abraçando crianças com AIDS.

O Calendário Abrace a Vida – Amado de Todas as Crianças é adornado pelas ilustrações de Marcelo Mendonça, pinturas exposta em sua turnê na Europa em 2012.

Segundo o artista, o objetivo do calendário “é contribuir para a superação do preconceito contra o HIV-AIDS, divulgar o trabalho da IBCM e angariar fundos, com a venda dos calendários por R$15,00, para a manutenção e sobrevivência das atividades”.

Desde 2008 a instituição vem lançando o calendário – Abraçando a Vida, com personalidades baianas e internacionais.

A IBCM é uma instituição sem fins lucrativos, que assiste pessoas empobrecidas que vivem com o HIV-AIDS, mantendo para isso um centro diurno com 70 crianças que convivem com o mesmo vírus.

A IBCM abriga ainda 15 famílias com AIDS, que antes viviam nas ruas de Salvador e presta assistência a outras 250 famílias.

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