FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
A situação da assistência à saúde aos pacientes renais crônicos no estado da Bahia. foi debatida em audiência pública com a presença de mais de 50 pessoas, na terça-feira (12/3), na Sala Eliel Martins - Assembleia Legislativa da Bahia.
Idealizada pelo presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Casa Legislativa, José de Arimatéia (PRB), o encontro surgiu em celebração ao Dia Mundial do Rim, comemorado em 14 de março.
“A população precisa adotar uma mentalidade preventiva a cerca das doenças. Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia já comprovam isso porque 10 milhões de brasileiros já sofrem de alguma disfunção renal, provocada por doenças crônicas, como a diabetes e hipertensão. Precisamos ficar atentos”, explicou o parlamentar.
Na audiência, os pacientes renais pontuaram uma série de problemas no setor como: falta de manutenção nas cadeiras de hemodiálise, alimentação inadequada, carência no abastecimento de medicamentos, além da discriminação enfrentada nas clínicas.
Para a presidente da Associação de Pacientes Transplantados da Bahia (ATX-BA), Márcia Chaves, o paciente não é tratado como é previsto por Lei. Ela denunciou a falta de fiscalização nas clínicas que realizam o tratamento de hemodiálise na Bahia.“Essas instituições não apresentam o mínimo de respeito aos pacientes crônicos renais, por isso a fiscalização precisa ser mais severa”, apontou.
Dos 119 transplantes de rins realizados em 2012 na Bahia, 99 foram em Salvador e 20 em Itabuna.
O superintendente de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia do Estado da Bahia, Alfredo Boa Sorte, afirmou que atualmente a Bahia conta com apenas 128 médicos nefrologistas, além de 32 unidades que atendem a especialidade, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Nenhum comentário:
Postar um comentário