FONTE: DE RIBEIRÃO PRETO (www1.folha.uol.com.br).
Piadas, xingamentos, humilhações e até mesmo agressão. O bullying, violência repetitiva entre colegas, é cada vez mais frequente nas escolas e, segundo um estudo da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), afeta quase a metade dos alunos.
A pesquisa foi realizada em três escolas públicas da cidade, com 239 adolescentes entre 11 e 15 anos.
Do total de estudantes que responderam ao questionário, 47% afirmaram ser alvos de bullying na escola.
Desse percentual, 26% foram unicamente vítimas, outros 21% foram alvo e também autores e 3% foram classificados como autores.
"É um problema antigo e que tem ganhado maior visibilidade. No entanto, nem escola nem professores conseguem identificar o problema na sala de aula", disse a orientadora do estudo, Lúcia Cavalcanti de Albuquerque.
Para a pesquisadora Ana Carina Stelko Pereira, do Laprev (Laboratório de Análise e Prevenção da Violência) da UFSCar, além da dificuldade na escola, os jovens encontram barreiras em casa.
"A criança ou adolescente demora para contar aos pais porque tem receio do que eles vão achar da situação. Há casos em que a família minimiza o ocorrido e, em outros, tem uma reação exacerbada e até procura o outro aluno para repreendê-lo", disse Pereira.
Segundo a pesquisadora, frases como "não é nada, isso passa" e "vou à escola tirar satisfação" são comuns, mas deveriam ser evitadas porque só agravam o caso.
"O ideal seria reconhecer e mostrar que é realmente um problema e que vai ajudar o filho a lidar com a questão."
Como ainda existe dificuldade em se identificar o bullying nas escolas, uma dica para pais e docentes é prestar atenção ao comportamento dos jovens.
Crianças que ficam sozinha ou que começam a mostrar resistência para ir à escola, por exemplo, podem revelar indícios de bullying.
Piadas, xingamentos, humilhações e até mesmo agressão. O bullying, violência repetitiva entre colegas, é cada vez mais frequente nas escolas e, segundo um estudo da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), afeta quase a metade dos alunos.
A pesquisa foi realizada em três escolas públicas da cidade, com 239 adolescentes entre 11 e 15 anos.
Do total de estudantes que responderam ao questionário, 47% afirmaram ser alvos de bullying na escola.
Desse percentual, 26% foram unicamente vítimas, outros 21% foram alvo e também autores e 3% foram classificados como autores.
"É um problema antigo e que tem ganhado maior visibilidade. No entanto, nem escola nem professores conseguem identificar o problema na sala de aula", disse a orientadora do estudo, Lúcia Cavalcanti de Albuquerque.
Para a pesquisadora Ana Carina Stelko Pereira, do Laprev (Laboratório de Análise e Prevenção da Violência) da UFSCar, além da dificuldade na escola, os jovens encontram barreiras em casa.
"A criança ou adolescente demora para contar aos pais porque tem receio do que eles vão achar da situação. Há casos em que a família minimiza o ocorrido e, em outros, tem uma reação exacerbada e até procura o outro aluno para repreendê-lo", disse Pereira.
Segundo a pesquisadora, frases como "não é nada, isso passa" e "vou à escola tirar satisfação" são comuns, mas deveriam ser evitadas porque só agravam o caso.
"O ideal seria reconhecer e mostrar que é realmente um problema e que vai ajudar o filho a lidar com a questão."
Como ainda existe dificuldade em se identificar o bullying nas escolas, uma dica para pais e docentes é prestar atenção ao comportamento dos jovens.
Crianças que ficam sozinha ou que começam a mostrar resistência para ir à escola, por exemplo, podem revelar indícios de bullying.
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