Fiquei feliz e agradeço
a uma das filhas do saudoso Railton Pinto “Pitanga”, por esclarecer sobre o que
na verdade aconteceu quando do velório de seu pai, mas o comentário que fiz
semana passada serve para reflexão de muitos “amigos da onça” que existe na
face da terra, mesmo tendo uma irmã de Pitanga levando seu corpo para ser
velado em sua residência e ainda a família já tendo conseguido uma igreja para
que o velório acontecesse no citado local, percebi na chateação do amigo e
repórter Junior Mascote é que em decorrência dos relevantes serviços prestados
a comunidade jequiéense o corpo dele deveria ser velado pelo menos na Câmara de
Vereadores o que muitas vezes acontece com quem tem serviços prestados à
comunidade local.
Aproveitei ainda a
oportunidade para citar que infelizmente o ser humano é uma verdadeira “laranja”
que só serve quando tem sumo ou então só serve para muitos quando está
servindo. E muitos são esquecidos quando adoecem ou se aposentam e fica
afastado do meio em que sempre conviveu é praticamente “sepultado” vivo, pois é
esquecido totalmente, às vezes até a família o deixa de lado.
Ainda no comentário
algumas pessoas citaram o nome de Walter Gomes Santana ‘Foca’, seria bom que
uma homenagem ainda em vida fosse feita a este cidadão que dedicou parte de sua
vida servindo ao esporte da cidade. Sou terminantemente contra homenagens
póstumas, quem quer fazer homenagem a alguém que se faça em vida pois vai
valorizar aquela pessoa que fez algo de bom por sua comunidade, esta história
de colocar nome em logradouro público apenas em que já se foi é uma verdadeira
brincadeira, os mortos não falam e não sentem que o trabalho realizado em vida
foi valorizado.
Lembro-me muito bem que
há vinte e dois anos passados quando meu pai partiu, um amigo dele quis por seu
nome no vestiário de árbitros do estádio Waldomiro Borges a família quando
consultada recusou tal “homenagem”, já que em vida ele dedicou sua parte de sua
vida ao esporte e ninguém nunca reconheceu. Será que o valor do ser humano só é
reconhecido quando e vai?
Devemos começar a
valorizar mais em vida aquela pessoa com serviços prestados a comunidade e sua
cidade, vejamos o caso de meu amigo /irmão WALDECK SANTOS SILVA, que dedicou
sua a causa das crianças carentes e nunca recebeu homenagem nenhuma na cidade
salvo o titulo de cidadão jequiéense dado pela Câmara de vereadores, hoje
querem dar seu nome a uma praça na
Urbis. Me batam um abacate, homenagens póstumas sou totalmente contra apesar de
respeitar uma vez que isto já acontece
ha muitos anos e não sou eu que vou conseguir mudar esta cultura nossa de cada
dia.
Quero aqui encerrar
este assunto sobre o velório do saudoso amigo Railton Pinto “Pitanga” e mais
uma vez agradecer a família pelo
esclarecimento sobre seu velório e pedirmos a DEUS para que ele descanse em paz.
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