terça-feira, 15 de janeiro de 2013

ESPECIALISTA DIZ QUE É POSSÍVEL TER FILHO SEM REVERTER A CIRURGIA DE VASECTOMIA...


FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

A cirurgia de vasectomia é utilizada por muitos homens como uma forma contraceptiva. Entretanto, aproximadamente 10% dos homens vasectomizados buscam auxílio médico para serem pais novamente, segundo estudos do Vasovasostomy Study Group.

A partir deste desejo, surgem muitas dúvidas quanto ao que pode ou não ser feito. Da mesma forma, muitos casais não sabem qual o melhor método para ter filhos novamente: reverter a vasectomia através de microcirurgia ou utilizar técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro.

Dentro deste contexto, o médico, especialista em reprodução humana, Alberto Stein, explica que a escolha do melhor método terapêutico depende de uma avaliação médica apropriada.

“A reversão da vasectomia é tecnicamente viável e uma excelente opção para estes homens. Porém, com o passar dos anos, ocorrem danos progressivos e irreversíveis ao processo de formação dos espermatozóides, bem como uma piora na qualidade e no número dos mesmos.

Nestes casos, com mais de 10 anos da vasectomia, o mais indicado seria a fertilização in vitro, utilizando espermatozóides extraídos microcirurgicamente do testículo”, informa Stein.

Nos casos onde as chances de uma gravidez natural são menores – como, por exemplo, quando a mulher já tem mais de 35 anos ou tem endometriose, quando o casal deseja ter apenas um filho ou nas vezes que a vasectomia já foi realizada há muito tempo - a reversão da vasectomia não é a melhor opção e a fertilização in vitro é indicada.

“Estes casais podem contar com o apoio da reprodução assistida, como a fertilização in vitro. É possível retirar um espermatozóide do testículo homem vasectomizado por punção ou durante uma biópsia testicular e introduzi-lo no óvulo da sua parceira e, desta forma, desenvolver um embrião para implantá-lo no útero e obter a gravidez desejada”, menciona o especialista.

A escolha do procedimento de reversão ou da fertilização assistida depende de alguns elementos, que devem ser discutidos amplamente entre o casal e o médico assistente, em centros especializados no tratamento de casais inférteis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário