sexta-feira, 26 de setembro de 2014

BANCÁRIOS DECIDEM ENTRAR EM GREVE...

FONTE: Chayenne Guerreiro, TRIBUNA DA BAHIA.
           
Em assembleia realizada ontem, os bancários anunciaram greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira (30/9). A proposta da Federação Nacional dos Bancos referente ao reajuste salarial de 7% nas cláusulas econômicas e de 7,5% no piso salarial da categoria foi rejeitada.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, a categoria pede um aumento de 12,5%. “A proposta que eles mostraram não coincide com a realidade dos lucros dos bancos. Só em 2013, foi um lucro de R$ 59 bilhões de reais e mais de R$ 29 bilhões só no primeiro semestre desse ano, sabemos que o que pedimos é possível de ser atendido,” contou.
Entre as reivindicações estão condições melhores de trabalho e de contratações, proteção dos empregos, melhoria na oferta de saúde do trabalhador, uma previdência complementar, melhorias nas participações dos lucros, planos de cargos, entre outros. Ao todo, os bancários pedem a revisão de 130 itens.

A greve inicia na terça-feira, 30, respeitando, desta forma, os prazos legais de 48h, conforme prevê a lei de número 7783/89. De acordo com Vasconcelos, a expectativa é de que com o passar dos dias, o movimento ganhe mais força. “Na nossa assembleia de hoje contamos com um número muito grande de simpatizantes da causa, é claro que com o tempo, esse número só vai crescer,” afirma.
O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, garante que os direitos da população serão respeitados durante o movimento grevista. 


“Vamos respeitar tudo que está previsto na legislação. Os canais alternativos de atendimento serão mantidos, como casas lotéricas, transações por internet, autoatendimentos, além da cota mínima estipulada de funcionários nas agências. A população tem que lembrar que nossa greve é responsabilidade das empresas e não da gente. Além disso, estamos buscando questões de relações diretas com o cliente, como redução das filas, dos juros e tarifas bancárias, o fim da venda casada, mais segurança, não só para o bancário, mas principalmente para o cliente,” garante.

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