É difícil apurar exatamente quando
surgiram as primeiras espécies de oliveira, hoje olea europea, mas presume-se
que tenha sido na Ásia Menor e tudo indica que o cultivo remonta à Síria
Antiga, explorado pelos egípcios e armênios. Os povos mediterrâneos iniciaram o
cultivo para a extração do azeite por volta de 3.000 a.C e a expansão do
Império Romano foi fundamental na dispersão dessa cultura. Já entre os séculos
VII e III a.C., o azeite de oliva começou a ser estudado pelos
filósofos, médicos e historiadores da época por suas propriedades benéficas ao
ser humano.
Durante anos de estudos e
investigações foram comprovados seus efeitos na prevenção do câncer de fígado e
em outras doenças, como, por exemplo, as cardíacas, muitos desses atribuídos às
gorduras monoinsaturadas e polifenóis (antioxidantes naturais) presentes no
azeite. Experiências mostram que entre os povos do Mediterrâneo há menor
percentual de obesos pelo maior consumo de azeites, pois sua ingestão regular
ajuda no equilíbrio do metabolismo do corpo.
Muitas doenças do envelhecimento, em
particular a osteoporose e a deterioração das funções cognitivas podem ser
previnidas por uma dieta rica em azeites. Maior é o consumo de extra virgens,
maior é o efeito de calcificação óssea e melhor sua mineralização, pois muito
contribui para a absorção do cálcio. Exatamente a quantidade de azeite que deve
ser consumida para essas prevenções é incerto.
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Referências
SCÓFANO, M. A oliveira, o azeite e a saúde, www.fatea.br/angulo.
Por Joyce Rouvier
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