FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
O Projeto de Lei 4243/12, do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), obriga as companhias aéreas a transportar gratuitamente órgãos, tecidos e partes do corpo humano destinadas a transplantes.
Pelo texto, o embarque do material dependerá de autorização, identificação e acondicionamento adequado por parte da central de captação.
Bornier argumenta que o sucesso dos transplantes depende de uma série de fatores complexos para funcionar, dentre eles o transporte rápido.
“O transplante envolve recursos humanos aptos e treinados, comunicação rápida, material para a retirada, acondicionamento e conservação dos órgãos, assim como transporte em tempo adequado”, afirma.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mais de 64 mil pessoas estão na fila de transplante no Brasil. Os órgãos mais procurados são rins e córneas, conforme a agência.
Se transportado de forma adequada, um rim pode permanecer por mais de 24 horas acondicionado, antes de ser transplantado, enquanto um coração precisa chegar ao receptor em no máximo quatro horas.
O projeto tramita nas comissões de Seguridade Social e Família; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania; em caráter conclusivo.
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