quinta-feira, 4 de setembro de 2014

SEGUNDO ESPECIALISTA, CERCAS ELÉTRICAS CLANDESTINAS PODEM CAUSAR MORTE...

FONTE: Chayenne Guerreiro, TRIBUNA DA BAHIA.
“Cercas elétricas clandestinas podem levar a óbito”, disse o especialista em eletricidade, Manoel Nascimento, atribuindo aos dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade que revela que a cada dia uma pessoa no Brasil morre vítima de eletricidade. Segundo dados do órgão, outras  quatro sofrem por dia choque elétrico dentro de sua própria casa.
De acordo com Nascimento, a cerca ideal não deve oferecer risco a quem encostar nela. “Ela deve ter o que chamamos de choque moral, que é aquele que possui alta voltagem e baixa amperagem, é uma cerca pulsativa, por isso não queima e não deixa marcas. Além disso, esse tipo de cerca não pode fazer com que animais ou pessoas fiquem grudadas nela se vierem a encostar,” explica o especialista. 

Em Salvador, o número de cercas elétricas cresce a cada dia. Para fazer esse tipo de serviço, é  comum pessoas contratarem empresas desabilitadas para a instalação, o que aumenta o risco  de descargas  de alta tensão.
 Responsável por fiscalizar e notificar os proprietários que estiverem em desacordo com as normas,  o Conselho Regional de Engenharia (Crea-Ba),  afirma que não tem poder de embargo e nem interdição, em casos de instalação clandestina, e que o serviço é de competência  da Sucom.
Já a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom), informou que não é responsável pela fiscalização por não existir lei municipal que respalde a ação.
A Prefeitura de Feira de Santana normatizou através da lei 6102/02 o uso de cercas energizadas, utilizadas na proteção de perímetros (residências e outros tipos de imóveis). Já  Salvador, aguarda aprovação da lei para poder então atuar.

A equipe da Tribuna da Bahia, entrou em contato com a assessoria do Ministério Público para saber qual era a atitude do órgão em casos como esses, afinal, o risco de acidentes é iminente. O Ministério Público informou que não iria se manifestar sobre o assunto.

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