Em decorrência
dessa dificuldade, o Bahia tem o segundo pior ataque da competição, com 11 gols
marcados.
Quando clarear, manda para o gol! Esse é um dos ditados
que mais ecoa nos babas da vida ou no ambiente do futebol. Parece
simples, mas o Bahia está numa escuridão profunda quando o assunto é acertar a
direção do gol.
Na derrota de 1 x 0 contra o Grêmio, no último domingo, em
Porto Alegre, Henrique foi o responsável pelo único chute defendido pelo
goleiro Marcelo Grohe. O pior é que não é uma situação isolada, e sim o espelho
geral tricolor após as 18 rodadas disputadas no Brasileiro: o Bahia é o time
que menos chuta em gol na Série A, com só 58 finalizações certas.
Em decorrência dessa dificuldade, o Esquadrão tem o
segundo pior ataque da competição, com 11 gols marcados - fica à frente do
Criciúma, também na zona de rebaixamento, com nove gols. Para completar,
não marcar um golzinho há três jogos na Série A: Criciúma e Atlético
Paranaense (ambos 0 x 0), e Grêmio.
De tão incômoda, a situação acabou sendo motivo de
desabafo do lateral-esquerdo Guilherme Santos na saída de campo da Arena do
Grêmio. “A gente tem que chegar mais, todo mundo, cobrar mais, olhar na cara e
saber o que é levar a camisa do Bahia. Mais querer, mais responsabilidade, para
a gente conseguir chegar. Tem que fazer dentro de campo, chutar mais, criar
mais perigo de gol para o adversário”, frisou.
Esse, sem dúvidas, é o principal desafio do técnico
Gilson Kleina, que saiu da dependência dos três volantes no segundo tempo do
empate em 0x0 com o Atlético, e manteve o estilo com dois homens de marcação
diante da dupla Gre-Nal. “Preciso criar um mecanismo para ter mais força
ofensiva. Esse setor de articulação não tenho. Tentei também com Rhayner,
Henrique, Maxi.. A equipe terminou com cinco (quatro, na verdade)
atacantes e não fica ofensiva. Começamos a viver de uma bola área, uma bola
parada, e isso é pouco para virar uma partida. Temos que ter mais coragem e
ousadia”, disse após a derrota para o Grêmio.
Como a delegação chegou ontem à Salvador depois de dez
dias no Sul, Kleina terá pouco tempo para tentar solucionar o problema, já que
na quinta, o Bahia enfrenta o Internacional, às 22h, na Fonte Nova, pela
partida de volta da Sul-Americana. O tricolor venceu por 2 x 0 no Beira-Rio e
pode até perder por um gol para chegar na fase internacional. A equipe terá a
volta de Léo Gago e, possivelmente, de Marcos Aurélio, que ficou em Salvador
aprimorando a parte física. “Essa semana é de Sul-Americana e Brasileiro. Que a
gente possa ser competente, trabalhar bem e ver os jogadores que ficaram. Vamos
com uma equipe forte nos dois jogos que temos dentro da Fonte Nova para sairmos
vitoriosos”, diz Kleina.
Coritiba.
Depois do Inter, o Bahia pega o Coritiba, quinto adversário consecutivo do Sul em duas semanas. Segundo pior mandante do Brasileiro com apenas oito pontos em nove jogos - à frente só do Vitória, que somou seis - , o Bahia não terá o apoio da torcida em decorrência da punição pela superlotação na derrota de 2 x 0 contra o Santos, na oitava rodada, em Feira de Santana. “Vamos ter que passar por mais um obstáculo e fazer de tudo para fechar o turno com 19 pontos”, defende Kleina. Com 16, o Bahia é o penúltimo colocado.
Depois do Inter, o Bahia pega o Coritiba, quinto adversário consecutivo do Sul em duas semanas. Segundo pior mandante do Brasileiro com apenas oito pontos em nove jogos - à frente só do Vitória, que somou seis - , o Bahia não terá o apoio da torcida em decorrência da punição pela superlotação na derrota de 2 x 0 contra o Santos, na oitava rodada, em Feira de Santana. “Vamos ter que passar por mais um obstáculo e fazer de tudo para fechar o turno com 19 pontos”, defende Kleina. Com 16, o Bahia é o penúltimo colocado.
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