FONTE: Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer, em Durban (África do Sul) (copadomundo.uol.com.br).
O Brasil conseguiu ficar no lado mais fácil do mata-mata da Copa do Mundo. O nervoso empate em 0 a 0 com Portugal nesta sexta-feira, em Durban, porém, mostrou o velho problema da equipe de Dunga contra retrancas. Mesmo assim, foi suficiente para assegurar a liderança do grupo G. Nas oitavas de final, na próxima segunda-feira, em Johanesburgo, pegará o segundo colocado do grupo H, ainda não definido. Mais que isso, só poderá cruzar com rivais como Argentina, Alemanha e Inglaterra numa eventual decisão. A Holanda, na teoria, é o adversário mais forte dos brasileiros em uma possível partida de quartas de final (o futuro da Espanha só será conhecido no fim do dia).
Para conseguir isso, a seleção de Dunga enfrentou dois tipos de teste nesta sexta: jogar sem Kaká (suspenso) e Robinho (poupado) e superar a tensão do duelo com os lusitanos. Foi reprovado em ambos. Portugal entrou em campo, no primeiro tempo, recuado, com só um jogador no ataque. A mesma formação usada pela Coreia do Norte. E como na estreia do Mundial, o Brasil não conseguiu superar a retranca. Faltou movimentação no setor ofensivo e os meias não fizeram sua função básica: armar o jogo.
O time de Dunga teve duas chances ainda no primeiro tempo. Uma no segundo. Mas é pouco para um time que quer ser campeão mundial, ainda mais quando, no segundo tempo, Carlos Queiroz mudou o sua equipe e Portugal passou a dominar o jogo. Quando o treinador brasileiro olhou para o banco de reservas, para tentar contra-atacar as trocas do português, as alternativas não apareceram. Ramires entrou no lugar de Júlio Baptista e Grafite, no de Luís Fabiano. Mas os dois estão longe de ser opções reais de criatividade no elenco verde-amarelo.
E, se o meio-campo não criava, ao menos o jogo era combatido. O confronto foi brigado do começo ao fim. Lances duros e discussões apimentaram o jogo, tudo em bom português. O naturalizado Pepe foi o protagonista. Forçou um amarelo a Luís Fabiano e outro a Felipe Melo. A entrada violenta no tornozelo esquerdo do camisa 5 rendeu um cartão para Pepe. O volante brasileiro deu o troco, levou o cartão e Dunga preferiu trocá-lo por Josué ainda no primeiro tempo, para evitar a expulsão.
Para conseguir isso, a seleção de Dunga enfrentou dois tipos de teste nesta sexta: jogar sem Kaká (suspenso) e Robinho (poupado) e superar a tensão do duelo com os lusitanos. Foi reprovado em ambos. Portugal entrou em campo, no primeiro tempo, recuado, com só um jogador no ataque. A mesma formação usada pela Coreia do Norte. E como na estreia do Mundial, o Brasil não conseguiu superar a retranca. Faltou movimentação no setor ofensivo e os meias não fizeram sua função básica: armar o jogo.
O time de Dunga teve duas chances ainda no primeiro tempo. Uma no segundo. Mas é pouco para um time que quer ser campeão mundial, ainda mais quando, no segundo tempo, Carlos Queiroz mudou o sua equipe e Portugal passou a dominar o jogo. Quando o treinador brasileiro olhou para o banco de reservas, para tentar contra-atacar as trocas do português, as alternativas não apareceram. Ramires entrou no lugar de Júlio Baptista e Grafite, no de Luís Fabiano. Mas os dois estão longe de ser opções reais de criatividade no elenco verde-amarelo.
E, se o meio-campo não criava, ao menos o jogo era combatido. O confronto foi brigado do começo ao fim. Lances duros e discussões apimentaram o jogo, tudo em bom português. O naturalizado Pepe foi o protagonista. Forçou um amarelo a Luís Fabiano e outro a Felipe Melo. A entrada violenta no tornozelo esquerdo do camisa 5 rendeu um cartão para Pepe. O volante brasileiro deu o troco, levou o cartão e Dunga preferiu trocá-lo por Josué ainda no primeiro tempo, para evitar a expulsão.
Caneladas à parte, Portugal teve sucesso com a tática norte-coreana. A diferença para os asiáticos foi a qualidade técnica e o “fator Cristiano Ronaldo”. Fominha como de costume, o melhor jogador do mundo de 2008 arriscou chutes de longe, esboçou arrancadas pelas laterais e deixou a defesa sempre em alerta. Foi eleito o melhor da partida pela Fifa.
No primeiro tempo, a seleção brasileira até tentou. Deu a impressão de que precisava mais da vitória que os lusitanos. Com 63% de posse de bola e o dobro de finalizações, o time de Dunga partiu para cima. Nilmar mostrou gás. Mandou uma bola na trave, deu um chapéu seguido de chute para fora e acreditou em todas as bolas. Daniel Alves e Júlio Baptista, promovidos a titulares excepcionalmente nesta sexta-feira, não funcionaram como se esperava. Daniel foi bem, mas não foi brilhante. Mas fez mais do que Júlio, nulo, principalmente no 2º tempo.
No primeiro tempo, a seleção brasileira até tentou. Deu a impressão de que precisava mais da vitória que os lusitanos. Com 63% de posse de bola e o dobro de finalizações, o time de Dunga partiu para cima. Nilmar mostrou gás. Mandou uma bola na trave, deu um chapéu seguido de chute para fora e acreditou em todas as bolas. Daniel Alves e Júlio Baptista, promovidos a titulares excepcionalmente nesta sexta-feira, não funcionaram como se esperava. Daniel foi bem, mas não foi brilhante. Mas fez mais do que Júlio, nulo, principalmente no 2º tempo.
Depois do intervalo, o jogo ficou mais aberto. Portugal lembrou o time que goleou a Coreia do Norte por 7 a 0. E o Brasil começou a tomar seguidos sustos. Na frente, Júlio Baptista ficou só na determinação e deixou o campo. A criatividade que muitas vezes falta ao Brasil não apareceu com ele em campo. É bom Kaká voltar logo, e bem.
Embora os gols não tenham saído, os 62 mil torcedores que foram ao estádio Moses Mabhida viram uma partida movimentada e com momentos de tensão. Um bom aperitivo para o que deve acontecer nas oitavas de final. O Brasil só não poderá errar tanto no setor ofensivo. No mata-mata os gols que não aconteceram nesta sexta farão falta, mesmo no lado “fácil” da chave.
Embora os gols não tenham saído, os 62 mil torcedores que foram ao estádio Moses Mabhida viram uma partida movimentada e com momentos de tensão. Um bom aperitivo para o que deve acontecer nas oitavas de final. O Brasil só não poderá errar tanto no setor ofensivo. No mata-mata os gols que não aconteceram nesta sexta farão falta, mesmo no lado “fácil” da chave.
Nenhum comentário:
Postar um comentário