FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Para a maior parte dos portadores
de deficiência auditiva, o silêncio, que pode ter diferentes origens, é
definitivo. A perda da audição, de acordo com estudo recente da Organização Mundial
da Saúde (OMS),
atinge cerca de 360 milhões de pessoas no mundo, entre estes, dois milhões de
crianças menores de 15 anos.
Exposição ao ruído excessivo, lesões no ouvido ou na cabeça, envelhecimento,
medicamentos e fatores genéticos estão entre as causas mais comuns.
“A deficiência auditiva pode ser
causada por fatores ambientais, genéticos ou uma combinação de ambos e é um
distúrbio de alta incidência, acometendo cerca de 5% das crianças em idade
escolar e 10% da população adulta, o que a transforma no déficit sensorial mais
comum nos seres humanos. A surdez genética também está entre os fatores mais
corriqueiros e pode ser verificada a partir de um exame genético, coletado com
gotas de sangue”, explica o diretor-médico do DLE (Diagnósticos Laboratoriais
especializados), Armando Fonseca.
“Estima-se que 0,1% das crianças nasça com uma deficiência auditiva profunda
chamada de surdez pré-lingual – também conhecida como surdez pré-verbal – que
pode comprometer o desenvolvimento normal da linguagem”, completa o
especialista em medicina laboratorial.
Auxílio familiar e de
especialistas é fundamental.
A surdez hereditária é causada por
mutação de genes. A forma mais comum é relacionada ao gene GJB2, onde a criança
tem duas cópias do gene afetadas, cada uma originária de um dos pais.
Outra forma é a chamada surdez de herança materna, causada por mutações
genéticas que tornam o bebê predisposto a sofrer uma ototoxicidade, que causa
danos geralmente irreversíveis no sistema auditivo, caso sejam ministrados
antibióticos aminoglicosídeos para tratamento de
uma infecção.
Fonseca destaca ainda a
importância do diagnóstico prematuro do caráter congênito da doença. O
objetivo, segundo o médico, é melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento social do
deficiente auditivo.
“O Teste de Surdez Genética está disponível no DLE pode se feito em bebês,
crianças e até em adultos com perda auditiva. Ele é indicado quando há suspeita
de origem genética. Mas é essencial nos lembramos da importância do acesso
precoce ao diagnóstico - que favorece a indicação do implante coclear - somado
à participação efetiva da família e às intervenções fonoaudiológicas e
psicopedagógicas. A prevenção funciona como uma ferramenta de estímulo ao
desenvolvimento tanto da linguagem quanto da comunicação oral”, orienta o
médico do DLE.
Serviço.
Surdez Genética - Mutação mais Frequente
Preço: R$ 150,00
Atendimento: 4020 8080 ou http://www.exameemcasa.com.br/
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