FONTE: COLABORAÇÃO PARA A FOLHA (www1.folha.uol.com.br).
Mais de 70% das brasileiras dizem que não conseguiriam viver sem o computador, parcela que sobe para 86% se dessas forem consideradas somente jovens com até 29 anos, segundo uma pesquisa inédita, realizada com mil mulheres de todas as regiões do país.
Segundo o levantamento, feito pelo Grupo Troiano, grande parte das brasileiras recorre a outra pessoa quando se depara com uma dúvida tecnológica: enquanto 22% vão em busca da solução na internet, 23% perguntam ao namorado ou marido e 24% a um filho ou filha.
A dependência de aparelhos tecnológicos é inversamente proporcional à idade das mulheres, segundo o levantamento, feito ora on-line (parte quantitativa) ora pessoalmente.
Dado que os números relativos à relação das mulheres brasileiras com a tecnologia são oriundos de uma enquete virtual, a alta proporção das que dizem ser dependentes do computador não é surpreendente.
Diferentemente dos homens, diz a pesquisa, mulheres usam seus aparelhos não porque gostam, mas porque precisam.
ACUDA!
Entre as mulheres com 55 anos ou mais, mais da metade (55%) recorre a um filho ou uma filha ao enfrentar dificuldades com o manejo do computador, cifra superior à das mulheres com entre 30 e 54 anos (24%) e à das com até 29 anos (1%).
A faixa mais jovem analisada pede ajuda principalmente para o Google: 32% recorrem à internet para resolver um problema informático, 27% ao marido, 11% a amigos, 11% a parentes e 16% a ninguém.
Brasileiras com entre 30 e 54 anos pedem ajuda mais frequentemente ao marido (25%), aos filhos (24%), buscam na internet (21%), a amigos (10%), a parentes (7%) ou a ninguém (9%).
CELULAR.
Outra questão da enquete virtual foi sobre o que sentem as mulheres quando percebem estar fora de casa sem o celular.
Entre as com até 29 anos de idade, 46% sentem vontade de voltar para casa e buscar o dispositivo (ou de fato o faz) e 13% ficam "bastante ansiosa". Outros 38% delas sentem que o aparelho vai fazer falta, mas não se preocupa tanto.
Na faixa entre 30 e 54 anos, 43% têm o sentimento de falta, mas sem demasiada preocupação --ante 53% que compartilham essa sensação em pessoas acima dos 55 anos.
Sentem vontade de ir para casa buscá-lo outros 39% dentro da faixa mediana, fração que cai para 24% nas mulheres acima de 55 anos.
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