quarta-feira, 23 de março de 2011

PASSANDO VERGONHA E RAIVA...

FONTE: Jolivaldo Freitas, TRIBUNA DA BAHIA.
Meu amigo tenista e agropecuarista Cláudio Benevides, homem educado, cordato e muito bem humorado, ou como se diz, gente boa da melhor qualidade, morreu no último dia de carnaval. Virou índice de violência nas estradas no período, coisa que só faz crescer a cada ano por causa do governo federal que não se importa com isso e não toma a iniciativa de mandar fechar os buracos, duplicar áreas onde o perigo é maior, não manda sinalizar e sequer se importa se o mato toma conta da via ou falta acostamento. Quem mais sofre é o motorista profissional: caminhoneiros e de ônibus.
Mas, estes merecem porque não param tudo para fazer protesto e trafegam tão doidos de aditivos no juízo que duvido que vejam os buracos e muito menos que falta acostamento. Pesquisa revela que mais de um terço dos profissionais do volante que andam pelas BRs utilizam “Rebite” para não dormir e cumprir metas. Quem quiser que saia da frente. Não é que Cláudio morreu na estrada, perto de Itabuna.
Foi um choque geral, principalmente entre os tenistas amigos aqui de Salvador, vez que sua morte se deu num dos melhores momentos da sua vida, quando depois de grande esforço se formar em Direito e estava direcionando seu futuro para a profissão de advogado. Fizemos em sua memória uma missa de Sétimo Dia, na Igreja de Santo Antonio e foi todo mundo.
Eu, com minha cara descarada, besta tirado a abestalhado, fui fazer uma piada sem graça. Foi em busca da lã e saí tosqueado. Quando a missa terminou, todo mundo indo embora e se cumprimentando eu viro para um amigo e digo: - Rapaz, logo Claudinho! Bem que podíamos ter feito um acordo com Deus.
Ele deixava Benevides e a gente mandava um pacote formado por cicrano, beltrano... e dei para enumerar os “malas” que conhecemos e que não fariam falta indo no lugar do nosso querido amigo. Não foi que do nada surgiu uma moça totalmente fora de si que me pegou pelo cangote e disse: - Quem devia ir era você, seu fofoqueiro, sua língua do demônio.
A moça era mulher de um dos indigitados que eu citara a mode de moeda de troca. Bati em retirada antes que ela me jogasse uma praga. Estes dias não têm sido bons. Semana passada os técnicos do Velox decidiram fazer uma “manutenção preventiva” na Barra. Eu estava feliz com minha internet, sem problema nenhum.
Bastou a preventiva do pessoal da Oi que saiu do ar e levou dois dias sem se manifestar. Fiz umas dez ligações para o setor de manutenção, outros para as moças e moços que atendem no 0800 e depois de colecionar um monte de protocolos e quase perder o juízo ouvindo musiquinha e ofertas de produtos, fui atendido.
Então me disseram que era para eu procurar o provedor Oi. Tive de fazer a assinatura. Um golpe certeiro. Do tipo ou dá ou desce. Devia mudar para Ui.

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