FONTE: Do VivaBem,
http://vivabem.uol.com.br
Não é só de festa que o verão é feito.
Desidratação, brotoejas na pele, candidíase e otites são apenas alguns dos problemas comuns nessa época do ano. Mas as altas
temperaturas podem ser ainda mais perigosas. Quando os termômetros passam de
32°C, o risco de infarto também aumenta.
O calor deixa o sangue mais espesso, provocando um
aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Isso, por sua vez, também eleva
o risco de o indivíduo sofrer um infarto ou um derrame. Alguns testes em laboratório demonstraram que temperaturas
elevadas (quando ela chega aos 42°C) podem, inclusive, aumentar o risco de
morte precoce por doenças cardiovasculares.
“À medida
que o organismo se desidrata, ele fecha os vasos sanguíneos para manter a
pressão arterial e aumentar os batimentos cardíacos para se sustentar”, explica
Leopoldo Piegas, cardiologista e coordenador do Programa de Infarto Agudo do
Miocárdio do Hcor. Segundo ele, pessoas obesas, diabéticas e portadoras de
algum problema cardiovascular fazem parte do grupo de maior risco.
Tomar sol, no entanto, pode
diminuir o risco de infarto.
Mas além de ser o responsável pelo calorão dessa
época do ano, o sol também poderia prevenir essas doenças. Ficou confuso? Nós
explicamos: um novo estudo realizado pela Universidade de Ohio, nos Estados
Unidos, mostrou que a vitamina D3 --produzida pelo corpo quando a pele é
exposta ao sol-- diminui o risco de ataque cardíaco.
“Geralmente, a vitamina D3 é associada aos ossos.
Entretanto, nos últimos anos, cientistas perceberam que muitos dos pacientes
que tiveram um infarto também têm deficiência dessa vitamina. Isso não
significa que a deficiência causou o ataque cardíaco, mas que ela aumentou o
risco de infarto”, explicou Tadeusz Malinski, um dos autores do estudo.
De acordo com os pesquisadores, a vitamina D3
ainda pode restaurar os danos do sistema cardiovascular causados por diversas
doenças como hipertensão, diabetes e arteriosclerose. Mas nada de tomar
banho de sol do meio-dia. O ideal é evitar os horários de sol a pino e, claro, consumir alimentos
ricos nesse composto, como salmão, atum, leite e derivados, ovo e
shitake.
Além de evitar a deficiência de vitamina D, de
acordo com o cardiologista Leopoldo Piegas, a orientação nesses dias quentes
é se manter hidratado e fazer refeições leves, que exijam menos esforço do
organismo durante a digestão.
“É preciso ter cautela com as comidas típicas do período de férias na praia, principalmente aquelas com alto teor de colesterol, além de evitar o excesso de bebidas alcoólicas, que também agem como vasodilatadoras”, recomenda.
“É preciso ter cautela com as comidas típicas do período de férias na praia, principalmente aquelas com alto teor de colesterol, além de evitar o excesso de bebidas alcoólicas, que também agem como vasodilatadoras”, recomenda.
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