FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
O Ministério da Saúde acaba de incluir na
tabela SUS um novo procedimento de quimioterapia para o Tumor Estromal
Gastrointestinal (GIST) para pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde
(SUS). A partir de agora, a rede passa a contar com o uso do medicamento
Mesilato de Imatinibe também para quimioterapia adjuvante da doença, ou seja,
um tratamento auxiliar recomendado para pacientes com risco de retorno da
doença após retirada cirúrgica do tumor. Antes desta recomendação, o
medicamento já era usado no SUS para tratamento de outros cânceres, como
Leucemia Mielóide Crônica e Leucemia Linfoblástica Aguda, e também para
quimioterapia paliativa do próprio GIST.
A estimativa é de que a medida beneficie cerca
de 500 pacientes ao ano e gere impacto financeiro da ordem de R$ 5,8 milhões. O
objetivo da incorporação do uso do medicamento na quimioterapia após a cirurgia
é reduzir o risco de recaída e, assim, aumentar a sobrevida do paciente. O GIST
é um tipo raro de câncer que atinge principalmente o trato digestivo.
No mês de julho deste ano, o Ministério da
Saúde publicou uma portaria de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas do GIST. Nesta atualização, foi mantido o uso do Mesilato de
Imatinibe para a finalidade paliativa e definidos os critérios também para o
uso adjuvante do medicamento. Mas ainda faltava incluí-lo na Tabela de
Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS.
Com a inclusão do procedimento na Tabela de
Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais, os
serviços podem registrar e faturar o procedimento ofertado e receber pelos
atendimentos realizados, sendo o medicamento adquirido pelo Ministério da Saúde
e fornecido pelas secretarias estaduais de saúde aos hospitais credenciados no
SUS e habilitados em oncologia.
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