FONTE: AGÊNCIA ESTADO, NO RIO DE JANEIRO (noticias.uol.com.br).
No Dia Mundial sem Tabaco, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) lançou a uma campanha para alertar as mulheres sobre os danos à saúde causados pelo cigarro. O órgão fez um levantamento em estudos científicos realizados nos últimos anos e destacou que o fumo, aliado a fatores específicos relacionados à vida feminina, pode aumentar em até dez vezes o risco de infartos.
Segundo relatório divulgado pelo instituto, mulheres que fumam e usam pílulas anticoncepcionais têm dez vezes mais chances de sofrer ataques cardíacos e embolia pulmonar do que as não-fumantes que usam o mesmo método de controle de natalidade. O risco de doenças do sistema circulatório ainda aumenta 39% e as chances de desenvolver doenças coronarianas, 22%. O medicamento facilita a formação de coágulos e o cigarro obstrui as paredes dos vasos sanguíneos.
O Inca destaca que o tabagismo é responsável por 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos em todo o mundo. "Além disso, o número de casos de câncer de pulmão aumentou muito entre as mulheres, porque elas absorvem mais fumaça que os homens quando fumam - há estudos científicos que comprovam isso", disse Santini.
A escolha do tema do Dia Mundial sem Tabaco em 2010 foi uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), que aponta a mulher como principal vítima das campanhas publicitárias dos fabricantes de cigarros. "Embora o tabagismo no mundo esteja diminuindo, a redução não é tão significativa em relação às mulheres", afirmou o diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini.
De acordo com a OMS, ações de marketing usam categorias "ilusórias", como os cigarros "light", para atrair mulheres. A organização afirma que 63% dos consumidores desses produtos são do sexo feminino, e alerta que fumantes desses tipos de cigarro tendem a fumar mais e a inalar mais fumaça para absorver a quantidade necessária de nicotina.
INFERTILIDADE.
O relatório apresentado pelo Inca aponta também os danos causados pelo cigarro à fertilidade e à gravidez. Segundo o texto, mulheres fumantes que não usam pílulas anticoncepcionais têm a taxa de fertilidade reduzida em 24%, devido à concentração de nicotina no ovário. Quem fuma antes da gravidez pode ter duas vezes mais chances de ter dificuldades de concepção.
O diretor-geral do Inca também cobrou a aprovação de uma legislação federal, em tramitação no Congresso, que proíba os fumódromos em ambientes fechados, a exemplo do que estabelecem leis em vigor em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outros Estados. "Há resistência dos setores ligados à indústria (do tabaco), mas as leis estaduais mostraram que (as medidas) são eficazes", afirmou Santini.
A proteção contra a exposição à fumaça em ambientes fechados é uma das recomendações da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, assinada pelo Brasil. A lei 9.294 de 1996 proíbe o fumo em recintos coletivos, mas permite a criação de ambientes exclusivos para fumantes.
No Dia Mundial sem Tabaco, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) lançou a uma campanha para alertar as mulheres sobre os danos à saúde causados pelo cigarro. O órgão fez um levantamento em estudos científicos realizados nos últimos anos e destacou que o fumo, aliado a fatores específicos relacionados à vida feminina, pode aumentar em até dez vezes o risco de infartos.
Segundo relatório divulgado pelo instituto, mulheres que fumam e usam pílulas anticoncepcionais têm dez vezes mais chances de sofrer ataques cardíacos e embolia pulmonar do que as não-fumantes que usam o mesmo método de controle de natalidade. O risco de doenças do sistema circulatório ainda aumenta 39% e as chances de desenvolver doenças coronarianas, 22%. O medicamento facilita a formação de coágulos e o cigarro obstrui as paredes dos vasos sanguíneos.
O Inca destaca que o tabagismo é responsável por 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos em todo o mundo. "Além disso, o número de casos de câncer de pulmão aumentou muito entre as mulheres, porque elas absorvem mais fumaça que os homens quando fumam - há estudos científicos que comprovam isso", disse Santini.
A escolha do tema do Dia Mundial sem Tabaco em 2010 foi uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), que aponta a mulher como principal vítima das campanhas publicitárias dos fabricantes de cigarros. "Embora o tabagismo no mundo esteja diminuindo, a redução não é tão significativa em relação às mulheres", afirmou o diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini.
De acordo com a OMS, ações de marketing usam categorias "ilusórias", como os cigarros "light", para atrair mulheres. A organização afirma que 63% dos consumidores desses produtos são do sexo feminino, e alerta que fumantes desses tipos de cigarro tendem a fumar mais e a inalar mais fumaça para absorver a quantidade necessária de nicotina.
INFERTILIDADE.
O relatório apresentado pelo Inca aponta também os danos causados pelo cigarro à fertilidade e à gravidez. Segundo o texto, mulheres fumantes que não usam pílulas anticoncepcionais têm a taxa de fertilidade reduzida em 24%, devido à concentração de nicotina no ovário. Quem fuma antes da gravidez pode ter duas vezes mais chances de ter dificuldades de concepção.
O diretor-geral do Inca também cobrou a aprovação de uma legislação federal, em tramitação no Congresso, que proíba os fumódromos em ambientes fechados, a exemplo do que estabelecem leis em vigor em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outros Estados. "Há resistência dos setores ligados à indústria (do tabaco), mas as leis estaduais mostraram que (as medidas) são eficazes", afirmou Santini.
A proteção contra a exposição à fumaça em ambientes fechados é uma das recomendações da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, assinada pelo Brasil. A lei 9.294 de 1996 proíbe o fumo em recintos coletivos, mas permite a criação de ambientes exclusivos para fumantes.
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