FONTE: Jolivaldo Freitas, TRIBUNA DA BAHIA.
Deus cansou de ser brasileiro e se mudou para a Argentina. Também, pudera, durante muitos anos, secular seculorum, o Senhor se manteve fiel (já estava escrito que “Deus é fiel”), coisa que os evangélicos de Edir Macedo e outros fariseus já sabiam e usavam em benefício próprio.
Aliás, aproveitando e fazendo um hiato - meu HD anda dando tilt e a memória RAM está mais para sapo -, gostaria de dizer para a senhora que está me escutando nestas ondas curtas - e que deve estar com raiva de mim por acabar de lembrar das maledicências que dizem por aí de Edir Macedo e o casal Hernandes, para ficar no topo do iceberg - que embora seja ateu, agnóstico e comedor de hóstia roubada da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, da Igreja do Senhor do Bonfim e Igreja de Nossa Senhora do Mont Serrat (hóstia é bom de comer bebendo vinho do padre), acho a filosofia dos evangélicos a mais pragmática possível.
Enquanto São Marcos inventou a história de que era capaz de um camelo passar no furo da agulha e jamais um rico entrar no céu; rejeitando o que o dinheiro pode dar de bom para o ser humano, a exemplo de sapatos de couro italiano, atendimento rápido no Hospital Aliança (em se tratando de província) ou no Einstein de São Paulo, sem ter de pegar a fila de UTI da Sesab. Sem falar que dinheiro permite comprar TV de LCD Led de 50 polegadas para ver a Copa, isso se o feliz ricaço não decidir pegar o jatinho e ir para a África do Sul ver Messi dar um show de bola, de camarote especial com ar refrigerado e champanhe Veuve Cliquot.
Sem falar que dinheiro, embora não garanta a chave do céu, garante a chave da mansão, do carrão e do iate. E tem chave melhor que do cofre-forte? Sem falar que com grana dá para pegar aquelas meninas que posam na Play Boy. Sem dinheiro só dá para traçar as garotas que ficam no posto Tocaia, em Itapuã, que valem tanto que, se der 1 real, o corajoso tem a obrigação de pedir troco.
Os evangélicos de Edir e outros não precisam disso. A filosofia deles é “aqui e agora”. Você dá seu dízimo para Deus. Eles carregam em sacos, depois pegam a grana e joga para cima. O que Deus pegar é dele. O que cair no chão é dos seus filhos. E quem dá o dízimo sabe que vai receber de volta, aqui mesmo no planeta Terra, ainda vivinho, toda a grana e felicidade que quiser.
Funciona fácil: quanto mais se dá mais se recebe e aliás, um slogan que a Igreja Católica usou durante o século passado foi justamente este: “É dando que se recebe”. Coisa que os maldosos, os tarados, já modificaram a essência da frase com suas mentes poluídas. Nem mesmo os muçulmanos ganham dos evangélicos. Muçulmano que morre como homem-bomba ganha mil mulheres e 500 mil dólares, mas lá, junto de Aláh.
Deixando de lado este assunto, para não chatear o caro leitor e a cara senhora aí ao lado, volto a assegurar que Deus agora é argentina e que ele se picou de vez para a região do prata. Deus cansou da gente. Também, só fizemos errado. Ele nos deu uma Mata Atlântica exuberante e botamos no chão. A Amazônia já está indo para o beleléu. Deu uma costa maravilhosa, mas está tudo cheio de plástico e lixo. O céu era um esplendor, mas a fumaça tomou conta. Deu JK e deu Ulysses Guimarães, mas ficamos com Lula e talvez tenhamos de engolir Dilma. E se for para engolir Serra? E já que Deus se picou, se nos sobrar Emael? E Marina coitada (aliás, um amigo meu tarado diz que vai numa boa e ainda beija na boca) que não se agüenta em pé.
O Supremo nos deu alegria, mas a violência está dominando e nos entristecendo até no STF. Nos deu samba no pé, mas nos enchem de Axé, Pagode e Sertanejo. Nos entregou de bandeja um país rico, mas o povo não tem formação. Como quem nada queria nos ofertou o talento para jogar futebol, coisa que ninguém faz melhor, mas daí escolhemos Dunga para técnico. Nos deu a paradinha de Pelé e veio “cartola” proibir.
Então O Divino se retou e escafedeu-se. Agora está na Argentina. Com passaporte e tudo. Pelo menos é o que se deduz na nova campanha da cerveja Quilmes (deixe de preguiça e vá ver no youtube), onde Deus aparece fazendo média com os portenhos, dizendo que foi ele quem salvou a Seleção Argentina de levar gols do Brasil; dos italianos, dos uruguaios, alemãs e outros e ainda assegura que a mão de Maradona – aquela que deu o campeonato aos argentinos contra os ingleses (que assim se vingaram da perda das Malvinas) – era mesmo a mão dele.
Deus está certo. O último que sair apague a luz ou deixe a Coelba – coisa do Diabo - mandar a conta.
Deus cansou de ser brasileiro e se mudou para a Argentina. Também, pudera, durante muitos anos, secular seculorum, o Senhor se manteve fiel (já estava escrito que “Deus é fiel”), coisa que os evangélicos de Edir Macedo e outros fariseus já sabiam e usavam em benefício próprio.
Aliás, aproveitando e fazendo um hiato - meu HD anda dando tilt e a memória RAM está mais para sapo -, gostaria de dizer para a senhora que está me escutando nestas ondas curtas - e que deve estar com raiva de mim por acabar de lembrar das maledicências que dizem por aí de Edir Macedo e o casal Hernandes, para ficar no topo do iceberg - que embora seja ateu, agnóstico e comedor de hóstia roubada da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, da Igreja do Senhor do Bonfim e Igreja de Nossa Senhora do Mont Serrat (hóstia é bom de comer bebendo vinho do padre), acho a filosofia dos evangélicos a mais pragmática possível.
Enquanto São Marcos inventou a história de que era capaz de um camelo passar no furo da agulha e jamais um rico entrar no céu; rejeitando o que o dinheiro pode dar de bom para o ser humano, a exemplo de sapatos de couro italiano, atendimento rápido no Hospital Aliança (em se tratando de província) ou no Einstein de São Paulo, sem ter de pegar a fila de UTI da Sesab. Sem falar que dinheiro permite comprar TV de LCD Led de 50 polegadas para ver a Copa, isso se o feliz ricaço não decidir pegar o jatinho e ir para a África do Sul ver Messi dar um show de bola, de camarote especial com ar refrigerado e champanhe Veuve Cliquot.
Sem falar que dinheiro, embora não garanta a chave do céu, garante a chave da mansão, do carrão e do iate. E tem chave melhor que do cofre-forte? Sem falar que com grana dá para pegar aquelas meninas que posam na Play Boy. Sem dinheiro só dá para traçar as garotas que ficam no posto Tocaia, em Itapuã, que valem tanto que, se der 1 real, o corajoso tem a obrigação de pedir troco.
Os evangélicos de Edir e outros não precisam disso. A filosofia deles é “aqui e agora”. Você dá seu dízimo para Deus. Eles carregam em sacos, depois pegam a grana e joga para cima. O que Deus pegar é dele. O que cair no chão é dos seus filhos. E quem dá o dízimo sabe que vai receber de volta, aqui mesmo no planeta Terra, ainda vivinho, toda a grana e felicidade que quiser.
Funciona fácil: quanto mais se dá mais se recebe e aliás, um slogan que a Igreja Católica usou durante o século passado foi justamente este: “É dando que se recebe”. Coisa que os maldosos, os tarados, já modificaram a essência da frase com suas mentes poluídas. Nem mesmo os muçulmanos ganham dos evangélicos. Muçulmano que morre como homem-bomba ganha mil mulheres e 500 mil dólares, mas lá, junto de Aláh.
Deixando de lado este assunto, para não chatear o caro leitor e a cara senhora aí ao lado, volto a assegurar que Deus agora é argentina e que ele se picou de vez para a região do prata. Deus cansou da gente. Também, só fizemos errado. Ele nos deu uma Mata Atlântica exuberante e botamos no chão. A Amazônia já está indo para o beleléu. Deu uma costa maravilhosa, mas está tudo cheio de plástico e lixo. O céu era um esplendor, mas a fumaça tomou conta. Deu JK e deu Ulysses Guimarães, mas ficamos com Lula e talvez tenhamos de engolir Dilma. E se for para engolir Serra? E já que Deus se picou, se nos sobrar Emael? E Marina coitada (aliás, um amigo meu tarado diz que vai numa boa e ainda beija na boca) que não se agüenta em pé.
O Supremo nos deu alegria, mas a violência está dominando e nos entristecendo até no STF. Nos deu samba no pé, mas nos enchem de Axé, Pagode e Sertanejo. Nos entregou de bandeja um país rico, mas o povo não tem formação. Como quem nada queria nos ofertou o talento para jogar futebol, coisa que ninguém faz melhor, mas daí escolhemos Dunga para técnico. Nos deu a paradinha de Pelé e veio “cartola” proibir.
Então O Divino se retou e escafedeu-se. Agora está na Argentina. Com passaporte e tudo. Pelo menos é o que se deduz na nova campanha da cerveja Quilmes (deixe de preguiça e vá ver no youtube), onde Deus aparece fazendo média com os portenhos, dizendo que foi ele quem salvou a Seleção Argentina de levar gols do Brasil; dos italianos, dos uruguaios, alemãs e outros e ainda assegura que a mão de Maradona – aquela que deu o campeonato aos argentinos contra os ingleses (que assim se vingaram da perda das Malvinas) – era mesmo a mão dele.
Deus está certo. O último que sair apague a luz ou deixe a Coelba – coisa do Diabo - mandar a conta.
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