FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
O Plenário do
Senado aprovou o Projeto de Lei 2204/11, do Executivo, que cria a Universidade
Federal do Oeste da Bahia (Ufob), por desmembramento da Universidade Federal da
Bahia (UFBA).
A matéria foi
aprovada, após articulação do senador Walter Pinheiro (PT), que protocolou e
encaminhou pedido de urgência para que o Projeto de Lei fosse votado direto no
plenário.
“A aprovação no plenário encurtou
a tramitação, já que a matéria tinha que ser analisada em outras duas comissões da Casa, no caso a Comissão de
Constituição e Justiça e a Comissão de Educação”, comentou Pinheiro.
Após ter seu pedido de votação da urgência
acatado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), Pinheiro proferiu
no Plenário o parecer favorável, finalizando a votação. Segundo o petista, com
a matéria pronta para ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a
universidade poderá ser estruturada para iniciar suas atividades já no próximo
ano.
“O motivo dessa urgência é para
que a universidade tenha tempo suficiente para se estruturar e, ainda no ano de
2014, garantir aos estudantes do Oeste baiano a oportunidade para o ingresso aos
cursos”, destacou.
Pinheiro lembrou ainda os diversos campi que
serão instalados com a criação da Ufob e a importância para o incremento do
desenvolvimento regional.
A nova instituição terá sede no município de
Barreiras e contará com quatro campi nos municípios de Barra, Bom Jesus da
Lapa, Santa Maria de Vitória e Luís Eduardo Magalhães. Na Ufob, serão
oferecidos 35 cursos de graduação, que deverão atender a 7.930 estudantes.
Para a senadora Lídice da Mata
(PSB), a nova universidade vai proporcionar novos cursos voltados para as
atividades econômicas da região. Lídice teve importante papel
na tramitação do projeto, já que conseguiu reunir os líderes do governo para
assinar e aprovar o requerimento para que a matéria fosse apreciada no Senado.
A senadora também destacou o pronto
atendimento do Ministério da Educação aos pleitos dos senadores baianos,
empenhados em expandir a rede de instituições federais de ensino superior no
estado.
“A aprovação destas duas novas universidades
vão ajudar a tirar a Bahia da condição de segunda pior relação entre a demanda
e a oferta de ensino superior público do Brasil. Há tempos nossa população
reivindicava a instalação de novas unidades que possam vir a atender suas
necessidades de formação profissional, com mais opções de graduação,
pós-graduação e atividades de pesquisa ”, destacou Lídice.
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