terça-feira, 29 de maio de 2012

ROER AS UNHAS É PERIGOSO PARA A SAÚDE...




FONTE: IG, TRIBUNA DA BAHIA.

Ansiedade, estresse e frustração formam o trio que frequentemente vitima as unhas e a pele em volta dela. São esses três fatores psicológicos os motivos mais comuns que levam à onicofagia, nome pelo qual o vício de roer as unhas ou a pele em volta dela é conhecido na comunidade científica.

“Além do prejuízo estético, quem roe as unhas é geralmente encarado pela sociedade como uma pessoa insegura, ansiosa, sem controle emocional”, afirma a psicóloga Lara de Almeida.

O hábito, além de prejudicial à imagem social, é também nocivo à saúde. “Precisamos entender que a unha, a cutícula ou a pele são nossa proteção contra agentes externos, como vírus e bactérias que colonizam o nosso corpo. Quando tiramos essas barreiras, nos expomos a esses perigos”, explica Daniella Costa de Menezes, infectologista do Hospital Samaritano, de São Paulo.

Ao roer a pele em volta das unhas, faz-se um trauma, que permite a entrada das bactérias no local, causando infecções - as chamadas paroníqueas - que resultam em inflamação e pus. “Nesse tecido inflamado pode ocorrer a presença de microorganismos, acentuando o processo que, de inflamatório, também passa a ser infeccioso (por fungos como a Candida sp, uma levedura que costuma parasitar esse local)”, diz Octávio Moraes Junior, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“Se ficam restritas à pele, são menos perigosas. Mas, para quem tem problemas circulatórios, por exemplo, a infecção pode invadir a corrente sanguínea e complicar o quadro. Quem tem problema imunológico também deve estar atento”, alerta Daniella.

O dermatologista chama a atenção também para uma possível deformação: se houver ação na região de meia-lua, que é a parte “viva” da unha, o resultado pode ser uma lâmina irregular, com estriações transversais, caracterizadas por depressões e saliências (unhas em ondas).

“Mesmo com a ação inflamatória ocorrendo na pele das bordas laterais, pode haver descolamento (onicolise) com o consequente aspecto de unha branca ou amarelada”, descreve.

Quem além de roer, engole a unha, pode ter graves problemas gastrointestinais. “Esofagite infecciosa, gastrite, enterocolite por infecção por microorganismos, verminoses, diverticulite ou até apendicite pelos fragmentos de unha não digeridos”, elenca Mônica Viana, gastroenterologista e hepatologista.

O vício também pode prejudicar a dentição, a musculatura do maxilar e a articulação temporomandibular. “É péssimo para a saúde bucal. Pode causar fraturas nos dentes, gengivite e problemas na mordida. Nenhum desses problemas é simples de ser resolvido”, alerta a dentista Érika Abreu Amaral.

Além de todas as complicações decorrentes do ato de roer a unha, há também os perigos de quem leva a mão à boca mais vezes do que o habitual, ficando mais exposto a doenças. “Tudo o que nós tocamos tem bactérias e vírus. Principalmente em locais públicos. A pessoa que coloca a mão na boca está mais propensa a ter problemas como gripe, H1N1, diarreia e hepatite A”, afirma Ligia Raquel Brito, clínica geral do Hospital Edmundo Vasconcellos, de São Paulo. A infectologista Daniella Costa concorda e completa: “Caxumba, rubéola, sarampo e meningites virais também podem ser transmitidas pelas mãos, caso não tenha assepsia adequada.”

Para evitar todas essas complicações é preciso diagnosticar qual fator psicológico está levando a esse tipo de atitude. A descoberta da causa é o primeiro passo para o tratamento desse vício. O uso de esmaltes com sabor desagradável ou o uso de pimenta sobre o esmalte ajuda a lembrar de que aquilo é uma ação negativa, diz o dermatologista Octávio Moraes Junior.

MÚSICA AFETA DESEMPENHO NO TREINO, APONTA ESTUDO...




FONTE: Thamires Andrade, Do UOL, em São Paulo (boaforma.uol.com.br).

Quem deseja otimizar o treino não precisa apenas investir em roupas mais leves e tênis adequados. A playlist que você escuta enquanto malha, corre ou caminha afeta, e muito, seu desempenho. Portanto, ela deve ser montada levando em consideração qual exercício você realizará e o bpm (batimento por minuto) de cada canção. É o que aponta o estudo de Marcelo Bigliassi, publicado na Revista Brasileira de Psicologia do Esporte.

Mas para montar uma listagem com músicas adequadas para a atividade é preciso selecionar as canções levando em consideração o gosto pessoal e o quanto a canção é motivadora. "A pessoa deve escolher uma música que ela se sinta confortável ouvindo e, caso ela não tenha como medir o bpm e avaliar se é uma boa escolha, o ideal é que ela tenha pelo menos o batimento próximo da sequência de passadas que ela dá", recomenda Bigliassi.

Não existe nenhum estilo musical proibido para se ouvir durante os treinos. Bigliassi indica acrescentar na listagem músicas que lembrem alguma recordação boa e revigorante. "É uma música que assim que começa a tocar estimula e dá um gás para que a pessoa continue fazendo a atividade", determina.

Ouvir música durante a prática de atividades é recomendado com base em estudos de processamento paralelo. "À medida que a pessoa faz um exercício ela foca mais no que escuta do que nas pequenas dores e no cansaço que a atividade traz", revela.

Músicas de caráter inspirador também podem ajudar a dar um ânimo para levantar do sofá e ir para a academia. "A Eye of The Tiger, trilha do filme Rocky Balboa, por exemplo, já foi alvo de diversos estudos, pois ela passa uma mensagem positiva e quando usada antes de praticar uma atividade apresenta melhorias nessa atividade", explica.

MEDIR O BPM.

Diversos aplicativos podem ser baixados na internet para identificar qual o batimento por minuto de uma canção, mas ainda assim mostrar a lista ao professor de Educação Física é uma das melhores opções. "A pessoa deve procurar um profissional com conhecimento para se certificar se as músicas escolhidas são adequadas ao treino que ele realiza", destaca ele.

Uma música ideal para uma corrida de maior intensidade deve ter, em média, uma variação de 120 a 145 bpm. Já uma caminhada moderada, entre 115 e 125, enquanto uma caminhada leve deve ter até 100 bpm.

Ainda que escutar uma música com o bpm incorreto para atividade física possa afetar o treino, ela não traz nenhum tipo de prejuízo para o corpo. "Mas nem sempre ouvir uma música dessas é ruim, pois durante uma atividade a pessoa pode usar uma música não sincronizada, mas ter os batimentos cardíacos aumentados por essa canção ser motivacional e aumentar a ativação para a tarefa", pondera o autor do estudo.

MÚSICAS DIFERENTES PARA CADA TREINO.

Para quem treina musculação, mas não deixa o treino aeróbio de lado, o ideal é separar os treinos em duas playlists, pois cada exercício tem uma execução rítmica diferente. "A corrida tem uma batida, enquanto a musculação tem outra. Quando a pessoa está fazendo um treino de hipertrofia, uma música muito rápida sai da pulsação rítmica do próprio exercício e isso não é adequado", destaca Carlos Hernan Guerrero Santana, membro do Conselho de Educação Física de SP.

Bigliassi indica músicas motivacionais para os treinos de musculação. "É muito difícil sincronizar uma música com as repetições de cada exercício, teria que colocar uma canção muito lenta e o caráter motivacional fica perdido", alerta.

Para quem costuma fazer um treino de alongamento antes de iniciar outras atividades, essa playlist também deve ser composta de músicas diferentes e mais calmas.

PLAYLISTS PRONTAS.

O iTunes, reprodutor de áudio desenvolvido pela Apple, dispõe de diversas playlists que podem ser baixadas para a prática de diferentes tipos de exercícios. No entanto, Bigliassi alerta que as músicas selecionadas nem sempre têm a mesma qualidade motivacional para cada um. "Não existe uma única canção que motive a todos. É uma escolha muito pessoal", explica.

Além disso, existe a questão da sincronização dos movimentos. "A música proposta pode oferecer uma intensidade diferente, pois mesmo que eles tenham elaborado a listagem pensando numa frequência de passadas média, isso varia de pessoa para pessoa”, define.

CONTRACEPTIVOS "DE LONGO PRAZO" SÃO MAIS EFICIENTES, DIZ ESTUDO...




FONTE: DA FRANCE PRESSE (www1.folha.uol.com.br).

Mulheres que optam como métodos contraceptivos a pílula, o adesivo, ou o anel vaginal têm vinte vezes mais chances de ter uma gravidez indesejada do que aquelas que utilizam métodos de uso prolongado, como DIU (dispositivo intrauterino) ou implantes.

O estudo foi feito por pesquisadores da Washington University School of Medicine, em Saint Louis, EUA, e publicado no períodico New Ingland Journal of Medicine.

A pesquisa, realizada com 7.500 participantes de idades entre 14 e 45 anos, mostrou que mulheres abaixo dos 21 anos que escolheram a pílula, o adesivo ou o anel, apresentaram um risco duas vezes maior do que mulheres mais velhas.

"Este estudo é a melhor evidência que temos que métodos reversíveis de longa duração são muito melhores que os outros", afirmou Jeffrey Peipert, um dos autores. "Dispositivos intrauterinos e implantes são mais eficientes porque as mulheres podem esquecer deles depois de colocados"

Gravidezes não planejadas são um grande problema de saúde nos Estados Unidos. Cerca de três milhões por ano -metade de todas as gestações no país- não são planejadas. É um número muito alto para uma nação desenvolvida.

"Nós sabemos que os DIU e os implantes tem índices de falha muito pequenos, de menos de 1%, afirmou Brooke Winner, outro dos autores do estudo. "Mas eles são os métodos escolhidos por apenas 5,5% das mulheres que usam contraceptivos nos EUA".

A inserção do DIU é realizada por uma enfermeira ou por um médico, mas poucas mulheres conseguem lidar com o alto custo de aplicação, de cerca de US$ 500 (R$ 1000,00). Mas "quando os DIU são providos sem custo, cerca de 75% das mulheres escolhem esse método, disse Winner.

Isso significa que um uso maior desses tipos de métodos contraceptivos por adolescentes e mulheres jovens poderia prevenir substancialmente gravidezes indesejadas.

CBF DEFINE DATAS E HORÁRIOS DAS SEMIFINAIS DA COPA DO BRASIL; PRIMEIRO FINALISTA SAI NO DIA 20...



FONTE: Do UOL, em São Paulo (esporte.uol.com.br).

A CBF anunciou no início da noite da segunda-feira (28) as datas e horários das semifinais da Copa do Brasil. Grêmio e Palmeiras abrem a fase no dia 13 de junho, às 21h50, no Olímpico, enquanto São Paulo e Coritiba jogam um dia depois no Morumbi, às 21 horas.

O tricolor paulista e o time da capital paranaense decidem a primeira vaga na final no dia 20 no Couto Pereira, às 21h50, e terão de esperar até o dia seguinte para saber quem será o adversário. O jogo de volta de Palmeiras e Grêmio está marcado para dia 21, às 21h.

Com isso, a entidade que cuida do futebol brasileiro foi obrigada a alterar a data do confronto entre São Paulo x Atlético-MG marcado para o dia 16 no Morumbi. Agora, a partida será disputada um dia depois, no domingo, às 16h e não mais às 18h30.


                         

EMENDAR AS CARTELAS DE ANTICONCEPCIONAL NÃO É PROIBIDO, MAS PROCEDIMENTO DEVE SER FEITO COM CAUTELA...




FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

O assunto é polêmico. Liberdade, comodidade e conforto. São vários os argumentos em prol da interrupção da menstruação, mas independente da escolha é fundamental que o médico ginecologista seja consultado.

A pílula anticoncepcional, com o intuito de inibir a fertilidade da mulher, normalmente é utilizada durante três semanas, havendo um intervalo de sete dias, no qual ocorre a menstruação. Para não menstruar, a mulher pode emendar as cartelas. Vale ressaltar que o procedimento deve ser feito esporadicamente. Ao decidir não pausar, o ciclo menstrual poderá ficar desregulado. “Alterações na intensidade do fluxo e na data da próxima menstruação podem ocorrer”, explica o ginecologista da Paraná Clínicas, André de Paula Branco.

A maioria dos contraceptivos orais combinam os hormônios estrogênio e progesterona, e são programados para serem interrompidos. “Se a mulher decide emendar as cartelas vai ingerir uma dose elevada dos hormônios”, garante o especialista. Atualmente, existem opções de contraceptivos exclusivamente à base de progesterona que inibem completamente a menstruação durante o seu uso.

Segundo o ginecologista, o excesso de estrogênio causa consequências, como: pressão alta, alterações venosas, problemas de coagulação no sangue e até aumentar o risco de desenvolver mioma uterino e câncer de mama. No entanto, não há motivos para se preocupar: é possível, sim, emendar as cartelas de anticoncepcional e evitar o desconforto da menstruação quando necessário. “Uma vez ou outra não é proibido”, completa.

IPIAÚ SEDIA FÓRUM SOBRE ELEIÇÕES 2012...



FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

Após passar por diversas cidades da Bahia, o “Fórum de Debates “Eleições 2012: Condutas vedadas e outros aspectos da Legislação Eleitoral” será realizado, dessa vez, na cidade de Ipiaú, localizada no sul da Bahia. O evento ocorre no dia 2 de junho, no Salão do Júri, no Fórum da cidade, às 8h30.
Promovido pelo juízo da 24° Zona Eleitoral (Ipiaú), que abrange também os municípios de Ibirataia e Barra do Rocha, o fórum é direcionado aos dirigentes de partidos políticos, assessores, pré-candidatos, advogados e contabilistas interessados.

De acordo com o chefe do cartório da região, Yuri Maciel Bastos, “é uma oportunidade para reforçar informações sobre a legislação eleitoral e visa a orientação acerca do registro de candidaturas”. No evento serão abordados temas como a realização correta da prestação de contas de campanha e o que as regras eleitorais permitem ou proíbem.

FRENTISTAS TÊM NOVA MESA DE NEGOCIAÇÕES NA PRÓXIMA SEXTA FEIRA (1º)...




FONTE: CORREIO DA BAHIA.

Na mesa de negociações realizada segunda-feira (28), uma proposta sobre o plano de saúde foi entregue a categoria para ser avaliada.

Os frentistas terão na próxima sexta-feira (1º) uma nova mesa de negociações na Superintendência Regional do Trabalho (SRTE). Segundo informações de Antônio José dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustível da Bahia (Sinposba), na reunião serão discutidos as pautas de implantação do plano de saúde e de reajuste.
Na mesa de negociações realizada na segunda (28), uma proposta sobre o plano de saúde foi entregue a categoria para ser avaliada. O encontro iniciou por volta das 14h30 e teve fim às 17h30. Esteve presente o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado da Bahia (Sindicombustíveis), José Augusto Melo Costa.

Pela manhã, os frentistas de três postos paralisaram as atividades. A mobilização começou no Alameda, passando pelo Cristo, ambos na Barra, e terminou na Memorial, na avenida Garibaldi por volta de 13h.

O sindicato lançou a campanha Dia “D” do Cumprimento da Hora do Descanso. Os frentistas reclamam que os donos de postos não estão cumprindo o intervalo de descanso dos trabalhadores que têm carga horária de sete horas diárias.

Desde o início da campanha salarial dos trabalhadores, em 7 de maio deste ano, a categoria já paralisou atividades em 80 postos da capital, segundo Paulo Roberto Félix, secretário de comunicação do sindicato.

Os frentistas reivindicam reajuste salarial de 18%, além de plano de saúde. O patronato oferece 7% de aumento. “Estamos negociando com o patronato. Caso não chegue a um acordo satisfatório, entraremos em greve ainda esta semana”, diz Paulo Roberto.

A categoria reivindica também mudança na jornada de trabalho. Eles querem sete horas diárias e 42 horas semanais, com intervalo intrajornada de uma hora e, em empresas com funcionamento 24h, aplicação de turnos ininterruptos de revezamento, com jornada de trabalho de 06 (seis) horas diárias, e 36 (trinta e seis) horas semanais.

ATRAÍDOS PELO ÁLCOOL...


FONTE: *** TRIBUNA DA BAHIA.

Aos 13 anos, Alice virou três doses de pinga de uma vez, para parecer mais velha e descolada na frente dos amigos. Não largou mais a muleta da bebida alcoólica. Aos 56 anos, Manoel bebeu quase três litros de cachaça após perder o emprego e brigar com a mulher. Naquele porre, acredita, firmou o longo casamento com a dependência química.

Ela tão nova, ele na meia-idade. Ambos exemplificam o padrão nocivo de uso de álcool que acaba de ser detectado por uma pesquisa financiada pela Organização Mundial de Saúde. O estudo, chamado Megacity – feito nas Américas e na Europa – foi realizado no Brasil em parceria com o Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). Foram ouvidos 5.037 adultos da região metropolitana de São Paulo.

Os recortes dos dados nacionais sobre dependência de álcool em homens e mulheres foram antecipados com exclusividade ao iG Saúde e revelam percursos diferentes do vício na comparação dos gêneros.

“Enquanto no sexo feminino o maior índice de uso abusivo e de dependência de álcool está na faixa-etária mais jovem (até 24 anos), no recorte masculino esta maioria apareceu mais tarde, após os 45”, afirma Camila Magalhães Silveira, autora do estudo no País e coordenadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).

A diferença, inesperada pelos pesquisadores, mostra uma mudança no comportamento da população dependente, já que há duas décadas a maior parte dos abusadores homens também era concentrada em uma fase mais precoce.

No passado, pontuam os especialistas, para cada cinco usuários problemáticos de álcool existia uma mulher na mesma condição. Atualmente, mostra o estudo, a razão comparativa é de 1 para 1. Elas já bebem tanto quanto eles, mas concentradas em fases distintas.

Curvas opostas – Alice, 23 anos, acumula mais de 120 meses de uso descontrolado “de toda e qualquer coisa alcoólica”, está no grupo de 6% de mulheres que antes mesmo dos 25 já apresentam problemas de saúde graves motivados pela bebida. O índice é mais do que o dobro do identificado entre as com mais de 45 anos – nesta parcela a taxa soma 2,9%.

No sexo masculino, entretanto, a curva é inversa. Os jovens com menos de 25 anos que apresentam as sequelas do consumo exagerado de cerveja, destilados e vinho somam 11,1%, contra 27,6% entre os que já completaram ou passaram dos 45 aniversários (16,5 pontos porcentuais a mais).

Em encontro recente com a reportagem, Manoel conta que sempre bebeu, mas só perdeu o controle “quando tinha família e era pra lá de maduro”. Hoje ele tem 63 anos.

A grande diferença entre as faixas etárias de homens e mulheres nas estatísticas de uso problemático de álcool tem algumas hipóteses.

A primeira explicação é fisiológica, e por si só um fator preocupante, aponta a psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) especializada em drogas, Alessandra Dihel.

“A estrutura hormonal delas é mais vulnerável ao álcool, o que faz com que seja mais precoce nelas a fragilidade diante do consumo de álcool. Para ter os mesmos danos que eles, as jovens precisam beber bem menos e por bem menos tempo.”

Outro fator apontado pela psicóloga especialista em dependência química da clínica Maia, Adriana Talarico, é o gatilho para a utilização nociva de álcool.

“No discurso dos homens, a motivação são as frustrações ao longo da vida, um declínio profissional e na produtividade, eles passam a se considerar um fardo à família, questionar as próprias conquistas”, pontua.

“Elas, por sua vez, falam da pressão para começar a vivência. A aceitação no grupo, no mercado de trabalho e também para lidar com as obrigações múltiplas que surgem desde muito cedo.” A autora do estudo Megacity, Camila Siqueira, traz à tona outra questão: o foco da prevenção.

“É mais recente a aceitação social do uso do álcool pelas mulheres. Antes, elas não bebiam. Com isso, o foco das campanhas preventivas ficou muito centrado nos homens. As mulheres ficaram negligenciadas desta abordagem. Raros são os ginecologistas, por exemplo, que questionam se as suas pacientes bebem, fumam ou usam outras drogas.”

PERDAS E GANHOS.

De acordo com as pesquisadoras ouvidas pela reportagem, quanto mais rápido forem feitas intervenções para evitar o comportamento abusivo, maior é a chance da pessoa afetada de mudar o curso da dependência etílica que pode comprometer o fígado, os pulmões, o coração, a fertilidade, além de aprisionar o usuário aos quadros de compulsão e depressão. Neste sentido, a pesquisa Megacity foi pioneira também em mapear não apenas os dependentes de álcool, mas os que estão na categoria “abusadores”, fase anterior ao vício propriamente dito.

“Os usuários abusivos, por exemplo, já podem ter alterações em alguns exames clínicos provocados pela bebida, podem ter faltado muitos dias no trabalho devido à ressaca ou mudado os planos de vida por causa do álcool. Mas eles não sofrem de abstinência ou compulsão, duas características essenciais nos dependentes químicos”, explica Camila.

Se tiverem acesso ao acompanhamento terapêutico na fase de abuso – antes da transição para a dependência – estas pessoas podem até ser submetidas a um novo paradigma de tratamento para o álcool: uma relação saudável com o álcool, na qual o consumo não é totalmente banido da vida social.

“Os dependentes nunca mais podem beber, não é indicado nenhum gole. O consumo é zero. Já os abusadores, em alguns casos, podem voltar a beber socialmente”, diz a pesquisadora, lembrando que alguns chegam à etapa da dependência sem passar pelo abuso e alguns abusadores nem chegam à categoria dependente, apesar de sofrer problemas de saúde decorrentes do uso frequente da bebida.

Segundo a pesquisa, dos 6% de mulheres entre 18 e 24 anos que apresentam problemas com o álcool, 5,4% estão no padrão “abuso” e 0,6% no “dependentes”. Dos 27,6% de homens entre 45 e 54 anos computados no uso nocivo, 17,6% são abusadores e 10% estão na fase da dependência etílica.

Alice e Manuel fazem parte do segundo grupo e jamais poderão voltar a beber. Para ambos, as diferentes etapas da vida estão traçando rumo distintos à estrada da recuperação. Ela foca nas coisas que deixou de viver por causa do álcool.

“Nunca dancei uma música sem estar bêbada, não consegui terminar nenhuma faculdade, não tenho um livro de preferência porque também não consegui concentração para ler”.

Manoel, por sua vez, olha para o que deixou no caminho. “Meu filho, meu emprego, minha dignidade, minha casa, minhas conquistas, tudo ficou perdido.”

Felizmente, a disposição para seguir é compartilhada pelos dois. Alice quer saborear tudo que ainda está por vir. Manoel relembrar o gosto das vitórias que já teve.

*** IG.

MÃES ADOTIVAS TÊM DIREITO A SALÁRIO MATERNIDADE...


FONTE: ANNETTE SCHWARTSMAN, COLABORAÇÃO PARA A FOLHA (www1.folha.uol.com.br).

Mães adotivas acabam de conquistar o direito a salário-maternidade de 120 dias, independentemente da idade da criança. Até o mês passado, o benefício durante toda a licença só era concedido a quem adotasse crianças menores de um ano.

"A criança adotada com mais idade é a que mais precisa do pai e da mãe e acontecia o inverso", diz o advogado Carlos Berlini, presidente da Comissão Especial de Direito à Adoção da OAB-SP.

O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) deve recorrer da decisão, que foi emitida pela Justiça Federal de Santa Catarina e é válida para todo o país.

De acordo com Berlini, estima-se que existam mais de 50 mil crianças abrigadas em quase 3.000 instituições no Brasil. Só no Estado de São Paulo são cerca de 7.000 menores em 700 abrigos.

As leis da adoção, instituídas em 2009, preveem que irmãos devem ser entregues preferencialmente a mesma família e que as informações sobre crianças para adoção e famílias dispostas a adotar serão reunidas em um banco de dados, o Cadastro Nacional de Adoção (CNA).

Quem quer adotar é inscrito em dois sistemas: o do cadastro nacional e o das varas de infância e juventude do local onde mora. Na inscrição, a pessoa diz se aceita crianças de outros Estados

Hoje, há mais de 30 mil pretendentes à adoção no CNA, segundo o Gaasp (grupo de apoio à adoção).

Na opinião de Berlini, o cadastro não tem funcionado como deveria. "Como fazer alguém do interior do Nordeste vir adotar uma criança no Sul sem nenhum subsídio?"

De acordo com ele, até agora foram feitas menos de 700 adoções pelo CNA desde 2008 --só no Estado de São Paulo, em 2011, foram processadas 3.450 adoções pelas varas de infância e juventude.

Segundo a lei, um menor deve ficar em uma instituição por no máximo dois anos, o que nem sempre acontece. "A demora da Justiça faz com que um processo de adoção possa durar de dois a três anos", diz o advogado Reinaldo Amaral de Andrade.

USO DE DROGAS PODE DEIXAR DE SER CRIME...



FONTE: *** TRIBUNA DA BAHIA.

A comissão de juristas que está elaborando projeto de reforma para o Código Penal aprovou ontem proposta para diferenciar na lei o tráfico do consumo pessoal de entorpecentes. Pela proposta aprovada, as pessoas que forem flagradas com quantidades pequenas, que sirvam para consumo próprio por até cinco dias, não podem mais ser presas.

DESCRIMINALIZAÇÃO - Na prática, a sugestão dos juristas representa a descriminalização do uso de drogas no país. A proposta prevê ainda que a autoridade sanitária irá regulamentar posteriormente a quantidade que poderá ser enquadrada como consumo próprio, dependendo de cada tipo de droga.

Se a pessoa for flagrada vendendo substâncias entorpecentes, independente da quantidade que possua, será enquadrada como traficante e presa. Nesse caso, a pena proposta pelos juristas será de cinco a dez anos de prisão, e não mais até 15 anos como na lei atual.

Atualmente, cabe aos juízes interpretar se a quantidade de droga apreendida com a pessoa caracteriza crime de tráfico ou consumo pessoal. Pela proposta do novo Código Penal, a lei irá determinar essa quantidade para pacificar as decisões judiciais e garantir que o usuário não seja mais considerado criminoso.

USO OSTENSIVO - Os juristas decidiram, por outro lado, sugerir prisão de seis meses a um ano, além de multa, para punir o uso ostensivo de drogas. Isso depois de intenso debate e a manifestação de um dos integrantes de que não gostaria de ser constrangido, ao lado de seu filho, por cena de consumo público de droga.

A punição será dirigida a quem usar ostensivamente substância entorpecente em locais públicos nas imediações das escolas ou em outros locais de concentração de crianças e adolescentes. A medida também foi prevista para atingir a pessoa que consumir drogas na presença de crianças, mesmo em ambiente privado.

PRÓXIMOS PASSOS - Caso a proposta dos juristas seja aprovada pelo Congresso Nacional posteriormente, os usuários poderão até cultivar plantas como a maconha para uso pessoal.

Para isso, no entanto, é preciso que o texto do anteprojeto do novo código, que será entregue ao presidente do Senado José Sarney no dia 25 de junho, seja aprovado pelo Senado e depois pela Câmara dos Deputados.


*** As informações são da Agência Brasil.



MISS BUMBUM ESTAMPA CAPA DE REVISTA ESPANHOLA...



FONTE: CORREIO DA BAHIA.

A moça aparece exibindo o seu bumbum, eleito o mais bonito do Brasil em competição.

A Miss Bumbum Brasil, Rosana Ferreira, está na capa da revista espanhola "Shock Magazine". A moça aparece exibindo o seu bumbum, eleito o mais bonito do Brasil em competição

Posar para revistas masculinas não é novidade para a gata, que saiu na "Sexy" do mês de janeiro. Em entrevista à publicação, ela disse que se garantia na cama. "Acho que faço bem um pouco de tudo. Nunca recebi reclamações", afirmou Rosana.
                
Na ocasião, ela também revelou os lugares mais inusitados em que já fez amor. "Numa praia cheia de gente. Eu estava com meu ex e a gente fez escondido atrás de uma pedra. Já transei também sentada no colo do cara, enquanto ele dirigia. Mas de noite, com a rua vazia e ele dirigindo devagarzinho", revela.

USO DE CÉLULAS-TRONCO DO CORDÃO UMBILICAL...


FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

Com o avanço das pesquisas com células-tronco foi possível descobrir que as células-tronco do cordão umbilical e placentário (SCUP) colaboram com a cura de mais de 80 enfermidades que, até então, possuíam tratamentos extremamente difíceis.

A grande vantagem das células-tronco encontradas no cordão umbilical e na placenta é que elas não sofreram nenhum tipo de interferência (medicamentos, estresse, tempo, entre outros), sendo denominadas “virgens” e, portanto, com 100% de compatibilidade com o seu doador.

Além de ajudar no tratamento de doenças sérias como: linfomas, anemias, leucemias, etc., as células-tronco SCUP são fáceis de coletar e não oferecem nenhum risco ou dor para a mamãe ou para o bebê. A coleta pode ser feita tanto em partos normais como em cesáreas.

Após a retirada de células-tronco do cordão umbilical de seu bebê, há duas opções: armazenar em bancos privados ou doar para bancos públicos, ambas sendo válidas para ajudar pessoas que necessitam de tratamento. Nos bancos privados, você receberá as células-tronco assim que necessário, sendo totalmente compatível, já nos bancos públicos, haverá uma fila de espera até que encontrem uma compatibilidade para o seu organismo.

A conscientização dos pais sobre a coleta e armazenamento de células-tronco do cordão umbilical é fundamental para que este novo meio cresça e ajude a salvar cada vez mais vidas.

“O sangue do cordão umbilical é muito importante para o tratamento e pesquisas de muitas enfermidades, por isso não deve ser jogado fora. Mesmo que a pessoa não tenha condições financeiras de armazenar num banco privado ela tem a chance de doar para o banco público”, afirma a Dra. Adriana Homem, médica responsável técnica do Banco de Cordão Umbilical (BCU Brasil).

Preocupação e cuidado com seu filho nunca é demais, portanto procure se informar sobre o assunto e ajudar no tratamento de diversas doenças.

MÉDICOS FEDERAIS FAZEM PARALISAÇÃO NOS DIAS 5 E 6 DE JUNHO...



FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Categoria protesta contra MP que reduz tabela salarial.

Os médicos federais fazem paralisação nos dias 5 e 6 de junho para protestar contra a Medida Provisória 568/12, do governo, que altera planos de carreira, tabelas salariais e de gratificação da categoria. A decisão foi tomada em assembleia segunda-feira (28) pelo Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed).

De acordo com Francisco Magalhães, do Sindimed, os médicos baianos também farão uma delegação para acompanhar uma audiência pública sobre o caso em Brasília. A ministra do Planejamento Miriam Belchior deve participar da audiência.

O departamento jurídico do sindicato também está analisando o caso. "Vamos fazer consultas a nível federal para saber se é possível buscar a inconstitucionalidade desta MP", explica.

Na terça-feira, os médicos têm uma reunião com o Secretário da Saúde do Estado da Bahia, Jorge Solla,sobre a incorporação ao salário base da GID em seu valor máximo e aconstrução de um novo plano de carreira para os médicos ligados à Sesab. Na quarta à noite, o Sindimed tem nova assembleia para discutir as propostas da Sesab.

MEDIDA PROVISÓRIA.

A MP foi publicada pelo governo federal no dia 14 de maio e reduz em 50% as tabelas salariais de todos os médicos civis do serviço público federal, se estendendo ainda a aposentados e pensionistas.

Segundo o Ministério do Planejamento, é preciso equiparar a tabela dos médicos às tabelas dos demais profissionais de nível superior.

EM VEZ DE FOGÃO, AMERICANO COZINHA SUAS REFEIÇÕES COM O CALOR DO SOL...



FONTE: Globo.com, TRIBUNA DA BAHIA.
Em vez de fogão, o norte-americano Paul Barth cozinha quase todas as suas refeições com o calor do sol. Segundo reportagem da emissora de TV "KCRA", Barth prepara a comida sob o sol há quase 24 anos.

Barth, que mora em Sacramento, no estado da Califórnia (EUA), também dá um curso que ensina as pessoas a usarem o calor do sol para cozinhar.

DIÁRIO OFICIAL PUBLICA LEI QUE CRIA BANCO DE DNA DE CRIMINOSOS...


FONTE: *** CORREIO DA CORREIO.

A proposta visa a instituir no Brasil uma unidade central de informações genéticas, gerenciada por uma unidade oficial de perícia criminal.

A lei que cria um banco nacional de DNA para auxiliar na elucidação de crimes violentos foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada nesta terça-feira (29) no Diário Oficial da União. A proposta, de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), visa a instituir no Brasil uma unidade central de informações genéticas, gerenciada por uma unidade oficial de perícia criminal.

Esse banco de material reúne vestígios humanos como sangue, sêmen, unhas e fios de cabelo deixados em locais de crimes que poderão ser usados pelas autoridades policiais e do Judiciário nas investigações. Também fará parte do banco o material genético de criminosos condenados por violência dolosa, quando há intenção de praticar o crime.

Todos os dados coletados serão sigilosos e os perfis genéticos deverão seguir normas constitucionais e internacionais de direitos humanos. Segundo a lei, as informações obtidas a partir da coincidência de perfis genéticos deverão ser consignadas em laudo feito por perito oficial devidamente habilitado.

Segundo o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais do Departamento de Polícia Federal (APCF), Hélio Buchmüller, a proposta é uma reivindicação antiga dos peritos criminais federais. “A gente [os peritos criminais] vem orientando setores do governo há oito anos para a criação dessa ferramenta. Temos a possibilidade de implementá-la, mas necessita de amparo legal.”

Atualmente, vários países, como os Estados Unidos, o Canadá, a França, a Alemanha, o Japão e a Austrália, usam banco de dados genéticos como ferramenta em investigações criminais. Para Buchmüller, o Brasil ainda está muito atrasado em relação a isso. “Os principais países do mundo aplicam porque têm a avaliação do bem que essa ferramenta traz. Ela salva vidas, evita que pessoas sejam mortas, estupradas e que pessoas sejam erroneamente acusadas.”

De acordo com o advogado criminalista e ex-diretor do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Alberto Toron, a lei representa um grande avanço, pois permitirá identificar com mais segurança pessoas que praticaram crimes, bem como evitar que inocentes sejam punidos. “Estamos avançando no campo da polícia científica, utilizando avanços tecnológicos para permitir identificar os autores de crimes graves e violentos, e, com isso, minimizar os erros judiciais.”

O prazo para a lei entrar em vigor é 180 dias.

*** As informações são da Agência Brasil.

COM CRMINALIDADE EM BAIXA, NOVA YORK COMEÇA A VENDER SUAS PRISÕES...




FONTE: Globo.com, TRIBUNA DA BAHIA.

Vende-se uma propriedade, no Vale do Hudson, com garagem para 16 carros, um celeiro para porcos e centenas de metros do lago. Outra, também a venda, conta com 69 hectares à beira-mar na costa oeste de Staten Island, um ginásio de dois andares, campo de beisebol e um pavilhão ao ar livre.

Em comum, além das enormes dimensões, os dois anúncios indicam uma nova tendência do governo de Nova York: depois de cortar custos pelos meios tradicionais, como o congelamento de salários, o governador Andrew Cuomo está embarcando em um esforço menos convencional: vender suas antigas prisões.

Graças às menores taxas de criminalidade, aos novos programas que permitem a libertação antecipada de infratores não-violentos e ao desmantelamento das leis rígidas contra as drogas, o estado tem um excesso de vagas penitenciárias. A situação em Nova York, reflete a mudança de atitudes nacionais para a política de justiça criminal: o número de presos em todo o país caiu em 2009 e 2010, pela primeira vez em pelo menos três décadas, segundo o Departamento Federal de Estatísticas da Justiça.

Antecessor a Cuomo, o governador David Paterson já havia fechado três prisões quando começou a enfrentar problemas orçamentários. Em seu primeiro discurso na Assembleia Legislativa, Cuomo declarou que as prisões não eram “um programa de emprego” e anunciou o fechamento de sete prisões estaduais das 67 restantes, removendo 3.800 camas penitenciárias do estado.

No ano passado, Cuomo formou a primeira equipe para o fechamento das unidades prisionais, composta por comissários que se reúnem semanalmente para ir de propriedade em propriedade buscar o que mais que pode ser vendido. “Em vez de gastar milhões com a manutenção de instalações que não precisamos, salvamos milhões de contribuintes e abrimos novas oportunidades de investimento em comunidades em todo o estado", disse Howard B. Glaser, diretor da operação.

Entre as facilidades para funcionários, a equipe está considerando vender 23 residências estatais para superintendentes de prisão. Algumas bastante generosas: uma mansão em Auburn, a ser leiloada neste verão, tem 8.850 metros quadrados, oito quartos, seis banheiros, um jardim pequeno e uma garagem do tamanho de um celeiro.

Mas uma penitenciária é, de longe, o imóvel mais difícil a ser vendido no mercado. Algumas são muito caras para serem mantidas ou demolidas; outras estão em áreas rurais, onde o valor imobiliário é muito baixo:

“É um edifício inteiro estático. Quem quer comprar uma prisão, você conhece?” questiona Harold Vroman, presidente do conselho de supervisores em Schoharie County, onde Cuomo desligou no ano passado uma penitenciária de segurança mínima com 100 leitos.

“A única possibilidade seria usar o terreno para o próprio governo ou para militares”, opina Fred Macchia, corretor imobiliário em Roma. “Não se pode construir um hotel, nem um complexo de apartamentos. Seriam necessários milhões de dólares para a obra. Quem vai fazer isso? O Estado não vai. Eles estão tentando se livrar delas”.

JUSTIÇA DETERMINA QUE GOVERNO PAGUE SALÁRIOS CORTADOS DOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL...




FONTE: CORREIO DA BAHIA.

O governo do Estado terá 10 dias para recorrer da decisão da Justiça, que determinou o pagamento imediato dos salários do mês de abril e maio.

Em uma assembleia realizada na manhã desta terça-feira (29), os professores da rede estadual decidiram pela continuidade da greve, que já dura 48 dias. De acordo com o diretor de imprensa do Sindicato dos Professores Estaduais, Nidaldino Felix, a categoria ainda conseguiu uma liminar da Justiça que determina o pagamento imediato dos salários do mês de abril e maio. O governo do Estado terá 10 dias para recorrer da decisão.

Está marcada para esta quinta-feira (31) uma caminhada dos professores da rede estadual do bairro da Ondina até o Farol da Barra. Ainda de acordo com Nidaldino Felix, a categoria ainda devem receber no aeroporto de Salvador o governador Jaques Wagner, neste domingo (3).

Outra assembleia para discutir os rumos do movimento está marcada para a próxima terça-feira (5), em frente à Secretaria da Educação.

48 DIAS DE GREVE.

A categoria exige que o governo pague aos professores da rede estadual o reajuste de 22,22% previsto em acordo assinado ano passado. Entretanto, o Executivo concedeu o aumento sugerido apenas para um quadro especial – que reúne os professores do chamado magistério. Os demais recebem 6,5%, igual a todos os servidores do estado.

Mais de 1 milhão de estudantes estão sem aula em toda a Bahia, e a Secretaria de Educação estima que as escolas da rede estadual estão funcionando normalmente em 230 municípios baianos.

REDE PARTICULAR.

A partir desta terça (29), não serão só os alunos da rede estadual que enfrentarão os problemas para o ano letivo com greves. O presidente do Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-BA), Allysson Mustafá, disse que, após mais uma rodada de negociação, os professores da rede particular decidiram paralisar as atividades a partir de hoje.

“Não houve avanço. O sindicato patronal manteve a proposta deles, mas a greve já está decretada”, destacou Mustafá, após audiência com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino (Sinepe-BA), no Itaigara. A categoria reivindica reposição salarial de 4,88% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais ganho real de 10%.

“Essa seria a proposta ideal, mas os empresários só querem dar aumento de 5%. É muito baixo. Praticamente, não há ganho real”, emendou Mustafá. Hoje, às 8h, está prevista assembleia no Teatro Jorge Amado, na Pituba.

Segundo o sindicato dos professores, serão apresentado os resultados das negociações de ontem e serão definidos os rumos do movimento. “Temos uma estimativa de 20 escolas que pararam. Oficina, Anchieta, Mendel, Módulo, Portinari, Isba e Marista, entre outras”, finalizou Mustafá.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

DOENÇAS PROVOCADAS PELO FUMO...




FONTE: Noemi Flores REPÓRTER, TRIBUNA DA BAHIA.

No “Dia Mundial sem Tabaco”, na próxima quinta-feira, profissionais de saúde convocam a sociedade para um momento de reflexão sobre o fumo.

Profissionais de saúde alertam para os vários males que o cigarro pode provocar: doenças como o infarto, o derrame, a isquemia arterial, o enfisema pulmonar e até mesmo, o câncer (não só no pulmão como em todos os órgãos do corpo) e, recentemente, os médicos concluíram que fumantes ficam mais propensos à osteoporose.

Embora as doenças cardíacas façam parte do processo de envelhecimento do ser humano, a utilização do cigarro no decorrer da vida, associada a uma alimentação rica em gorduras, “predispõe a aumentar as chances de a pessoa vir a ter estes problemas mais cedo”, adverte o cardiologista Júlio Braga, coordenador do Serviço de Cardiologia da URNC - Unidade de Recuperação Neurológica e Cardiológica, do Hospital Espanhol .

O especialista explica que não são somente as doenças cardiológicas como o infarto, o derrame cerebral, o enfisema pulmonar e a isquemia arterial que se possa relacionar com o uso abusivo do fumo. O câncer não só do pulmão como em outros órgãos tem a ver também com o cigarro. “A fumaça destrói o pulmão, levando ao enfisema e também a outros órgãos do corpo humano”, afirmou o médico.

Em relação às pessoas que não fumam, embora existam leis em quase todo o país para impedir o uso de cigarro em locais fechados, mesmo assim, há momentos que têm que enfrentar a fumaça alheia, os chamados fumantes passivos. O cardiologista alerta que é como se eles fumassem um cigarro por dia, caso permaneça durante o dia em meio à fumaça de cigarro.

“Tem que se proteger, porque acaba fumando também ao inalar, o que significa que corre o risco também de ter os mesmos problemas de saúde ocasionados pelo uso do cigarro”, concluiu.

O médico Júlio Braga concorda com pesquisa do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) que aponta fumantes propensos à osteoporose devido à absorção do cálcio, mineral essencial na composição dos ossos, que pode ficar comprometida na presença da nicotina no organismo.

“A nicotina inibe a produção de osteoblasto, célula responsável pela produção óssea. Já o monóxido de carbono, principal substância do cigarro, é extremamente venenoso, pois reduz em até 15% a capacidade do sangue de transportar oxigênio.

A diminuição dos níveis de oxigênio no organismo reduz a densidade dos ossos, tornando-os mais frágeis”, esclarece o ortopedista Leonardo Rocha, do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into).

PROPENSÃO À OSTEOPOROSE.

O médico prossegue, explicando que em decorrência do cigarro, os fumantes ficam mais propensos à osteoporose, doença caracterizada por ossos mais finos devido à perda de minerais e, consequentemente, mais suscetíveis a fraturas.

“A baixa resistência dos ossos prejudica a recuperação depois de uma cirurgia e torna mais lenta a reação do organismo a tratamentos médicos. O fumo retarda a cicatrização afetando toda a cadeia inflamatória. Fumantes que sofrem fraturas ósseas têm tempo de recuperação 60% mais longo do que pessoas que não fumam”, argumenta Rocha.

De acordo com o ortopedista “a deficiência óssea acentua ainda a possibilidade dos fumantes adquirirem problemas na coluna vertebral e os deixa mais sujeitos à amputação de membros, em função de um distúrbio no sistema circulatório que gera coágulos dentro do vaso sanguíneo”, advertiu. Dados do Ministério da Saúde apontam o fumo como responsável por 200 mil mortes por ano no Brasil. Depois da hipertensão, o cigarro é a segunda maior causa de morte do mundo.

HÁBITOS SAUDAVÉIS ADIAM PRIMEIROS SINTOMAS DO ALZHEIMER, DIZ NEUROCIENTISTA...


FONTE: Do UOL, Em São Paulo (noticias.uol.com.br).

Doença que se torna mais frequente conforme as pessoas vivem mais, o mal de Alzheimer afeta, hoje, cerca de 34 milhões de pessoas no mundo todo. Evitar o problema infelizmente não é possível, ainda. Mas, com mudanças de hábitos, é possível adiar por muitos anos o aparecimento dos sintomas. É o que afirma o neurocientista e professor de psiquiatria Gary Small, que esteve em São Paulo esta semana para falar sobre os fatores de proteção ao cérebro.

Diretor do Centro de Pesquisa em Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia e autor de inúmeros artigos e livros sobre o tema, Small e sua equipe desenvolveu programas que envolvem treinamento mental e mudanças no estilo de vida que têm resultados consistentes na prevenção das demências.

Além de exercitar os neurônios, praticar atividade física é fundamental para evitar o envelhecimento do cérebro. O neurocientista também conta que determinados nutrientes têm efeito protetor, como os antioxidantes presentes no café e no suco de romã, assim como as gorduras do tipo ômega 3, frequentes em peixes de águas frias, nozes e linhaça.

MULHER É CONDENADA A INDENIZAR EX POR TRAIÇÃO...




FONTE: AGÊNCIA ESTADO (noticias.uol.com.br).

Uma mulher de Nanuque, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, foi condenada a indenizar o ex-companheiro porque, além de traí-lo, fez piadas sobre o desempenho sexual do homem para os colegas da empresa onde ambos trabalham. A servente industrial terá que pagar R$ 8 mil por danos morais por expor o homem a "situações vexatórias".

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), o casal se conheceu no trabalho e viveu junto por dez anos, mas a mulher começou a trair publicamente o companheiro com um instrutor de autoescola. A traição levou o casal a se separar, mas, de acordo com a ação, a mulher ainda passou a fazer "comentários negativos e depreciativos" sobre o ex-companheiro, dizendo para os cerca de 60 a 70 pessoas do setor onde trabalham que ele tinha "pênis mole", "não dava mais nada na cama" e "deitava e dormia".

A "humilhação" foi confirmada por pelo menos duas testemunhas ouvidas pela juíza Patrícia Bitencourt Moreira, da 2ª Vara de Nanuque, que condenou a mulher a pagar R$ 5 mil ao ex por entender que o homem foi "lesado em sua honra" pela traição pública e pelos comentários "absolutamente depreciativos" que "naturalmente causaram inegável dor e constrangimento" ao autor da ação.

O homem recorreu ao TJMG pedindo o aumento da indenização, enquanto a mulher solicitou ao Judiciário que anulasse a sentença de primeira instância alegando que, apesar de ter traído o companheiro, causou apenas "meros dissabores" pelo "relacionamento fracassado".

Para o desembargador Gutemberg da Mota e Silva, da 10ª Câmara Cível do TJMG, porém, a própria traição é um "escárnio" e "vilipêndio ao companheiro", além de uma "ofensa às instituições e até mesmo ao dogma religioso" e caracteriza uma "ofensa", agravada pelos comentários que causaram "angústia, decepção, sofrimento e constrangimento" ao rapaz. Os desembargadores Veiga de Oliveira e Mariângela Meyer concordaram com o relator e aumentaram o valor da indenização. A advogada da mulher, Suzi Patrice Aguilar, não foi encontrada no seu escritório em Nanuque para falar sobre o caso.

ABGLT VÊ DISCRIMINAÇÃO A TRAVESTI EM ANÚNCIO DE CERVEJA...



FONTE: Terra, TRIBUNA DA BAHIA.

A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis, e Transexuais (ABGLT) enviou um comunicado ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) solicitando a imediata retirada do ar do comercial "Festa de São João", da empresa Nova Schin. Por meio de nota, a associação afirma que "a população de travestis é entre as mais discriminadas no Brasil e que o comercial contribui para referendar e banalizar essa discriminação, ridicularizando a personagem travestida".

O comercial mostra uma Festa de São João onde um homem supostamente se apaixona por uma mulher, mas após fazer uma "análise" percebe que trata-se de um travesti. A ABGLT afirma que "o homem travestido de mulher é objeto de escárnio, piada e deboche", no momento em que o narrador afirma que ele "de noite era Maria e de dia era João".

No comunicado, a associação afirma que "para entender nosso posicionamento, bastaria ridicularizar a personagem do comercial por causa da cor de sua pele ou por causa de sua raça, para perceber que o conteúdo é discriminatório". E ainda diz entender que "é preciso ter bom humor, mas não se deve utilizar-se da fragilidade de uma população para vender um produto. Isto não é condizente com o preceito constitucional da dignidade humana".

O Terra entrou em contato com a Schincariol, produtora da cerveja Nova Shin, mas ainda não obteve um posicionamento da empresa em relação ao comunicado da ABGLT.

TERAPIA POLÊMICA USA VITAMINA ‘D’ EM DOSES ALTAS CONTRA ESCLEROSE MÚLTIPLA...



FONTE: DÉBORA MISMETTI, EDITORA-ASSISTENTE DE "CIÊNCIA+SAÚDE" (www1.folha.uol.com.br).

Há quase três anos o paulistano Daniel Cunha, 26 anos, acordou com metade de seu rosto dormente. Foi trabalhar, voltou para casa e achou que a sensação ia passar. Não só não passou como piorou.

Foi ao hospital, fez exames e, depois de algumas consultas, recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla. O mal é autoimune, causado pelo ataque ao revestimento dos neurônios pelo sistema imunológico da própria pessoa.

Desde 2010, Cunha abandonou o tratamento convencional, com injeções de interferon, remédio que controla a ação inflamatória da esclerose, mas causa efeitos colaterais como febre e mal-estar.

Ele passou a tomar todo dia uma dose alta de vitamina D, prescrita pelo neurologista Cícero Galli Coimbra, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O tratamento não é reconhecido pela maioria dos especialistas, que o consideram experimental.

Isso não impediu Cunha de usar a vitamina. Ele ficou tão satisfeito que realizou, com meios próprios e ajuda de amigos, um documentário de 30 minutos, disponível desde abril no YouTube (youtube.com/watch?v=erAgu1XcY-U), sobre a terapia.

No vídeo, com 18 mil acessos, pacientes de Coimbra falam sobre a vida antes e depois do novo tratamento, e o médico explica a relação entre a vitamina D e a doença.


HORMÔNIO.

Produzida pelo corpo quando a pele fica exposta ao sol, a vitamina D na verdade é um hormônio, apesar de manter o nome consagrado.

É consenso há muito tempo que ela tem papel importante na mineralização dos ossos. "Experimentos vêm mostrando que ele age em vários outros tecidos, especialmente no sistema imunológico", afirma a endocrinologista Marise Castro.

No caso da esclerose múltipla, pesquisas mostram que a prevalência da doença é mais alta em países distantes da linha do Equador, com incidência solar mais baixa, onde a população produz menos vitamina D.

Segundo Coimbra, a suplementação com o hormônio vem sendo testada desde os anos 1980 para reduzir os surtos de esclerose, períodos em que a doença pode deixar sequelas. Para ele, já há evidência suficiente de que as pessoas com a moléstia têm deficiência da vitamina.

"Desde 2003 venho cumprindo o dever ético de corrigir o problema metabólico desses pacientes. Todo médico tem a obrigação de fazer isso", afirma o neurologista.

Até hoje, diz Coimbra, quase 900 pacientes com esclerose múltipla foram tratados. A maioria usa de 30 mil a 70 mil UI de vitamina D ao dia, mas alguns tomam 200 mil.

A dose ideal para a suplementação ainda é motivo de debate. Segundo Marise Castro, a quantidade usual é de 400 a 2.000 UI.

Mas, segundo Coimbra, essas doses não são realistas. "As pessoas com esclerose têm uma resistência genética à vitamina e precisam de doses mais altas."

Os pacientes dele seguem uma dieta sem laticínios e fazem exames periódicos para controlar os níveis de cálcio na urina e no sangue. A vitamina D tem relação com o cálcio, e as doses altas podem causar cálculos renais.

"A intoxicação por vitamina D pode ser grave e leva meses para curar, porque ela se deposita no tecido adiposo", diz a endocrinologista.

Coimbra rebate, citando um estudo que acompanhou pacientes com esclerose tomando vitamina D por sete meses, em doses crescentes, até chegar a 40 mil UI por dia.

                          
Para Maria Fernanda Mendes, membro-titular da Academia Brasileira de Neurologia, não há provas suficientes para receitar a terapia.

"Temos feito exames para dosar a vitamina e repô-la em caso de deficiência, até por conta da demanda dos pacientes, mas não é a recomendação oficial. Como há um tratamento comprovadamente melhor, esse só pode ser usado em pesquisas."

Coimbra diz que não concorda com a realização de estudos controlados em que parte dos pacientes recebam a vitamina e parte, placebo.

"Alguém já fez estudo controlado sobre usar insulina para crianças diabéticas? Não, porque elas iam morrer. Se você tivesse uma filha com esclerose múltipla, que poderia ficar cega em um surto, correria o risco do placebo?"

Coimbra afirma que a relutância dos médicos em aceitar o tratamento vem dos conflitos de interesse com as farmacêuticas. "Há um interesse fabuloso no tratamento tradicional, que custa até R$ 11 mil por paciente por mês."

O conflito de interesses foi um dos motivos que levou Daniel Cunha a fazer o documentário. "O tratamento com vitamina D me custa R$ 50 por mês. É a minha saúde, não é um leilão. Não me interessa se alguém vai ganhar dinheiro com isso. As pesquisas que todo mundo pede nunca vão sair, quem pagaria isso se não as farmacêuticas? Mas as pessoas não precisam ser reféns. A internet é nossa arma."
                              

LÍDERES EM ABUSO DE ÁCOOL SÃO MULHERES JOVENS E HOMENS DE MEIA-IDADE...




FONTE: IG, TRIBUNA DA BAHIA.

Aos 13 anos, Alice virou três doses de pinga de uma vez, para parecer mais velha e descolada na frente dos amigos. Não largou mais a muleta da bebida alcoólica. Aos 56 anos, Manoel bebeu quase três litros de cachaça após perder o emprego e brigar com a mulher. Naquele porre, acredita, firmou o longo casamento com a dependência química.

Ela tão nova, ele na meia-idade. Ambos exemplificam o padrão nocivo de uso de álcool que acaba de ser detectado por uma pesquisa financiada pela Organização Mundial de Saúde. O estudo, chamado Megacity – feito nas Américas e na Europa – foi realizado no Brasil em parceria com o Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). Foram ouvidos 5.037 adultos da região metropolitana de São Paulo.

Os recortes dos dados nacionais sobre dependência de álcool em homens e mulheres foram antecipados com exclusividade ao iG Saúde e revelam percursos diferentes do vício na comparação dos gêneros.

“Enquanto no sexo feminino o maior índice de uso abusivo e de dependência de álcool está na faixa-etária mais jovem (até 24 anos), no recorte masculino esta maioria apareceu mais tarde, após os45”, afirma Camila Magalhães Silveira, autora do estudo no País e coordenadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).

A diferença, inesperada pelos pesquisadores, mostra uma mudança no comportamento da população dependente, já que há duas décadas a maior parte dos abusadores homens também era concentrada em uma fase mais precoce.

No passado, pontuam os especialistas, para cada cinco usuários problemáticos de álcool existia uma mulher na mesma condição. Atualmente, mostra o estudo, a razão comparativa é de 1 para 1. Elas já bebem tanto quanto eles, mas concentradas em fases distintas.

CURVAS OPOSTAS.
Alice, 23 anos, acumula mais de 120 meses de uso descontrolado “de toda e qualquer coisa alcoólica”, está no grupo de 6% de mulheres que antes mesmo dos 25 já apresentam problemas de saúde graves motivados pela bebida. O índice é mais do que o dobro do identificado entre as com mais de 45 anos – nesta parcela a taxa soma 2,9%.

No sexo masculino, entretanto, a curva é inversa. Os jovens com menos de 25 anos que apresentam as sequelas do consumo exagerado de cerveja, destilados e vinho somam 11,1%, contra 27,6% entre os que já completaram ou passaram dos 45 aniversários (16,5 pontos porcentuais a mais).

Em encontro recente com a reportagem, Manoel conta que sempre bebeu, mas só perdeu o controle “quando tinha família e era pra lá de maduro”. Hoje ele tem 63 anos.

A grande diferença entre as faixas etárias de homens e mulheres nas estatísticas de uso problemático de álcool tem algumas hipóteses.

A primeira explicação é fisiológica, e por si só um fator preocupante, aponta a psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) especializada em drogas, Alessandra Dihel.

“A estrutura hormonal delas é mais vulnerável ao álcool, o que faz com que seja mais precoce nelas a fragilidade diante do consumo de álcool. Para ter os mesmos danos que eles, as jovens precisam beber bem menos e por bem menos tempo.”

Outro fator apontado pela psicóloga especialista em dependência química da clínica Maia, Adriana Talarico, é o gatilho para a utilização nociva de álcool.

“No discurso dos homens, a motivação são as frustrações ao longo da vida, um declínio profissional e na produtividade, eles passam a se considerar um fardo à família, questionar as próprias conquistas”, pontua.

“Elas, por sua vez, falam da pressão para começar a vivência. A aceitação no grupo, no mercado de trabalho e também para lidar com as obrigações múltiplas que surgem desde muito cedo.”

A autora do estudo Megacity, Camila Siqueira, traz à tona outra questão: o foco da prevenção.

“É mais recente a aceitação social do uso do álcool pelas mulheres. Antes, elas não bebiam. Com isso, o foco das campanhas preventivas ficou muito centrado nos homens. As mulheres ficaram negligenciadas desta abordagem. Raros são os ginecologistas, por exemplo, que questionam se as suas pacientes bebem, fumam ou usam outras drogas.”

PERDAS E GANHOS.

De acordo com as pesquisadoras ouvidas pela reportagem, quanto mais rápido forem feitas intervenções para evitar o comportamento abusivo, maior é a chance da pessoa afetada de mudar o curso da dependência etílica que pode comprometer o fígado, os pulmões, o coração, a fertilidade, além de aprisionar o usuário aos quadros de compulsão e depressão.

Neste sentido, a pesquisa Megacity foi pioneira também em mapear não apenas os dependentes de álcool, mas os que estão na categoria “abusadores”, fase anterior ao vício propriamente dito.

“Os usuários abusivos, por exemplo, já podem ter alterações em alguns exames clínicos provocados pela bebida, podem ter faltado muitos dias no trabalho devido à ressaca ou mudado os planos de vida por causa do álcool. Mas eles não sofrem de abstinência ou compulsão, duas características essenciais nos dependentes químicos”, explica Camila.

Se tiverem acesso ao acompanhamento terapêutico na fase de abuso – antes da transição para a dependência – estas pessoas podem até ser submetidas a um novo paradigma de tratamento para o álcool: uma relação saudável com o álcool, na qual o consumo não é totalmente banido da vida social.

“Os dependentes nunca mais podem beber, não é indicado nenhum gole. O consumo é zero. Já os abusadores, em alguns casos, podem voltar a beber socialmente”, diz a pesquisadora, lembrando que alguns chegam à etapa da dependência sem passar pelo abuso e alguns abusadores nem chegam à categoria dependente, apesar de sofrer problemas de saúde decorrentes do uso frequente da bebida.

Segundo a pesquisa, dos 6% de mulheres entre 18 e 24 anos que apresentam problemas com o álcool, 5,4% estão no padrão “abuso” e 0,6% no “dependentes”. Dos 27,6% de homens entre 45 e 54 anos computados no uso nocivo, 17,6% são abusadores e 10% estão na fase da dependência etílica.

Alice e Manuel fazem parte do segundo grupo e jamais poderão voltar a beber. Para ambos, as diferentes etapas da vida estão traçando rumo distintos à estrada da recuperação. Ela foca nas coisas que deixou de viver por causa do álcool.

“Nunca dancei uma música sem estar bêbada, não consegui terminar nenhuma faculdade, não tenho um livro de preferência porque também não consegui concentração para ler”.

Manoel, por sua vez, olha para o que deixou no caminho. “Meu filho, meu emprego, minha dignidade, minha casa, minhas conquistas, tudo ficou perdido.”

Felizmente, a disposição para seguir é compartilhada pelos dois. Alice quer saborear tudo que ainda está por vir. Manoel relembrar o gosto das vitórias que já teve.

HC AMPLIA UNIDADE DE CAPTAÇÃO E DE CONSERVAÇÃO DE TECIDOS...



FONTE: DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).

O atendimento a vítimas de queimaduras feito pelo Hospital das Clínicas, em São Paulo, será ampliado com a duplicação da capacidade de processamento do Banco de Multitecidos, que fornece pele e outros substitutos cutâneos para tratamento.

O banco capta, por meio de cirurgia tradicional, a pele de um doador morto com a permissão da família. Depois a prepara e a armazena para ser usada em transplantes futuros. A tecnologia de ponta garante o uso do material por um período que chega a até dois anos.

Atualmente, o HC realiza 530 atendimentos de queimados que são provenientes de várias partes do país.

As obras de ampliação do banco vieram do governo do Estado de São Paulo.

HEMORIO REGISTRA QUEDA DE MAIS DE 60% NAS DOAÇÕES DE SANGUE EM DOIS MESES...


FONTE: Da Agência Brasil, No Rio de Janeiro (noticias.uol.com.br).

O Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro (Hemorio) registrou queda de mais 60% nas doações de sangue nos últimos dois meses. A redução dos estoques pode prejudicar o atendimento às emergências hospitalares, as cirurgias e o tratamento de doenças crônicas. De acordo com a coordenadora do Hemorio, Janine Cardoso, a falta do hábito de doar sangue é a principal causa da redução do estoque do órgão.

“O brasileiro não tem o hábito da doação de sangue. Por isso estamos fazendo campanhas para mostrar às pessoas [a importância das doações] e criar um envolvimento”, disse a coordenadora. Para tentar restabelecer a normalidade dos estoques, o Hemorio promoveu hoje (28) no bairro de Guadalupe, zona norte da capital fluminense, uma campanha para conscientizar a população sobre o assunto. A expectativa é que cerca de 80 bolsas de sangue sejam coletadas no local. A ação, que é itinerante, vem sendo realizada desde o início do ano e atende também a cidades da região metropolitana.

Janine Cardoso lembra que tanto a chegada do inverno quanto as férias do meio do ano podem influenciar os estoques do banco de sangue do Hemorio.

Entre as recomendações para os doadores estão repousar no mínimo seis horas na noite anterior à doação, não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes e não fumar, além de evitar alimentos gordurosos em um período de 4 horas. Pessoas acima de 50 quilos e com idade entre 16 (com autorização do responsável) e 68 anos e que estejam bem de saúde estão aptos a doar sangue.

APÓS DESTRUIR CASA, LENDA DA NATAÇÃO PERDE CARGO EM INSTITUIÇÃO...



FONTE: Terra, TRIBUNA DA BAHIA.

Três vezes medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos, o australiano Grant Hackett (FOTO) começa a ver os prejuízos de uma atitude intempestiva. Após serem divulgadas ontem fotos da sua casa completamente quebrada depois de áspera discussão com sua ex-mulher em outubro do ano passado, foi anunciado que Haccket foi afastado de suas funções na Fundação Allanah e Madeline, que cuida de crianças carentes. A instituição nega que a saída tenha sido causada pela divulgação das imagens, afirmando que o desligamento ocorreu na semana passada.

De acordo com John Bertrand, diretor da fundação, a saída de Haccket foi tomada como parte de uma revisão dos cargos e que o nadador australiano já não participava de campanhas publicitárias como embaixador da entidade desde o incidente em outubro.

"Grant sempre foi muito comprometido em seu papel conosco e agradecemos ele pelo trabalho feito", disse Bertrand à imprensa australiana. O diretor considera este um caso complexo e afirmou que conversa sempre com Hackett desde o incidente em outubro. "Ele disse que tem vários aspectos que as pessoas não sabem do episódio".

Apesar da saída da instituição, a lenda olímpica contou com o apoio dos seus dois empregadores, Westpac e Channel 9. De acordo com o Herald Sun, o Channel 9, inclusive, afirmou que Haccket continua na equipe que participará das transmissões dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

As imagens divulgadas ontem mostram a destruição causada por Haccket na casa que o nadador vivia com a mulher Candice Alley e com as duas filhas gêmeas. Nas fotos é possível ver um piano destroçado, uma porta com a marca de um soco, paredes quebradas e vários objetos revirados pelo local. Candice Alley foi obrigada a chamar a polícia no dia do incidente.

LONDRES 2012 NO TERRA.

O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.

PROFESSORES PARTICULARES COMEÇAM GREVE NESTA TERÇA (29)...





FONTE: CORREIO DA BAHIA.

Professores da rede particular de ensino confirmam paralisação de 24h hoje, mesmo já tendo deflagrado greve para amanhã (29).

Professores da rede particular de ensino confirmam paralisação de 24h hoje, mesmo já tendo deflagrado greve para esta terça-feira (29). A categoria se reuniu com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA), nesta segunda-feira (28), às 14h, na sede da instituição, segundo o diretor do Sindicato dos Professores da Bahia (Sinpro-BA), Allysson Mustafa.

Já nesta terça (29), às 8h, no Teatro Jorge Amado, na Pituba, os professores vão realizar uma assembleia para definir os rumos do movimento. “A greve independe da negociação”, frisa Mustafa. O diretor do Sinpro explica que a paralisação não pode ser vista como início da greve porque existem implicações jurídicas diferentes entre as duas que envolvem, inclusive, aviso prévio ao sindicato patronal e ao Estado.

O presidente do Sinepe-BA, Natálio Dantas, porém, diz que isso não foi feito. “Vou me reunir com o conselho patronal, pela manhã, para decidir se vai haver a mesa de negociação à tarde, já que eles estão confirmando a greve. Os professores têm obrigação estatutária de nos avisar e eles não avisaram nada. Em greve a gente não se reúne”, disse Dantas.

O percentual de aumento reivindicado pelos professores é de 10% do ganho real mais 4,88% de correção da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os empresários, no entanto, ofereceram o reajuste de 5%.

Ao todo, a pauta contém 58 reivindicações, entre elas saúde, segurança e condições de trabalho. “Não tem como fugir. Numa sociedade capitalista burguesa, a valorização do trabalhador é mediante um salário melhor”, diz Allysson Mustafa.

STJ NEGA RECURSO DE CARLINHOS CACHOEIRA EM PROCESSO DE DANOS MORAIS...



FONTE: Do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou nesta segunda-feira (28) o recurso apresentado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira no qual ele pedia uma indenização por danos morais contra o Estado de Goiás e seu então procurador-geral de Justiça, Saulo de Castro Bezerra. A decisão foi do ministro Castro Meira.

Na ação, Cachoeira buscava indenização por declarações veiculadas pela imprensa em dezembro de 2005.

Segundo o texto apresentado no recurso, Cachoeira se disse surpreendido “por notícia cujo conteúdo atacava-lhe cruelmente a honra, e de forma terrível, acusando-o da prática do crime de corrupção, atribuindo a sua pessoa a compra de sentença judicial, contrariando as convenções morais do requerente, maculando sua honra em âmbito nacional”.

Um juiz de Goiás já havia negado o recurso. Cachoeira recorreu então ao TJ (Tribunal de Justiça), que tomou a mesma decisão duas vezes. Para os desembargadores, a notícia dos fatos supostamente delituosos só poderia ser abusiva caso se demonstrasse que o procurador agiu com má fé.

Em sua decisão, o ministro Castro Meira declarou que aceitar o recurso seria uma violação à súmula 7 do STJ, já que exigiria a "reavaliação das provas e fatos".

Cachoeira está preso em Brasília desde fevereiro, quando foi detido pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo. Ele é apontado como chefe de uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás, segundo as investigações.

CUSTO DA CONSTRUÇÃO SOBE 1,3% EM MAIO, INDICA FGV...





FONTE: CORREIO DA BAHIA.

 
Nos últimos 12 meses, a taxa registrada é 7,16%. O INCC-M foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de abril e 20 de maio.

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou em 1,3% em maio, uma alta de 0,47 ponto percentual em comparação com abril (0,83%). No acumulado do ano, o índice apresenta variação de 3,63%. Nos últimos 12 meses, a taxa registrada é 7,16%. O INCC-M foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de abril e 20 de maio.

O grupo mão de obra foi o que mais pressionou o resultado, com variação de 2,22%, um acréscimo de 1,14 ponto percentual ante abril (1,08%). A mão de obra técnica foi o índice com maior elevação, passando de 1,12%, em abril, para 2,54%, em maio. A mão de obra auxiliar (1,96%) e especializada (2,06%) também teve alta em comparação com abril, quando foram registradas as taxas de 1,03% e 1,09%, respectivamente.

Em São Paulo, esse grupo registrou variação de 3,97%. De acordo com a FGV, a alta está relacionada aos reajustes salariais ocorridos em função da data-base. No Rio de Janeiro, a taxa subiu de 4,26%, em abril, para 4,75%, em maio. Em Porto Alegre, houve decréscimo, de 1,13% para 0,52%.

O grupo materiais, equipamentos e serviços registrou redução, passando de 0,58%, em abril, para 0,35%, em maio. O índice materiais e equipamentos (0,35%) apresentou decréscimo de 0,3 ponto percentual ante abril (0,65%). Os quatro subgrupos componentes desse item apresentaram taxas menores: materiais para estrutura (de 0,68% para 0,4%), materiais para instalação (de 1% para 0,35%), materiais para acabamento (de 0,48% para 0,37%) e equipamentos para transporte de pessoas (de 0,4% para 0,04%).

O índice serviços (0,37%), que compõe o grupo materiais, equipamentos e serviços, registrou leve aumento de 0,05 ponto percentual em comparação com abril (0,32%). O subgrupo serviços pessoais (0,73%) registrou a maior alta ante abril (0,38%). O índice de aluguéis e taxas, por sua vez, passou de 0,01%, em abril, para 0,15%, em maio. Serviços técnicos foi o único com decréscimo nesse índice, passando de 0,69% para 0,35%.

O INCC mede a variação em sete capitais. Houve aumento em Belo Horizonte (de 0,09% para 0,23%), Recife (de 0,19% para 0,29%), no Rio de Janeiro (de 2,42% para 2,66%) e em São Paulo (de 0,3% e 2,17%). As cidades de Salvador (de 3,26% para 0,08%), Brasília (de 0,57% para 0,15%) e Porto Alegre (de 0,81% para 0,38%), por sua vez, registraram decréscimos.