FONTE: Naira Sodré, TRIBUNA DA BAHIA.
Passageiros continuam reclamando dos preços nas lanchonetes do aeroporto, em Salvador. Para o engenheiro Luiz Carlos Costa, eles são abusivos. “Acabamos sendo levados pela necessidade”. A professora Mariana Santana teve que se contentar com pequenos lanches, porque saem mais baratos. “Os comerciantes devem achar que quem viaja de avião tem um poder aquisitivo maior, por isso cobram mais.”
Um quilo de alimento custa R$ 40. Uma garrafa de água 300 ml, R$ 3,50; o copo, R$ 2,50; o cafezinho pode chegar até R$ 10.
Fiscalização.
O Procon, órgão vinculado à Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia (CJCDH), iniciou na quinta-feira (10/1), a Operação Aeroporto, em Salvador. A ação teve como objetivo assegurar aos passageiros das empresas aéreas o direito a uma viagem tranquila, com todos os serviços oferecidos de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
Além dos guichês, os fiscais do órgão também estiveram atentos às lojas. Eles visitaram guichês de algumas empresas aéreas, entre elas, a Avianca, Gol e Passaredo.
Segundo o fiscal do Procon Guilherme Moraes, foram encontradas irregularidades como falta de preços visíveis e de registro e validade dos produtos. Os estabelecimentos comerciais foram orientados a regularizar e corrigir o problema.
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