sábado, 26 de maio de 2012

DIETA DIFERENCIADA NO TRATAMENTO DO AUTISMO...


FONTE: Noemi Flores REPÓRTER, TRIBUNA DA BAHIA.

Dieta diferenciada sem glúten e caseína auxilia no tratamento do autismo. Esta proposta é defendida pela médica homeopata carioca Geórgia Regina Fonseca, que esteve recentemente em Salvador proferindo a palestra “A Biologia do Autismo: Um novo modelo de tratamento”, convidada pela Associação Bahiana de Medicina.

Adotado nos Estados Unidos nos últimos anos, embora não tenha sido cientificamente comprovado, o tratamento vem demonstrando ótimos resultados porque os médicos em vez de tratar os pacientes com medicações neurológicas procuram analisar o organismo do paciente como um todo, e descobrir a causa do transtorno do comportamento. E aplicam o tratamento biológico que se restringe no uso de substâncias naturais para melhorar o desenvolvimento destas crianças, alimentos específicos, vitaminas probióticas e antiinflamatórios naturais.

Tudo isto porque várias pesquisas mostram que o autista tem um distúrbio imunológico que pode gerar problemas para digerir proteínas como caseína, glúten e alimentos fenólicos além de outros alimentos. Os pesquisadores acreditam que o nível dos componentes achados na origem central do sistema nervoso possam ser os resultados de uma incompleta digestão de alguns alimentos.

Fonseca é pesquisadora em autismo da Federação Brasileira de Homeopatia e Membro do Programa de Homeopatia da Secretaria Estadual da Saúde do Rio de Janeiro e integra o movimento Derrote o Autismo Agora (DAN) dos Estados Unidos, que reúne pesquisadores de diversas universidades.

A médica sinaliza o trabalho na área biomédica e biológica,” temos tentado propor não só para os pais como para a classe médica em geral um novo tripé, com relação ao tripé do autismo.

Nós sabemos, hoje em dia, que o diagnóstico do autismo se vê apenas de uma condição clínica, de uma avaliação clínica, em que nós vemos que aquela criança tem alteração na área social, na comunicação e um padrão restrito de atividades de interesse e juntando esta sintomatologia junto dos vários testes que existem e observação clínica nós damos o diagnóstico de autismo”.

No entanto, a especialista ressalta que “não existe um exame específico, um exame genético que nós possamos detectar. A nossa proposta atual é que não seja um tripé, que seja um banquinho de quatro pés.

Então que esta criança com autismo tem alterações na área social, tem alterações nas habilidades de comunicação, tem um padrão restrito de atividade de interesse, mas tem muitos sintomas orgânicos, sintomas orgânicos que nós pais vemos a cada dia e que muitas pessoas subestimam, sintomas orgânicos que muitos pesquisadores agora na área de autismo têm visto e têm pesquisado e descoberto cada vez mais que são: constipação, diárreia, dor abdominal, gases, refluxo gatroesofágico, fadiga, ansiedade, sono alterado, hiperatividade, insensibilidade para dor e alteração no processamento sensorial”, concluiu. (N.F).


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