segunda-feira, 27 de maio de 2013

ENZIMAS LIBERADAS POR TUMOR ESTIMULAM ATAQUE AO CÂNCER, DIZ ESTUDO...

FONTE: , (noticias.uol.com.br).

  Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos sugere que enzimas liberadas por células cancerígenas têm a função de proteger o organismo.
Segundo a pesquisa, publicada na revista científica Journal of Biological Chemistry, as enzimas metaloproteinases da matriz (MMP-8) enviam uma mensagem ao sistema imunológico para que ataque o tumor.
Os cientistas, da Universidade de East Anglia (UEA), investigaram como tais substâncias agem em pacientes com câncer de mama.
Eles descobriram que as células cancerígenas que produzem altas doses de MMP-8 não sobrevivem porque essas enzimas alertam o sistema imunológico sobre a localização do tumor, ajudando o organismo a atacá-lo.
Segundo os pesquisadores, pacientes de câncer de mama que produzem boas doses de MMP-8 têm maiores chances de cura.
'Camarada'.
Pesquisas anteriores haviam mostrado que as enzimas MMP-8 provocavam o efeito contrário.
Segundo o pesquisador-chefe do estudo, Dylan Edwards, da Faculdade de Ciências Biológicas da UEA, antes acreditava-se que essas enzimas atuavam como "tesouras moleculares", produzindo dois agentes inflamatórios que danificam estruturas da células, abrindo o caminho para a proliferação do tumor.
"No entanto, agora sabemos que, ao mesmo tempo, as MMP-8 também servem de alerta para o sistema imunológico, que é acionado para atacar o tumor. Isso nos ajuda a entender sua função protetora", disse Edwards.
Medicamentos contra o câncer testados na década de 90 que agiam boqueando essas enzimas não se mostraram eficientes e agora essa pesquisa explica por quê.
Ainda não se sabe exatamente como a enzima produz os dois agentes inflamatórios, o que deve ser investigado em próximas pesquisas.
A médica Emma Smith, da organização Cancer Research UK, diz que o estudo fornece pistas iniciais sobre como a enzima desempenha o papel de "camarada" ao recrutar as células de defesa para lutar contra o câncer.
"Mas as descobertas estão no estágio inicial e mais estudos são necesssários para provar que as enzimas são de fato eficientes no combate aos tumores", diz Smith.
Os fatores de risco do glaucoma são idade a partir dos 40 anos, hipertensão arterial, miopia elevada, raça negra e hereditariedade. Os tratamentos atualmente são diversos, podendo ser feitos por meio de comprimidos, colírio, lasers ou cirurgias. Segundo o Ministério da Saúde, 95% dos tratamentos de glaucoma são feitos em regime ambulatorial, com uso de colírio.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral à doença desde 2011, quando o Ministério da Saúde passou a distribuir colírios para o combate ao glaucoma. Um colírio não genérico custa em média R$ 100.
O glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O portador que não trata a doença começa perdendo a visão periférica. Os danos causados aos nervos não são reversíveis. O arquiteto e urbanista Renato Barbato perdeu a visão por causa da doença. Apesar de ter sido diagnosticado cedo, aos 15 anos, o tipo de glaucoma era grave. Ao todo, ele passou por cerca de doze cirurgias, até que, já com mais de 40 anos, perdeu a visão.
Barbato sempre estudou muito o glaucoma e tirava as dúvidas que tinha com os médicos. Ele fez o tratamento e conseguiu retardar a cegueira. "Tem que cuidar, não desanimar, fazer o que os médicos mandam. Evitar cigarro e bebidas. E não ter a ilusão de que volta, o que perder não volta mais", recomenda para quem tiver a doença.

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