A osteoartrose (OA) é o resultado de
vários fatores na disfunção articular e caracteriza-se por degeneração da
cartilagem e simultânea proliferação de tecido ósseo, cartilaginoso e
conectivo.
Dentre várias modalidades de tratamento disponíveis atualmente, a terapia com injeções
intra-articulares de ácido hialurônico (AH) tem demonstrado efeito benéfico no
controle dos sintomas da OA do joelho. O AH, um polissacarídeo da família dos
glicosaminoglicanos, contribui para a homeostase da articulação normal e
apresenta-se em menor concentração e com peso molecular diminuído no líquido
sinovial, nas articulações com OA.
O AH administrado em forma de
injeções intra-articulares pode potencializar os efeitos regenerativos do AH
endógeno sobre a cartilagem articular, restituir a viscoelasticidade do líquido
sinovial, contribuir para a síntese de AH pelos sinoviócitos e prevenir a
degradação de proteoglicanos e fibras de colágeno da matriz extracelular.
Estimula o metabolismo, previne a apoptose dos condrócitos e inibe a degradação
condral e as respostas inflamatórias articulares. Atribui-se a esses efeitos da
terapia com uso de AH não só a sua capacidade de amenizar os
sintomas relacionados à osteoartrose, mas também a sua interferência na
progressão da degeneração articular.
Estudos que comparam a eficiência dos
ácidos hialurônicos de diferentes pesos moleculares foram publicados nas
últimas décadas. Os dados obtidos são discrepantes por causa de seus resultados
e modos de avaliação.
Referências.
OLIVEIRA, M.Z. et al. Efeito dos
ácidos hialurônicos como condroprotetores em modelo experimental de
osteoartrose, Rev. Bras. Ortop, v.49, n.1, p.62-68, 2014.
Por Joyce Rouvier
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