sábado, 26 de maio de 2012

ACUSADA DE MATAR O CORONEL UBIRATAN VAI A JÚRI EM AGOSTO...




FONTE: CARLA CEPOLINA, ÚLTIMA INSTÂNCIA.

A advogada Carla Cepolina deve ir a Júri popular no dia 28 de agosto, acusada de matar seu namorado, o coronel aposentado da Polícia Militar Ubiratan Guimarães. O julgamento irá ocorrer a partir das 13h no plenário 7 do Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista. O juiz presidente do caso será Bruno Rochetti de Castro.

Ubiratan Guimarães foi assassinado com um tiro no abdomem, no dia 9 de setembro de 2006, no apartamento dele na capital paulista. O inquérito instaurado pela Polícia Civil de São Paulo concluiu que a Cepolina, namorada do coronel, foi a responsável por sua morte.

Na época da investigação, Carla Cepolina confirmou à polícia que esteve no apartamento do coronel no dia do crime, mas negou ter dado o tiro. Vizinhos afirmaram, em depoimento, que viram a advogada sair do local após o horário em que ele teria sido assassinado.

Carla foi indiciada por homicídio em setembro do mesmo ano, mas o processo contra ela foi arquivado por falta de provas pelo juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri. O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) recorreu e em junho de 2010, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) pronunciou a advogada para que ela fosse a júri popular.

O coronel Ubiratan Guimarães foi o comandante da operação de invasão da Casa de Detenção de São Paulo, que resultou na morte de 111 presos, no episódio conhecido como Massacre do Carandiru. Ele chegou a ser condenado a 632 anos de prisão pela morte de 102 dos 111 presos. Mas em fevereiro de 2006, a sentença original da juíza Maria Cristina Cotrofe foi revertida. O Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu Ubiratan Guimarães por 20 votos a dois.

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