sábado, 19 de junho de 2010

PESQUISA CONCLUI QUE VACINA ORAL CONTRA ROTAVÍRUS É SEGURA...

FONTE: Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.

A vacina oral contra o rotavírus desenvolvida no Brasil é segura. Esta foi a conclusão do grupo que realizou a pesquisa Monitoramento da Segurança da Vacina Oral Contra o Rotavírus Humano, Utilizada e Comercializada no Brasil.
O estudo buscou afastar a possibilidade de que a vacina apresente reações adversas. Os resultados da pesquisa, que foi realizada pela Organização Panamericana de Saúde (Opas), CDC (Atlanta, Estados Unidos) e Ministério da Saúde, foram apresentados na quinta-feira (17) na Secretaria da Saúde da Bahia.
O consultor e pesquisador da Opas, Ernesto Isaac Montenegro Renoiner, foi quem fez a apresentação dos resultados. Em sua explicação, ele demonstrou alguns dos dados da pesquisa, destacando que estava afastada a relação do uso da vacina com o surgimento de intussuscepção intestinal (invaginação intestinal).
A coordenadora da pesquisa na Bahia, Maria Elisa, disse que o que motivou essa investigação foi o aumento do número de casos de invaginação intestinal após a introdução da vacina na população dos Estados Unidos. “A vacina, que era utilizada nos Estados Unidos, já foi descontinuada e aquele país estava aguardando os resultados da pesquisa para começar a utilizar o novo imunobiológico”, explicou.
A pesquisa, de cunho internacional, teve a participação de 53 hospitais da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, e do México.
Das unidades da rede da Sesab, participaram os hospitais Ernesto Simões Filho e Roberto Santos. Na Bahia, a Sesab introduziu a vacina oral contra o rotavírus no calendário de vacinação em março de 2006, garantindo para os recém-nascidos as duas doses gratuitas do imunobiológico. Um grande número de países aguardava os resultados para introduzir a vacina pesquisada em seus calendários de rotina.Para a superintendente de Proteção e Vigilância à Saúde da Bahia, Lorene Pinto, esse estudo fortalece as ações de intervenção na área epidemiológica. “A pesquisa está gerando mudanças no processo de trabalho, indicando qual a melhor forma de conduzirmos algumas atividades”, declarou.

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