quarta-feira, 21 de agosto de 2013

HOMENAGENS PÓSTUMAS...


Fiquei feliz e agradeço a uma das filhas do saudoso Railton Pinto “Pitanga”, por esclarecer sobre o que na verdade aconteceu quando do velório de seu pai, mas o comentário que fiz semana passada serve para reflexão de muitos “amigos da onça” que existe na face da terra, mesmo tendo uma irmã de Pitanga levando seu corpo para ser velado em sua residência e ainda a família já tendo conseguido uma igreja para que o velório acontecesse no citado local, percebi na chateação do amigo e repórter Junior Mascote é que em decorrência dos relevantes serviços prestados a comunidade jequiéense o corpo dele deveria ser velado pelo menos na Câmara de Vereadores o que muitas vezes acontece com quem tem serviços prestados à comunidade local.

Aproveitei ainda a oportunidade para citar que infelizmente o ser humano é uma verdadeira “laranja” que só serve quando tem sumo ou então só serve para muitos quando está servindo. E muitos são esquecidos quando adoecem ou se aposentam e fica afastado do meio em que sempre conviveu é praticamente “sepultado” vivo, pois é esquecido totalmente, às vezes até a família o deixa de lado.

Ainda no comentário algumas pessoas citaram o nome de Walter Gomes Santana ‘Foca’, seria bom que uma homenagem ainda em vida fosse feita a este cidadão que dedicou parte de sua vida servindo ao esporte da cidade. Sou terminantemente contra homenagens póstumas, quem quer fazer homenagem a alguém que se faça em vida pois vai valorizar aquela pessoa que fez algo de bom por sua comunidade, esta história de colocar nome em logradouro público apenas em que já se foi é uma verdadeira brincadeira, os mortos não falam e não sentem que o trabalho realizado em vida foi valorizado.

Lembro-me muito bem que há vinte e dois anos passados quando meu pai partiu, um amigo dele quis por seu nome no vestiário de árbitros do estádio Waldomiro Borges a família quando consultada recusou tal “homenagem”, já que em vida ele dedicou sua parte de sua vida ao esporte e ninguém nunca reconheceu. Será que o valor do ser humano só é reconhecido quando e vai?

Devemos começar a valorizar mais em vida aquela pessoa com serviços prestados a comunidade e sua cidade, vejamos o caso de meu amigo /irmão WALDECK SANTOS SILVA, que dedicou sua a causa das crianças carentes e nunca recebeu homenagem nenhuma na cidade salvo o titulo de cidadão jequiéense dado pela Câmara de vereadores, hoje querem dar seu  nome a uma praça na Urbis. Me batam um abacate, homenagens póstumas sou totalmente contra apesar de respeitar  uma vez que isto já acontece ha muitos anos e não sou eu que vou conseguir mudar esta cultura nossa de cada dia.


Quero aqui encerrar este assunto sobre o velório do saudoso amigo Railton Pinto “Pitanga” e mais uma vez agradecer  a família pelo esclarecimento sobre seu velório e pedirmos a DEUS para que ele descanse em paz. 

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