FONTE: JEANINE LEMOS, COLABORAÇÃO PARA A FOLHA (www1.folha.uol.com.br).
Feliz avó de gêmeos teens e de um menino de quatro anos, Marlene Neder, 59 anos, é diretora pedagógica de uma escola em São Paulo. Ela passa sua tática para ajudar sem atrapalhar.
"Minha experiência como avó começou com um susto. Minha filha teve gêmeos, vieram antes do tempo, no oitavo mês. Matheus e Thiago precisaram de muitos cuidados. Desde a primeira madrugada, estava a postos para ajudar.
Meus netos ficaram na UTI por 15 dias. Minha filha ficava no hospital das 6h às 23h, eu tentava acompanhar. Quando puderam ir para casa, eu ia todos os dias lá, nos horários em que não estava trabalhando.
Essa ligação permanece até hoje. Os meninos têm 12 anos. Sempre almoçam comigo. Várias vezes fui encarregada de ir buscar no colégio, levar ao inglês, clube, até em viagem de férias.
A experiência de avó se renovou em 2007, quando nasceu o Bruno, filho do meu filho. Ele não pôde estudar na minha escola porque mora longe. Ia adorar tê-lo lá.
Briguei muito por isso, mas entendo. O tempo no trânsito não seria bom para uma criança pequena.
Avós e avôs podem mimar seus netos desde que respeitem os limites que os pais impõem. As regras devem ser bem combinadas entre os adultos, para evitar atritos em família.
Briguei muito por isso, mas entendo. O tempo no trânsito não seria bom para uma criança pequena.
Avós e avôs podem mimar seus netos desde que respeitem os limites que os pais impõem. As regras devem ser bem combinadas entre os adultos, para evitar atritos em família.
Foi dessa forma que não tive desentendimentos com meu genro, minha nora e meus filhos. Respeito e carinho são a minha receita.
Mimar o neto, para mim, não significa deixá-lo fazer tudo, mas sim amá-lo incondicionalmente."
Nenhum comentário:
Postar um comentário