sexta-feira, 5 de setembro de 2014

SAIBA O QUE ACONTECE NA PRIMEIRA CONSULTA AO MÉDICO GINECOLOGISTA...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.


O início da puberdade nas meninas, que geralmente ocorre entre oito e 14 anos de idade, é o período ideal para consultar um ginecologista, já que é nesta fase que características como: aumento das glândulas mamárias, pelos pubianos e início da menstruação, começam a aparecer. 
Apesar disso, esta primeira visita ao especialista pode ser motivo de apreensão por parte das adolescentes, já que é comum se observar mudanças repentinas de humor e ideias, além das dificuldades que muitas tem para falar sobre sentimentos.
“O acompanhamento da família e do médico são fundamentais para um bom desenvolvimento físico e mental destes jovens”, orienta Naura Tonin Angonese, médica ginecologista.
Segundo a médica, no caso das meninas, tratar precocemente as irregularidades do ciclo menstrual, acne e cólicas pode significar uma visão positiva do “ser mulher”, desmitificando o paradigma de sofrimento.
Por isso, é importante ter o acompanhamento de um ginecologista, que pode, além de esclarecer dúvidas, estabelecer o diagnóstico de alguns problemas que podem aparecer logo cedo, como: anomalias do desenvolvimento, irregularidades menstruais e doenças crônicas, como os ovários policísticos.
“É fundamental uma relação de empatia e confiança entre a jovem e o médico, tanto para a realização de exames periódicos, para iniciar uma contracepção, quanto para tirar dúvidas sobre sexo, por exemplo”, ressalta Naura.
Como é a primeira consulta?
A primeira consulta costuma ser uma conversa informal, principalmente se a paciente estiver nervosa ou tímida. Dependendo da idade, o ideal é que a mãe – ou uma adulta de confiança – a acompanhe, já que além de perguntas sobre a regularidade menstrual, cólicas, alimentação, prática de atividades físicas e vacinas, ela será questionada quanto ao seu histórico sexual, caso seja ativa. 
Muitas vezes, nesta primeira consulta, a abordagem sobre a sexualidade é realizada de forma superficial, visto que o interesse ainda não está sendo manifestado.

“Apesar disso é fundamental deixar a porta aberta para quando a jovem necessitar outras orientações, para que ela saiba onde procurar auxílio e tenha a tranquilidade de saber que será acolhida pelo profissional com atenção, carinho, discrição e ética”, finaliza Naura.

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