FONTE: Aline Barnabé, da CBN, CORREIO DA BAHIA.
Ministro
dos Transportes foi o entrevistado nesta segunda do CBN Salvador 1ª Edição.
A dureza na
legislação, o controle do Tribunal de Contas da União (TCU) e a necessidade de
licenças ambientais foram apontadas como impasses na realização de obras na
área de Transporte no País, segundo informou o ministro dos Transportes, César
Borges (PR), durante entrevista a Emmerson José e Alex Ferraz, na segunda-feira
(26), no CBN Salvador 1ª Edição.
O atraso na obra da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) foi justificada pela falta de
projetos executivos, estudos de sondagem e desapropriação, havendo necessidade
de ser reformulada. “Em abril deste ano o faturamento estava em torno de R$ 10
milhões por mês. Hoje atingimos R$ 100 milhões mês e 7 mil operários nas quatro
frentes. Está andando bem, o trecho de ilhéus-Caetité deve ficar pronto até o
final do ano, e em 2014 o trecho Caetité-Barreiras. Falta liberação do TCU,
pois já temos condições de retomar a obra. Será obra estruturante e importante
para a Bahia, e a obra não vai parar”, afirmou o ministro.
Além disso, César Borges falou sobre as duplicações de vias na Bahia que estão
sendo licitadas, como a BR-116, a BR-101 e a BR-324. “Hoje corremos atrás do
prejuízo. Vamos duplicar as vias da BR-116, de Feira de Santana até Serrinha.
Para o Sul a responsabilidade [da duplicação] é da Via Bahia, até o Paraguaçu,
prevista para fevereiro de 2014, e já está atrasada. E a BR-101, queremos
licitar a duplicação até a BR-324 e também até a divisa do Espirito Santo”,
esclareceu o republicano.
Via
Bahia.
A operacionalidade da concessionária Via Bahia foi duramente criticada pelo ministro dos Transportes. César Borges cobrou celeridade nas obras e afirmou que já abriu um processo administrativo contra a empresa. “Temos a concessão da Via Bahia que é problemática, que na cumpre o que o contrato exige. O buraco [na BR-324] tem 90 dias e não há solução de engenharia. Estamos cobrando. Já abri processo administrativo e se ela não responder, ela vai ter problemas com o Governo Federal”, falou ao explicar a necessidade de integração entre União, Estado e Prefeitura. “O Governo do Estado levará o metrô até Aguas Claras. A prefeitura deve resolver os gargalos da Brasil Gás, Pirajá e Valéria”, disse sobre a necessidade de desafogar a BR-324 e o Acesso Norte.
Eleições 2014.
O ministro não se mostrou muito disposto a falar sobre as eleições do ano que vem, deixando para que o debate seja fomentado a partir do mês de junho de 2014. No entanto, disse que é político e, por isso, não pode deixar de se colocar à disposição. “Tem questões pendentes e não dá pra fazer política agora. Vamos deixar lá pro meado do ano que vem para tomar as devidas posições. Sou político, sou técnico, e coloco meu nome à disposição porque estou na política. Não sou candidato, nem deixo de ser. Quem é do mar não enjoa. Quero o melhor para a Bahia”, afirmou.
Sobre a necessidade do PR integrar a chapa majoritária, como desejam o PDT e PP, Borges disse que não há essa posição firmada do Partido Republicano. “O PT é majoritária e tem todas as condições de lançar candidato. Mas não temos essa posição, estamos em aberto. Temos hoje uma aliança e não temos dificuldade de ficar entre uma posição e outra”, explicou.
A operacionalidade da concessionária Via Bahia foi duramente criticada pelo ministro dos Transportes. César Borges cobrou celeridade nas obras e afirmou que já abriu um processo administrativo contra a empresa. “Temos a concessão da Via Bahia que é problemática, que na cumpre o que o contrato exige. O buraco [na BR-324] tem 90 dias e não há solução de engenharia. Estamos cobrando. Já abri processo administrativo e se ela não responder, ela vai ter problemas com o Governo Federal”, falou ao explicar a necessidade de integração entre União, Estado e Prefeitura. “O Governo do Estado levará o metrô até Aguas Claras. A prefeitura deve resolver os gargalos da Brasil Gás, Pirajá e Valéria”, disse sobre a necessidade de desafogar a BR-324 e o Acesso Norte.
Eleições 2014.
O ministro não se mostrou muito disposto a falar sobre as eleições do ano que vem, deixando para que o debate seja fomentado a partir do mês de junho de 2014. No entanto, disse que é político e, por isso, não pode deixar de se colocar à disposição. “Tem questões pendentes e não dá pra fazer política agora. Vamos deixar lá pro meado do ano que vem para tomar as devidas posições. Sou político, sou técnico, e coloco meu nome à disposição porque estou na política. Não sou candidato, nem deixo de ser. Quem é do mar não enjoa. Quero o melhor para a Bahia”, afirmou.
Sobre a necessidade do PR integrar a chapa majoritária, como desejam o PDT e PP, Borges disse que não há essa posição firmada do Partido Republicano. “O PT é majoritária e tem todas as condições de lançar candidato. Mas não temos essa posição, estamos em aberto. Temos hoje uma aliança e não temos dificuldade de ficar entre uma posição e outra”, explicou.
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