FONTE: MARIANA VERSOLATO, DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
Um relatório divulgado na quinta-feira (24) pela IOF (International Osteoporosis Foundation) sobre a osteoporose na América Latina prevê que a incidência de fraturas de quadril no Brasil crescerá 32% até 2050.
O dado leva em conta o aumento da expectativa de vida da população. Em geral, a osteoporose, que causa o enfraquecimento dos ossos, atinge os idosos --especialmente mulheres pós-menopausa.
Hoje, estima-se que ocorram mais de 121 mil fraturas do tipo por ano no país. Segundo o texto, a doença já atinge uma em cada três mulheres com mais de 50 anos.
As projeções servem como um aviso para as autoridades de saúde do país, já que as fraturas de quadril são uma grande causa de debilidade e morte precoce em idosos.
Para Ben Hur Albergaria, presidente da comissão nacional de osteoporose da Febrasgo (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia), o relatório mostra que a doença é um problema de saúde pública e demanda mais atenção.
"É preciso mudar o conceito de que a osteoporose é uma doença natural do idoso. Ela pode e deve ser prevenida", diz Bruno Muzzi, presidente da Associação Brasileira da Avaliação da Saúde Óssea e Osteometabolismo.
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