terça-feira, 5 de março de 2013

PRESIDENTE DE CONSELHO DIZ COMO OS IDOSOS DEVERIAM SER TRATADOS NO BRASIL...


FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

O idoso merece respeito. Existe uma necessidade premente em se garantir os direitos da terceira idade. É um erro defender que é preciso pensar em direitos para daqui há 15, 40 anos, quando a pirâmide populacional brasileira estará invertida por conta do grande contingente de pessoas idosas. Temos que lembrar que Salvador é a cidade que tem o maior número de idosos no país.

Essas são posições defendidas pela presidente do Conselho Municipal do Idoso, Lurdes de Fátima Santos Pinto. Segundo ela, por conta das várias dificuldades que o idoso enfrenta nas diversas áreas, principalmente nas da educação, saúde e mobilização, eles são quase invisíveis.

Para Lurdes de Fátima, os idosos são homens e mulheres maiores de 65 anos, pessoas vividas, donas de maturidade, experiência, sabedoria e inteligência para lidar com os problemas diários. “Hoje o idoso é um contribuinte, que após a aposentadoria continua trabalhando. Alguns, por problemas de saúde, terminam permanecendo em instituições de longa permanência. E é preciso voltar à atenção para eles. Eles precisam não só de cuidados com a saúde. Precisam também de uma boa biblioteca, de diversão e de meios de locomoção”, reafirmou.

Entre as suas propostas está a de desenvolver meios para que o idoso também expresse a sua vontade política.

"Temos um grande contingente de idosos que não tem nem a Certidão de Nascimento, nenhum documento, o que o impede de ter acesso a vários benefícios como a Loas – Lei Orgânica da Assistência Social –“Precisamos identificar todas essas pessoas. E neste sentido, o Conselho Municipal do Idoso está mudando de estratégia em suas atuações. O primeiro passo será a sua nova sede dentro do Abrigo D. Pedro II que está em reforma, com previsão de termino ainda este mês de março”, disse ela.

A presidente do Conselho Municipal do Idoso ressalta que as novas propostas estão de acordo com a Política Nacional, que tem como objetivo assegurar os direitos sociais dessa faixa etária, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.

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