quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

GOVERNO ALTERA CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO INFANTIL...

FONTE: JOHANNA NUBLAT, DE BRASÍLIA (www1.folha.uol.com.br).


O Ministério da Saúde anunciou, na quarta-feira (18), duas alterações no calendário vacinal infantil, já a partir do segundo semestre de 2012.


A primeira mudança é na imunização contra a polio, que passará a ter um esquema combinado entre a forma atual, em gotas, com a nova, injetável.

Hoje a primeira dose da imunização contra a polio é dada quando a criança tem dois meses. A segunda é aplicada aos quatro meses de idade, e a terceira, aos seis meses. Ainda há um reforço aos 15 meses. Todas usam o vírus atenuado da doença e são administradas na forma em gotas.

A partir de agora, as duas primeiras doses dadas à criança contra a polio serão injetáveis, com o vírus inativo. As duas seguintes e as vacinas oferecidas nas campanhas anuais serão mantidas na forma de gotas.

A forma injetável, com o vírus morto, é considerada mais segura, apesar de serem raros os casos em que a vacina oral está ligada a casos de paralisia.

A outra mudança é a inclusão da chamada vacina "pentavalente", que vai reunir duas vacinas dadas hoje separadamente: a tetravalente (difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções pelo Haemophilus influenza tipo b) e a vacina contra a hepatite B.

Essas duas vacinas são aplicadas, atualmente, em três doses cada, nos primeiros meses de vida da criança. A tetravalente ainda prevê dois reforços até quatro anos. A pentavalente mantém o esquema de três doses, mas também mantém uma dose apenas da hepatite B ao nascer e o reforço de duas doses da tríplice bacteriana (que integra a penta) aos 15 meses e quatro anos de idade.

Em até três anos, a pentavalente deverá ser reunida a outras vacinas, na forma heptavalente.

A ideia é enxugar o calendário vacinal para abrir espaço para a inclusão de novas vacinas. Na lista para serem oferecidas estão as imunizações contra catapora (varicela), hepatite A e HPV.

Matéria publicada pela Folha em dezembro informou que estudos encomendados pelo governo federal apontaram que vale a pena financeiramente e em termos de saúde pública incluir essas três vacinas no calendário básico infantil, oferecido gratuitamente à população.

Segundo o secretário de vigilância em saúde do ministério, Jarbas Barbosa, não há data definida para a inclusão das três.

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