Aos dez anos, aquele garoto viajou ao interior do país na
companhia da família de um amigo.
Nascido e criado em uma grande metrópole, já havia estado em outras pequenas cidades durante viagens com sua família, mas sempre em breves passagens.
Dessa vez foi diferente.
O convite era para que ele passasse uns dias na casa da avó do amigo, em uma cidadezinha sem grandes atrativos turísticos.
Pela primeira vez teve a oportunidade de vivenciar a rotina de uma vida no interior.
No retorno, a alegria estava estampada nos seus olhos. O sorriso era largo, espontâneo, parecia que tinha a alma leve.
Obviamente que o passeio lhe fizera muito bem. Contou à família alguns episódios divertidos que vivenciara, sempre enfatizando que havia gostado muito da viagem.
Nos dias seguintes ao seu regresso, todas as vezes que surgia uma oportunidade, o garoto comentava sobre a alegria de ter passado alguns dias naquele lugar e que se pudesse, voltaria quantas vezes fosse convidado.
Mas ele mesmo não sabia explicar os motivos para tanto entusiasmo.
Lembrava de outras viagens maravilhosas que havia feito e das quais tinha ótimas recordações, mas nenhuma delas remetia a esse sentimento que agora experimentava.
Passados mais alguns dias, o menino abordou a mãe com certa aflição, pois havia encontrado os motivos de estar encantado com a viagem que fizera e queria dividir com ela a sua descoberta.
Quase que num desabafo infantil, ele disse que havia gostado tanto do lugar que conhecera porque lá era tudo muito simples.
Segundo ele, as pessoas não corriam para todos os lados o dia inteiro. Elas paravam para conversar quando encontravam algum conhecido e ficavam olhando nos olhos umas das outras, com atenção.
Andavam a pé pelas ruas. As famílias almoçavam e jantavam reunidas. E as casas estavam sempre cheias de visitas de parentes e amigos.
A impressão que ficou gravada foi a de que as pessoas não estavam perdendo tempo ao fazer tudo aquilo e sim, aproveitando a vida.
Essa observação, vinda de um olhar infantil, nos leva a uma profunda reflexão sobre a forma como estamos vivendo nas grandes cidades e sobre os valores que estamos passando para nossos filhos.
Sob essa ótica, ele observou o quanto faz bem ao coração uma vida calma, onde há tempo para as coisas mais simples. Vida na qual existem momentos para construir e consolidar os relacionamentos.
É comum vivermos presos aos ponteiros do relógio, não nos permitindo cultivar as coisas simples e importantes.
Por mais que estejamos atarefados e envolvidos com os compromissos assumidos, é indispensável fazermos uma revisão de nossas ações.
Procuremos conduzir as horas com tranquilidade.
Façamos com que nossos dias sejam luminosos, aproveitando-os com sabedoria e transformemos nossas horas em um rosário de bênçãos.
Nascido e criado em uma grande metrópole, já havia estado em outras pequenas cidades durante viagens com sua família, mas sempre em breves passagens.
Dessa vez foi diferente.
O convite era para que ele passasse uns dias na casa da avó do amigo, em uma cidadezinha sem grandes atrativos turísticos.
Pela primeira vez teve a oportunidade de vivenciar a rotina de uma vida no interior.
No retorno, a alegria estava estampada nos seus olhos. O sorriso era largo, espontâneo, parecia que tinha a alma leve.
Obviamente que o passeio lhe fizera muito bem. Contou à família alguns episódios divertidos que vivenciara, sempre enfatizando que havia gostado muito da viagem.
Nos dias seguintes ao seu regresso, todas as vezes que surgia uma oportunidade, o garoto comentava sobre a alegria de ter passado alguns dias naquele lugar e que se pudesse, voltaria quantas vezes fosse convidado.
Mas ele mesmo não sabia explicar os motivos para tanto entusiasmo.
Lembrava de outras viagens maravilhosas que havia feito e das quais tinha ótimas recordações, mas nenhuma delas remetia a esse sentimento que agora experimentava.
Passados mais alguns dias, o menino abordou a mãe com certa aflição, pois havia encontrado os motivos de estar encantado com a viagem que fizera e queria dividir com ela a sua descoberta.
Quase que num desabafo infantil, ele disse que havia gostado tanto do lugar que conhecera porque lá era tudo muito simples.
Segundo ele, as pessoas não corriam para todos os lados o dia inteiro. Elas paravam para conversar quando encontravam algum conhecido e ficavam olhando nos olhos umas das outras, com atenção.
Andavam a pé pelas ruas. As famílias almoçavam e jantavam reunidas. E as casas estavam sempre cheias de visitas de parentes e amigos.
A impressão que ficou gravada foi a de que as pessoas não estavam perdendo tempo ao fazer tudo aquilo e sim, aproveitando a vida.
Essa observação, vinda de um olhar infantil, nos leva a uma profunda reflexão sobre a forma como estamos vivendo nas grandes cidades e sobre os valores que estamos passando para nossos filhos.
Sob essa ótica, ele observou o quanto faz bem ao coração uma vida calma, onde há tempo para as coisas mais simples. Vida na qual existem momentos para construir e consolidar os relacionamentos.
É comum vivermos presos aos ponteiros do relógio, não nos permitindo cultivar as coisas simples e importantes.
Por mais que estejamos atarefados e envolvidos com os compromissos assumidos, é indispensável fazermos uma revisão de nossas ações.
Procuremos conduzir as horas com tranquilidade.
Façamos com que nossos dias sejam luminosos, aproveitando-os com sabedoria e transformemos nossas horas em um rosário de bênçãos.
Olá Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações!
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Desejamos a você e aos seus amores um ótimo final de semana com muita
paz e saúde!
Abraços fraternais. Centro Espírita Caminhos de Luz - Pedreira - SP - Brasil. |
Redação do Momento Espírita. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3829&stat=0.
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