FONTE: JULIANNA GRANJEIA, COLABORAÇÃO PARA A FOLHA (www1.folha.uol.com.br).
Às vésperas da obrigatoriedade de cadeirinhas infantis nos bancos traseiros dos carros, os pais encontram dificuldades para comprar o acessório. A resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que estabelece a falta do equipamento de segurança como infração gravíssima a partir de quarta-feira (9) fez as cadeirinhas sumirem das lojas.
O modelo mais difícil de ser encontrado é o booster --elevação de assento para crianças entre quatro e sete anos e meio.
"Os pais tinham a sensação errada de segurança colocando o cinto nas crianças que já sabem sentar, no banco de trás do carro. Eles não estavam acostumados a usar o booster", afirmou Fábio Dourador, sócio-gerente da Loja do Bebê.
Dourador afirmou que o estoque de cadeirinhas da sua loja virtual, que costuma durar dois meses, acabou em duas semanas. "A fila de espera para o booster é quatro vezes maior do que o volume de venda maior. Há uma falta generalizada e a previsão das importadoras é de regularizar o estoque em julho", disse o empresário.
A fábrica de produtos para bebês Burigotto, de Limeira (151 km de São Paulo), aumentou a produção e, mesmo assim, ainda tem uma fila de pedidos. "Nós aumentamos a produção em mais de 100%. Todo dia tem carregamento, mas as lojas estão vendendo antes de receber os produtos, então dá a impressão de que o acessório não chega mais", afirmou Margarete Bertoni, supervisora de vendas da Burigotto.
O aumento dos pedidos para bebê-conforto e cadeirinhas não foi "assustador", segundo Margarete, mas para a compra de booster há uma grande demanda. "Nós fizemos uma campanha sobre a lei desde que ela foi aprovada, mas só quando a mídia começou a divulgar, há cerca de um mês, é que houve um aumento disparado nas vendas. O mercado não está desabastecido, mas há um atraso na entrega", disse a supervisora.
Nas lojas da rede Alô Bebê, a dificuldade é a mesma. "Houve um aumento de 25% nas vendas de cadeirinhas. Nos últimos três fins de semana, todos os boosters das lojas foram vendidos. Só vamos receber na quarta-feira", afirmou Milton Bueno, gerente de marketing das lojas.
7 PONTOS.
A recomendação do Contran, aprovada em 2008, é que recém-nascidos com até um ano de idade sejam transportados no bebê-conforto. De um a quatro anos, as crianças devem ir em cadeirinhas. Entre quatro e sete anos e meio, o ideal é que utilizem o booster. Já as crianças acima de sete anos e meio até dez anos devem viajar somente no banco traseiro, com a utilização do cinto de segurança.
O preço dos modelos varia de R$ 100 a mais de R$ 1.000. A multa é de R$ 191,54, com sete pontos na carteira.
O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) informou que, como houve dois anos para adequação à lei, não haverá a prorrogação da data de início.
Na cidade de São Paulo, a Polícia Militar e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) decidiram apenas orientar, e não multar, os motoristas nos primeiros dias. A PM passará a multar a partir do sábado; a CET não definiu a data.
Às vésperas da obrigatoriedade de cadeirinhas infantis nos bancos traseiros dos carros, os pais encontram dificuldades para comprar o acessório. A resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que estabelece a falta do equipamento de segurança como infração gravíssima a partir de quarta-feira (9) fez as cadeirinhas sumirem das lojas.
O modelo mais difícil de ser encontrado é o booster --elevação de assento para crianças entre quatro e sete anos e meio.
"Os pais tinham a sensação errada de segurança colocando o cinto nas crianças que já sabem sentar, no banco de trás do carro. Eles não estavam acostumados a usar o booster", afirmou Fábio Dourador, sócio-gerente da Loja do Bebê.
Dourador afirmou que o estoque de cadeirinhas da sua loja virtual, que costuma durar dois meses, acabou em duas semanas. "A fila de espera para o booster é quatro vezes maior do que o volume de venda maior. Há uma falta generalizada e a previsão das importadoras é de regularizar o estoque em julho", disse o empresário.
A fábrica de produtos para bebês Burigotto, de Limeira (151 km de São Paulo), aumentou a produção e, mesmo assim, ainda tem uma fila de pedidos. "Nós aumentamos a produção em mais de 100%. Todo dia tem carregamento, mas as lojas estão vendendo antes de receber os produtos, então dá a impressão de que o acessório não chega mais", afirmou Margarete Bertoni, supervisora de vendas da Burigotto.
O aumento dos pedidos para bebê-conforto e cadeirinhas não foi "assustador", segundo Margarete, mas para a compra de booster há uma grande demanda. "Nós fizemos uma campanha sobre a lei desde que ela foi aprovada, mas só quando a mídia começou a divulgar, há cerca de um mês, é que houve um aumento disparado nas vendas. O mercado não está desabastecido, mas há um atraso na entrega", disse a supervisora.
Nas lojas da rede Alô Bebê, a dificuldade é a mesma. "Houve um aumento de 25% nas vendas de cadeirinhas. Nos últimos três fins de semana, todos os boosters das lojas foram vendidos. Só vamos receber na quarta-feira", afirmou Milton Bueno, gerente de marketing das lojas.
7 PONTOS.
A recomendação do Contran, aprovada em 2008, é que recém-nascidos com até um ano de idade sejam transportados no bebê-conforto. De um a quatro anos, as crianças devem ir em cadeirinhas. Entre quatro e sete anos e meio, o ideal é que utilizem o booster. Já as crianças acima de sete anos e meio até dez anos devem viajar somente no banco traseiro, com a utilização do cinto de segurança.
O preço dos modelos varia de R$ 100 a mais de R$ 1.000. A multa é de R$ 191,54, com sete pontos na carteira.
O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) informou que, como houve dois anos para adequação à lei, não haverá a prorrogação da data de início.
Na cidade de São Paulo, a Polícia Militar e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) decidiram apenas orientar, e não multar, os motoristas nos primeiros dias. A PM passará a multar a partir do sábado; a CET não definiu a data.
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