sexta-feira, 23 de outubro de 2009

CONHEÇA UM POUCO MAIS DAS 16 SELEÇÕES QUE SE CLASSIFICARAM PARA A 3ª FASE DO CAMPEONATO INTERMUNICIPAL...

FONTE: Alice Miranda (www.fbf.org.br)

Qual o segredo que garante o sucesso de uma Seleção no Intermunicipal? Atletas talentosos, união do grupo, treinador competente ou a tradição de boas campanhas em outras edições?
Talvez todos esses ingredientes reunidos, talvez não necessariamente todos, o importante é que todos joguem com vontade de proporcionar a alegria aos espectadores que têm ido de domingo a domingo acompanhar as partidas por todo interior do Estado.
Das 16 Seleções que se classificaram neste domingo, 18/10, 7 possuem juntas 12 conquistas nas 34 edições que já aconteceram no Torneio Intermunicipal (realizado entre 1957 e 1973) e no Campeonato Intermunicipal (realizado desde 1975 até os dias de hoje).
Coaraci, Ipiaú, Itamaraju, Itapetinga, Jequié, Santo Amaro e Serrinha, já chegaram a levar o “caneco” do Intermunicipal para seus municípios. Já as outras 9 Seleções não tiveram ainda a mesma alegria da conquista do título. Porém algumas delas já estiveram bem perto, quando chegaram a final em 2005 e 2006 (Pojuca), Porto Seguro (2007) e Valença (1999), mas acabaram perdendo para seus adversários.

A BAHIA MUITO BEM DISTRIBUÍDA.


As 16 Seleções vêm dos quatro cantos da Bahia, deixando a disputa bastante equilibrada no quesito regionalização.
O recôncavo baiano tem como representantes as Seleções de Santo Amaro, Pojuca e São Francisco do Conde.
Já a região Norte é representada por Conceição da Feira, Serrinha e Santaluz.
A região Sudoeste saiu na frente com o maior número de Seleções classificadas para a 3ª fase do Campeonato Intermunicipal, com Ipiaú, Itagibá, Itambé, Itapetinga e Jequié.
O sul e baixo-sul da Bahia é representado por 3 Seleções, Camacan, Coaraci e Valença. E o extremo-sul tem dois representantes, Itamaraju e Porto Seguro.

UM POUCO DE CADA MUNICÍPIO.

CAMACAN
Em 1892, um grupo de agricultores procedente da margem do rio Pardo, se estabeleceu nas nascentes do rio Panelão, no município de Canavieiras. Município criado com território desmembrado de Canavieiras, por força de Lei Estadual, de 31.08.1961, recebendo a denominação de Camacan.

COARACI

A partir da Fazenda Berimbau, formou-se um povoado que recebeu a denominação de Macacos, posteriormente alterada para Itacaré do Almada. Formado o distrito tem o nome simplificado para Itacaré, integrando o município de Ilhéus. Em 1938, o topônimo é alterado para Guaraci, e mais uma vez alterado, em 1943, para Coaraci. Município criado, com território desmembrado de Ilhéus, por Lei Estadual de 12/12/1952, com a denominação de Coaraci.

CONCEIÇÃO DA FEIRA
Município criado, com território desmembrado de Cachoeira, por força de Lei Estadual, de 23/07/1926, com a denominação de Conceição da Feira. Extinto em 23/06/1931, sendo anexado a Cachoeira. Restaurado, por Decreto Estadual, de 16/09/1931. Foi mais uma vez extinto em 1943. Retomado por Decreto Estadual de 01/06/1944, com o mesmo território e a mesma denominação.

IPIAÚ
Pelo Decreto estadual n.° 7 455, de 23 de junho de 1931, o distrito foi desmembrado do Município de Camamu e anexado ao de Jequié, fato confirmado por outro decreto estadual, de 8 de julho de 1931.
A nova comuna passou a denominar-se Ipiaú, em virtude do Decreto-lei estadual n.° 141, retificado pelo Decreto estadual n.° 12 978, de 1.° de junho de 1944.
Em 1950, Ipiaú figurava com os distritos de Barra do Rocha. Ibirataia e Ubatã, além da sede. Em 1952, a Lei estadual n.° 514 elevou o distrito de Ubatã à categoria de Município: em 1953, foi criado o distrito de Algodão.Segundo o quadro administrativo, vigente em 1.° de janeiro de 1958, Ipiaú compõe-se das seguintes unidades: Ipiaú, Algodão, Barra do Rocha e Ibirataia.

ITAGIBÁ
A origem da sede foi o povoado de Destampina, nome singular em referência ao local ser aberto e destampado. Tornou-se distrito em 1934, guardando a mesma denominação, alterada em 1938 para Itagibá, sob a jurisdição de Itapira (atual Ubaitaba). Município criado com território desmembrado de Boa Nova, através de Lei Estadual de 14.08.1958, com a denominação de Itagibá.

ITAMARAJU
Ao que consta, seus primeiros habitantes foram os indígenas pataxós. A colonização branca na área foi tardia. Somente por volta de 1860, já no Império, iniciou-se ali a exploração da madeira, formando um pequeno lugarejo. Durante a guerra do Paraguai, ali se esconderam alguns desertores, levando a localidade a receber o topônimo de Escondido. Posteriormente, com a construção da BR-05 (atual BR-101), a área ganhou grande impulso. A denominação Itamaraju, adquirida quando da emancipação política, significa Rio das Pedras, em homenagem ao rio Jucuruçu que banha a sede do município. Município criado com territórios dos distritos de Escondido (atual sede), de Jucuruçu (atualmente município de Jucuruçu) e de São José do Prado (hoje inserido no território do município de Vereda), desmembrados de Prado, por Lei Estadual de 05/10/1961.

ITAMBÉ
O nome Itambé, que no idioma tupi significa "pedra afiada", somente foi dado ao Município quando de sua elevação a essa categoria. Anteriormente sua denominação era Verruga - por ser banhado pelo rio de mesmo nome.
A Lei estadual n.° 2.042, de 12 de agosto de 1927, criou o Município de Itambé com território desmembrado de Vitória da Conquista e sede no antigo povoado de Verruga. A Lei n.° 628, de 30 de dezembro de 1953, deu a Itambé uma nova constituição atual, pela qual o município se compõe de 2 distritos: o da sede, de mesmo nome, e Catolézinho.

ITAPETINGA
O desbravamento da área em que está situada Itapetinga e atribuído a Bernardino Francisco de Souza, que, em 1912, construiu uma casa para sua residência à margem direita do rio Catolé, no local hoje conhecido por fazenda Astrolina.Augusto de Carvalho, em 1923, destinou 10 hectares das terras que possuía na região, para iniciar uma povoação, que denominou Itatinga, em virtude da grande quantidade de pedras brancas existentes no lugar. Dois anos mais tarde surgiram as primeiras casas e o núcleo teve sua primeira capela edificada em 1926.
Com sede no arraial de Itatinga, no Município de Vitória da Conquista, foi criado o distrito de igual nome, por força do Decreto estadual n.º 8.499, de 22 de junho de 1933. A 30 de novembro de 1938 (Decreto estadual n.º 11.089) transferiu-se para o Município de Itambé.
O Decreto estadual n.º 141, de 31 de dezembro de 1943, modificado pelo de n.º 12.978, de 1.º de junho do ano seguinte, alterou o nome para Itapetinga. Sua instalação ocorreu a 7 de abril de 1955. Ficou composto de 2 distritos: o da sede e o de Bandeira do Colônia. Judiciariamente Itapetinga esteve subordinado à comarca de Itambé desde sua criação, da qual foi desanexada a 15 de agosto de 1962.

JEQUIÉ
O território atualmente ocupado pelo Município de Jequié fez parte primitivamente da Fazenda Borda da Mata. Um dos inconfidentes de 1789, José de Sá Bittencourt, natural de Caeté da então província de Minas Gerais e bacharel em ciências naturais pela Universidade de Coimbra, refugiou-se na Bahia, onde, graças as suas qualidades intelectuais e espírito empreendedor, assumiu a direção da Inspetoria de Minas naquele Estado.Foi incumbido então de abrir uma estrada ligando Camamu a Monte Alto, quando veio a conhecer a região onde hoje se localiza o Município de Jequié, que possuía, além de matas inexploradas, algodão em estado nativo e maniçoba.
Em 1880, pela Lei ou Resolução Provincial número 2.078, de 13 de agosto, foi criado o distrito de Jequié.A Lei estadual n.° 180, de 10 de julho de 1897 criou o Município, desmembrado do de Maracás. Na divisão administrativa do Brasil referente a 1911, o Município compunha-se de um só distrito.Mas já nos quadros do Recenseamento Geral de 1920 aparecia com 3 distritos: Jequié (sede), Rio Branco e Baeta. Com a divisão administrativa de 1933, passou a compor-se de 7 distritos: Jequié, Baixão, Aiquara, Boaçu, Itagi, Rio Branco (mais tarde Itajuru) e Jitaúna.Posteriormente, ficou composto dos seguintes distritos: Jequié (sede), Baixão, Boaçu, Itaibó, Itajuru e Oriente Novo.

POJUCA
A colonização nas terras baianas só teve início depois da chegada de Tomé de Souza, em 1549. O bandeirante Garcia d'Ávila estabeleceu-se na região e venceu os patachós e tupiniquins. Grande movimento de colonização operou-se de 1609 a 1612, na zona territorial entre os rios Joanes, Jacuípe e Pojuca, sendo interrompido durante a invasão holandesa. A primeira povoação surgida no território data de 1684, quando se fixaram às margens do rio Pojuca, onde hoje está situada a cidade, as famílias Freire de Carvalho, Veloso e Saraiva, construindo moradias e engenhos, cercando pastagens e cultivando a terra.
A iniciativa despertou interesse dos moradores circunvizinhos, desenvolvendo-semais rapidamente o núcleo. O distrito surgiu em 1892 e o Município em 1913.
O termo Pojuca, segundo Teodoro Sampaio, é corruptela de "yapô-yuca": "o pântano, o estagnado e podre".
O Distrito foi criado pela Lei municipal de 5 de setembro de 1892, como componente do Município de Santana do Catu.Desmembrou-se deste em virtude da Lei estadual n.º 979, de 29 de julho de 1913 que criou o Município de Pojuca. Sempre foi composto de 2 distritos: Pojuca (sede) e Miranga.

PORTO SEGURO
A origem do atual Município liga-se aos capítulos iniciais da história do Brasil. Em seu território está a primeira porção de terra avistada pelas embarcações do almirante Pedro Álvares Cabral - Monte Pascoal. O primeiro ponto descoberto, a 22 de abril de 1500, foi Porto Seguro.
O distrito de Porto Seguro foi criado por Alvará de 20 de outubro de 1795, que elevou a capela à categoria de freguesia. A sede passou ao nível de cidade em virtude do Ato n.° 499, de 30 de junho de 1891. A composição administrativa inclui 5 distritos Porto Seguro, Buranhém, Caraíva, Guaratinga e Vale Verde.

SANTALUZ
A sede municipal de Santaluz se originou, ainda neste século, de uma estação ferroviária da Leste Brasileiro, obra implantada em local onde havia uma aglomeração de casas, dentro da Fazenda Santa Luzia, no município de Queimadas.
Com a inauguração e utilização freqüente da estação, formou-se um arraial, sendo edificadas casas residenciais e comerciais. Município criado com a denominação de Santa Luzia e território desmembrado de município de Queimadas por Decreto Estadual de 18/07/1935. Em 1943 o topônimo foi alterado para Santaluz. A sede, criada distrito com a denominação de Santa Luzia em 1918, foi elevada a categoria de cidade por Decreto Estadual de 30/03/1938.

SANTO AMARO
Eram índios Abatirás - que Aires do Casal supunha constituírem ramo dos Aimorés - os primitivos habitantes do território correspondente ao atual Município de Santo Amaro. Localizados ao longo da costa, e nas margens dos principais rios, os indígenas ocupavam, preferentemente, a Patatiba. Área de cerca de dez léguas quadradas onde se encontram ótimos solos de massapê, com aguadas e pastagens magníficas.
O distrito foi criado em data anterior a 1608 e o Município, a 5 de janeiro de 1727, com a denominação de Nossa Senhora da Purificação e Santo Amaro. A sede Municipal recebeu foros de Cidade em virtude da Lei Provincial n.° 43, de 13 de março de 1837.
O Município sofreu várias alterações territoriais e administrativas. A jurisdição administrativa do antigo Município abrange atualmente os distritos de Santo Amaro (Sede), Acupe, Campinhos e Saubara.

SÃO FRANCISCO DO CONDE
A origem do município de São Francisco do Conde remonta à construção de um engenho, à foz do rio Sergipe - atual Sergi-mirim -, em terras de sesmaria concedidas por Mem de Sá a Fernão Rodrigues Castelo Branco, em 1561, e que por sua morte passaram a propriedade de sua filha D. Helena, casada com D. Fernando de Noronha, conde de Linhares.
Por Carta Régia de 27 de dezembro do 1693, foi determinada a criação de vilas no Recôncavo Baiano, cabendo a D. João de Lancastre fundar, a 27 de novembro de 1697, a vila que tomou o nome do São Francisco da Barra de Sergipe do Conde, cuja instalação se verificou a 16 de fevereiro de 1698.
Segundo a divisão administrativa, vigente em 1.° de janeiro de 1958, o Município é composto de 3 distritos: São Francisco do Conde, Mataripe e Monte Recôncavo.

SERRINHA
Em 1716, a formação de um pequeno núcleo residencial, situado na fazenda Tamboatá, no município de Água Fria, deu origem a uma povoação denominada por Serrinha, cujas terras posteriormente foram doadas, pelos herdeiros do proprietário, à Senhora Santana. Município criado com território da freguesia de Santana da Serrinha, desmembrado do então município de Purificação dos Campos (atual Irará), por Resolução Provincial de 13/06/1876. A sede criada, com a invocação de Santana da Serrinha, no município de São João Batista de Água Fria, por Lei Provincial de 01/06/1838, foi elevada a categoria de cidade por Ato Estadual de 30/06/1891.

VALENÇA
Na época em que o Brasil foi dividido em Capitanias Hereditárias, as terras que compõem o atual Município de Valença faziam parte da Capitania de São Jorge dos Ilhéus, doada em 1534 a Jorge de Figueiredo Correia, e estavam subordinadas administrativamente a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Cairú.
Por muito tempo ficou interrompida a colonização do território de Valença. No século XVIII o bandeirante paulista João Amaro Maciel Parante empreendeu enérgica reação contra os Aimorés, permitindo a localidade retomar o ritmo de desenvolvimento que motivou a. proposta do Ouvidor Geral da Comarca de Ilhéus, desembargador Baltazar da Silva Lisboa, em que solicitava ao governo acriação de uma nova vila, com sede na povoação de Una, como era conhecida na época.
Atendida pelo governo a proposta do Ouvidor Geral, foi determinada pela Carta Régia de 23 de janeiro de 1799 a criação da Vila de Nova Valença do Santíssimo Coração de Jesus, com território desmembrado de Cairú, ocorrendo sua instalação a 10 de junho do mesmo ano. Ainda por sugestão do Ouvidor foi construída a igreja do Santíssimo Coração de Jesus, ereta em Matriz da Freguesia e inaugurada em 26 de setembro de 1801.
Por força da resolução n.° 368, de 10 de novembro de 1849, a sede municipal recebeu foros de cidade, com a denominação de Industrial Cidade de Valença. A sua composição administrativa de acordo com a Lei n.° 628, de 30 de dezembro de 1953, compreende 4 distritos: Valença, Guerem, Maricoabo e Serra Grande. Essa constituição permanece inalterada em 31 de janeiro de 1958. Valença é sede de Comarca, que abrange ainda o termo de Cairu.

SELEÇÃO
CONQUISTA
ANO
Camacan
---
---
Coaraci
Vice-Campeã
1994
Campeã
2001
Conceição da Feira
---
---
Ipiaú
Campeã
1972
Campeã
1977
Vice-Campeã
1978
Campeã
1998
Itagibá
---
---
Itamaraju
Campeã
2002
Campeã
2004
Itambé
---
---
Itapetinga
Campeã
1995
Campeã
1996
Jequié
Campeã
1983
Pojuca
Vice-Campeã
2005
Vice-Campeã
2006
Porto Seguro
Vice-Campeã
2007
Santaluz
---
---
Santo Amaro
Campeã
1957
Vice-Campeã
1987
Campeã
1991
Campeã
1992
Vice-Campeã
1993
Vice-Campeã
2001
São Fco. do Conde
---
---
Serrinha
Vice-Campeã
Campeã
1979
1982
Campeã
1988
Vice-Campeã
1997
Valença
Vice-Campeã
Vice-Campeã
1964
1999

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