quinta-feira, 30 de maio de 2013

A PALAVRA SINCERA...

                      

Você sabia que a palavra sincera foi criada pelos romanos?


Eles fabricavam certos vasos com uma cera especial tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes.


Em alguns casos era possível distinguir os objetos guardados no interior do vaso


Para um vaso assim, fino e límpido, diziam os romanos:


Como é lindo! Parece até que não tem cera!


Sine cera queria dizer sem cera, uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes.


Com o tempo, o vocábulo sine cera se transformou em sincero e passou a ter um significado relativo ao caráter humano.


                  * * *


Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações. A pessoa sincera, à semelhança do vaso, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.


Assim, procuremos a virtude da sinceridade em nossos corações. Sim, pois na forma de potencialidade, ela está lá, aguardando o momento em que iremos despertá-la e cultivá-la em nossos dias.


Se buscamos a riqueza do espírito, esculpindo seus valores ao longo do tempo, devemos lembrar da sinceridade, desse revestimento que nos torna mais límpidos, mais delicados.


Por que razão ocultar a verdade, se é a verdade que nos liberta da ignorância?


Por que razão usar disfarces, se cedo ou tarde eles caem e seremos obrigados a enfrentar as consequências funestas da mentira?


Por que razão dissimular, se não desejamos jamais ouvir a dissimulação na voz das pessoas que nos cercam?


Quem luta para ser sincero conquista a confiança de todos, e por consequência seu respeito, seu amor.


Quem é sincero jamais enfrentará a vergonha de ser descoberto em falsidades.


Quem luta pela sinceridade é defensor da verdade do cristo, a verdade que liberta.


                       * * *
Sejamos sinceros, lembrando sempre que essa virtude é delicada, é respeitosa, jamais nos permitindo atirar a verdade nos rostos alheios como uma rocha cortante.


Sejamos sinceros como educadores de nossos filhos. Primemos pela honestidade ensinando-lhes valores morais, desde cedo, principalmente através de nossos exemplos.


Sejamos sinceros e conquistemos as almas que nos cercam.


Sejamos o vaso finíssimo que permite, a quem o observa, perceber seu rico conteúdo.


Sejamos sinceros, defensores da verdade acima de tudo, e carreguemos conosco não o fardo dos segredos, das malícias, das dissimulações, mas as asas da verdade que nos levarão a voos cada vez mais altos.

Por fim, lembremo-nos do vaso transparente de Roma, e procuremos tornar assim o nosso coração.

                          Redação do Momento Espírita.

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier  – Emmanuel.

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