FONTE: Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
O número de mortes de pessoas com mais de 60 anos provocadas por queda aumentou quatro vezes em dez anos, segundo levantamento divulgado hoje (23) pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. O índice passou de 7,6 mortes a cada 100 mil, em 2000, para 28,4 para cada 100 mil, em 2008. Foram registradas 253 mortes há oito anos e no ano retrasado o número subiu para 1.240. Segundo o médico geriatra e coordenador clínico do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia , Anderson Della Torre, o aumento da expectativa de vida da população é uma das razões do crescimento das mortes. Ele destaca ainda que também houve melhoras na notificação das mortes por quedas e dos registros de dados. “A outra questão é que houve um aumento do número de idosos com mais de 85 anos. E esses cresceram muito mais do que os idosos jovens (com menos de 85 anos)”, ressaltou o médico.
Della Torre enfatizou que todos sofrem com quedas, mas os mais velhos são mais suscetíveis.
De acordo com os dados divulgados, 32% dos pessoas com 65 a 74 anos caem uma vez por ano e entre aqueles que estão acima o percentual aumenta para 51%. “Os muito idosos caem mais e têm um risco de óbito muito maior porque sua capacidade de recuperação é menor, devido à sua reserva funcional ser mais deficitária. Por isso a mortalidade aumenta nessa faixa etária”.
O ambiente onde vive a pessoa pode ser uma das causas para os acidentes. Segundo o geriatra, móveis em locais impróprios, pisos escorregadios, muitas escadas, iluminação precária, podem expor a pessoa ao acidente, além dos fatores intrínsecos ao organismo. “Com o envelhecimento, a visão fica prejudicada, a sensibilidade com relação ao piso diminuída, há perda de audição, alterações osteomusculares, o que causa menos força, reflexo e equilíbrio, além das doenças crônicas, como hipertensão, diabetes ou das neurológicas, como o Parkinson”.
Para evitar os tombos o médico aconselha que o ambiente seja revisto, com atenção para os tapetes, móveis, escadas, rampas, sinalização, corrimões nos banheiros, pisos não escorregadios, calçados adequados. “Essas medidas são aplicáveis e é preciso também fazer sempre uma avaliação clínica. Quando há um histórico de queda é um sinal de que algum evento agudo aconteceu. É preciso entender a queda como um sinal de que algo está errado, podendo ser até um medicamento que cause algum desequilíbrio”.
Dalla Torre afirmou também que as quedas envolvem até uma questão social, porque causam no idoso uma “síndrome de pós-queda”, que é o medo de cair que leva o leva a evitar a exposição fora de sua casa. “Ele fica em um isolamento social, então não podemos ver só a consequência física, temos que olhar também o resultado psicológico e social de uma queda porque isso afeta a qualidade de vida dele o que provoca a perda de autonomia e da independência”.
O número de mortes de pessoas com mais de 60 anos provocadas por queda aumentou quatro vezes em dez anos, segundo levantamento divulgado hoje (23) pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. O índice passou de 7,6 mortes a cada 100 mil, em 2000, para 28,4 para cada 100 mil, em 2008. Foram registradas 253 mortes há oito anos e no ano retrasado o número subiu para 1.240. Segundo o médico geriatra e coordenador clínico do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia , Anderson Della Torre, o aumento da expectativa de vida da população é uma das razões do crescimento das mortes. Ele destaca ainda que também houve melhoras na notificação das mortes por quedas e dos registros de dados. “A outra questão é que houve um aumento do número de idosos com mais de 85 anos. E esses cresceram muito mais do que os idosos jovens (com menos de 85 anos)”, ressaltou o médico.
Della Torre enfatizou que todos sofrem com quedas, mas os mais velhos são mais suscetíveis.
De acordo com os dados divulgados, 32% dos pessoas com 65 a 74 anos caem uma vez por ano e entre aqueles que estão acima o percentual aumenta para 51%. “Os muito idosos caem mais e têm um risco de óbito muito maior porque sua capacidade de recuperação é menor, devido à sua reserva funcional ser mais deficitária. Por isso a mortalidade aumenta nessa faixa etária”.
O ambiente onde vive a pessoa pode ser uma das causas para os acidentes. Segundo o geriatra, móveis em locais impróprios, pisos escorregadios, muitas escadas, iluminação precária, podem expor a pessoa ao acidente, além dos fatores intrínsecos ao organismo. “Com o envelhecimento, a visão fica prejudicada, a sensibilidade com relação ao piso diminuída, há perda de audição, alterações osteomusculares, o que causa menos força, reflexo e equilíbrio, além das doenças crônicas, como hipertensão, diabetes ou das neurológicas, como o Parkinson”.
Para evitar os tombos o médico aconselha que o ambiente seja revisto, com atenção para os tapetes, móveis, escadas, rampas, sinalização, corrimões nos banheiros, pisos não escorregadios, calçados adequados. “Essas medidas são aplicáveis e é preciso também fazer sempre uma avaliação clínica. Quando há um histórico de queda é um sinal de que algum evento agudo aconteceu. É preciso entender a queda como um sinal de que algo está errado, podendo ser até um medicamento que cause algum desequilíbrio”.
Dalla Torre afirmou também que as quedas envolvem até uma questão social, porque causam no idoso uma “síndrome de pós-queda”, que é o medo de cair que leva o leva a evitar a exposição fora de sua casa. “Ele fica em um isolamento social, então não podemos ver só a consequência física, temos que olhar também o resultado psicológico e social de uma queda porque isso afeta a qualidade de vida dele o que provoca a perda de autonomia e da independência”.
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