FONTE: Marcela Zanetti, iG São Paulo, TRIBUNA DA BAHIA.
A queda de cabelo, grande preocupação estética
dos homens, ocorre também com as mulheres. Segundo a tricologista Sandra Assis
Maia, 50% das mulheres acima dos 40 anos apresentam algum grau de calvície, que
pode ser causada por questões genéticas, hormonais, nutricionais e até por
estresse.
Quando os fios não caem em grande
volume, mas ainda assim percebe-se a diminuição de volume na cabeleira, o
problema pode ser hormonal. A ação de uma enzima sobre o hormônio testosterona
resulta em outro hormônio mais poderoso, o DHT. “Esse hormônio age sobre os
folículos pilosos, provocando sua diminuição, e consequente afinamento dos
fios”, explica a dermatologista Érica Monteiro.
Se a queda é em grande volume e espalhada pela
cabeça, o caso pode ser outro. “Cirurgias, deficiências nutricionais, regimes
radicais, medicação pós-parto e doenças crônicas podem causar esse tipo de
queda”, conta a dermatologista Maria Bussade. Nessa categoria também se encaixa
o uso indevido de química nas madeixas, que pode levar até à calvície completa.
O estresse, doença da vida moderna,
também pode ter como consequência a queda de cabelo. “O excesso de
responsabilidade que elas têm assumido no seu crescimento profissional pode
aumentar o nível de irritabilidade e provocar a queda dos fios”, comenda
Sandra.
Além disso, outras causas como anemia ou
alterações tireoidianas podem provocar a queda dos cabelos nas mulheres.
Tratamento e recuperação.
A mulher dificilmente perde todos os fios: “hoje temos muitos tratamentos como
a mesoterapia capilar e aparelhos de laser específicos para o cabelo. O uso de
cada um varia de acordo com cada paciente”, diz Maria. Além disso, medicamentos
e suplementos também estão
disponíveis em casos mais leves.
“O tempo que o fio leva para crescer será o mesmo
que o de um ciclo de crescimento normal, ou seja, de três a oito meses” diz
Sandra. Para isso, é preciso seguir corretamente o tratamento indicado para seu
caso, tomando as devidas precauções e não pulando sessões.
É importante também que a calvície seja
identificada em seus primeiros estágios. “Casos graves podem ser
irreversíveis”, alerta Erica. Se as dicas de seu dermatologista forem seguidas
à risca, o fio retornará a crescer como antes.
Por fim, consultar um médico é imprescindível
nos casos de calvície, uma vez que somente ele poderá indicar o melhor
tratamento para cada nível. Isso é ainda mais importante para gestantes e lactantes.
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