FONTE: www.bolsademulher.com
O uso da substancia pode causar impotência.
Muito comum em ambientes como academias, o uso da
“bomba” se torna frequente na rotina de alguns homens na faixa etária dos 18
aos 25 anos de idade. Fazer os músculos crescerem rapidamente e aumentar a
auto-estima é o objetivo de grande parte deles. Mas muitos ingerem essa
substancia sem se dar conta do prejuízo que ela pode causar no corpo e até
mesmo na mente após o término do ciclo.
O uso de anabolizante interrompe a produção de
testosterona, que é o hormônio responsável, entre outras funções, pelo
desempenho sexual do homem. Ao ingerir anabolizantes, o cérebro entende que o
corpo não precisa mais produzir a testosterona, uma vez que você já está
recebendo, através da “bomba”, uma grande quantidade desse hormônio. Com isso,
após o ciclo da substancia, o corpo demora a responder e iniciar novamente a
produção deste, deixando os homens impotentes sexualmente e muitas vezes,
diminuindo o tamanho dos testículos. Em alguns casos, a inibição da produção
desse hormônio assim como os efeitos colaterais se tornam irreversível.
“Além das alterações da função sexual como, por
exemplo, fazer o homem perder o prazer na “hora H” (grande medo por parte do
sexo masculino), o uso prolongado de anabolizantes pode provocar crescimento
das mamas, lesão no fígado e no rim, inflamar o coração, depressão, distúrbio
psiquiátrico, esterilidade, ansiedade e outros distúrbios psiquiátricos”,
explica ginecologista Poliani Prizmic do Hospital e Maternidade São Luiz.
A ginecologista também explica que o uso dessa
substância está presente também no universo feminino. “As mulheres fazem o uso
dos anabolizantes para as deixaram com poder de liderança maior, aumentando a
auto-estima e o poder de dialogar com mais facilidade. Isso é muito perigoso,
pois durante o uso dos anabolizantes esse efeito pode ser encontrado, mas após
o término, o usuário pode entrar em uma depressão profunda”, esclarece a Dra.
Poliani Prizmic.
“Todo medicamento ou suplemento alimentar deve ser prescrito por um
especialista. As pessoas devem respeitar o físico que elas têm, e nunca
procurar ir além sem orientação médica. Qualquer coisa exagerada se torna
vício. Ir à academia tem que ser um esporte, quando o prazer vai além disso já
é prejudicial à saúde”, finaliza Poliani Prizmic.
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