FONTE: JORNAL DO DIA (SERGIPE).
A Polícia Civil prendeu um homem acusado de exercer ilegalmente a profissão de médico. Ele foi identificado como Élvio Sílvio Rocha da Silva, 34 anos, que supostamente atuava no interior de Sergipe. Élvio Rocha foi preso na tarde de segunda-feira (17) na cidade de Lagarto quando se preparava para atender um paciente no Hospital Nossa da Conceição. A Polícia investiga a possibilidade do acusado ter prestado atendimento médico ilegalmente a cerca de mil pacientes.As investigações estão sendo feitas pela Delegacia de Polícia do município de Lagarto. De acordo com a Polícia, Élvio Rocha é natural da cidade de Jaguaquara, no Estado da Bahia, e utilizava documentos falsos do médico acupunturista Orlando Costa Tavares, que trabalha na cidade de Camaçari (BA). A Polícia chegou à conclusão que Élvio falsificou a identidade profissional, emitida regularmente pelo Conselho Federal de Medicina em favor de Orlando. Na manhã de ontem, a Secretaria de Estado da Segurança Pública apresentou o falso médico à imprensa.A Polícia informou que Élvio Rocha procurou emprego nos hospitais da cidade de Lagarto, onde conseguiu a contratação mediante apresentação da falsa documentação. “Temos indícios que o falso médico agiu no povoado Colônia 13, em Lagarto, no município de Riachão do Dantas e na cidade baiana de Rio Real”, ressaltou o delegado Ademir da Silva.
A Polícia Civil prendeu um homem acusado de exercer ilegalmente a profissão de médico. Ele foi identificado como Élvio Sílvio Rocha da Silva, 34 anos, que supostamente atuava no interior de Sergipe. Élvio Rocha foi preso na tarde de segunda-feira (17) na cidade de Lagarto quando se preparava para atender um paciente no Hospital Nossa da Conceição. A Polícia investiga a possibilidade do acusado ter prestado atendimento médico ilegalmente a cerca de mil pacientes.As investigações estão sendo feitas pela Delegacia de Polícia do município de Lagarto. De acordo com a Polícia, Élvio Rocha é natural da cidade de Jaguaquara, no Estado da Bahia, e utilizava documentos falsos do médico acupunturista Orlando Costa Tavares, que trabalha na cidade de Camaçari (BA). A Polícia chegou à conclusão que Élvio falsificou a identidade profissional, emitida regularmente pelo Conselho Federal de Medicina em favor de Orlando. Na manhã de ontem, a Secretaria de Estado da Segurança Pública apresentou o falso médico à imprensa.A Polícia informou que Élvio Rocha procurou emprego nos hospitais da cidade de Lagarto, onde conseguiu a contratação mediante apresentação da falsa documentação. “Temos indícios que o falso médico agiu no povoado Colônia 13, em Lagarto, no município de Riachão do Dantas e na cidade baiana de Rio Real”, ressaltou o delegado Ademir da Silva.
CIRURGIA DE HÉRNIA - De acordo com a Polícia, Élvio atuava ilegalmente como clínico geral e até teria realizado uma cirurgia de hérnia, tendo como paciente um sergipano que reside no município de Riachão do Dantas. A Polícia chegou ao falso médico depois que ele tentou comprar um veículo em uma concessionária da cidade. A agência financeira, de posse dos dados do médico, descobriu a falsidade ideológica no momento em que Élvio apresentou a documentação falsificada. Checando os documentos, a concessionária descobriu que a documentação apresentada por Élvio pertencia, na realidade, a um médico de pré-nome Orlando, que chegou a conversar, por telefone, com o agente que intermediava a negociação do veículo que Élvio Rocha pretendia adquirir.A Polícia Civil foi acionada pela família do médico titular da verdadeira documentação que Élvio Rocha utilizava. O pai do verdadeiro médico, Jacilando Tavares, chegou a ser consultado pelo falsário e constatou que Élvio utilizava ilegalmente o registro do CRM da Bahia emitido em favor de seu filho, Orlando, além de outros documentos pessoais do verdadeiro médico. Élvio Rocha foi autuado em flagrante quando atendia a um paciente no consultório, onde a Polícia apreendeu receituários, medicamentos, além de um carimbo falsificado e uma agenda contendo contatos de outros hospitais, o que levanta a suspeição de que Élvio tinha planos para atuar ilegalmente em outras unidades de saúde do interior de Sergipe.À Polícia, Élvio informou que teria se matriculado no curso de Medicina em Buenos Aires, onde freqüentou a faculdade por alguns períodos, mas que teria abandonado o curso quando constatou que o certificado emitido em faculdades argentinas não teria validade no Brasil. Ele informou também que fez um curso técnico em enfermagem no Estado de São Paulo. Élvio revelou que teria falsificado toda a documentação utilizando recursos na rede mundial de computadores (internet).O falso médico será indiciado, segundo a SSP, por estelionato tentado, falsidade ideológica, uso de documentação falsa e exercício ilegal da Medicina.
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