FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Integrantes da ONG Germen e de outros grupos ambientalistas se reuniram na porta da Câmara de Vereadores de Salvador às 9h desta quinta-feira (8) para protestar contra a aprovação do novo Código Florestal brasileiro em uma comissão especial na Câmara dos Deputados na última terça (6).Com cartazes, um caixão simbólico, faixas, camisas e palavras de protesto para informar a população e os legisladores da cidade sobre o perigo que a nova lei traz às áreas vedes brasileiras, cerca de 60 pessoas participaram do ato.O presidente do Gérmen, Marcell Moraes, acredita que o texto da lei, além de arcaico, produz o efeito contrário que alega oferecer na realidade brasileira, reduzindo áreas de proteção e protegendo desmatadores. “Ele seria moderno se fosse forjado, com esse texto, há 50 anos. Hoje, ele é danoso ao meio-ambiente e ainda premia os criminosos que tinham processos na Justiça e que, agora, terão a tramitação encerrada, perdoada”, argumenta.A nova lei foi repassada para votação diante de protestos veementes de deputados e ativistas ambientais, mas comemorada pelos parlamentares e empresários ruralistas, os únicos beneficiados com a medida. Para Moraes, a aprovação foi negociada com os recursos dos desmatadores e deverá ser votada pouco depois das eleições. Este, inclusive, é motivo de preocupação para a maioria dos militantes.“Todo final de eleição vê uma renovação de cerca de 40% no parlamento. Alguns destes deputados, insatisfeitos por terem perdido as eleições, podem aprovar o projeto por simples desinteresse de servir à população. É um risco para o Brasil”, alerta o dirigente. Entre as regras expressas no novo Código estão, entre outras, a dispensa de replantar áreas desmatadas da Amazônia e perdão de processos a qualquer dono de terra que tenha dizimado matas originais até julho de 2008, com prazo de 20 anos para reflorestamento.
Integrantes da ONG Germen e de outros grupos ambientalistas se reuniram na porta da Câmara de Vereadores de Salvador às 9h desta quinta-feira (8) para protestar contra a aprovação do novo Código Florestal brasileiro em uma comissão especial na Câmara dos Deputados na última terça (6).Com cartazes, um caixão simbólico, faixas, camisas e palavras de protesto para informar a população e os legisladores da cidade sobre o perigo que a nova lei traz às áreas vedes brasileiras, cerca de 60 pessoas participaram do ato.O presidente do Gérmen, Marcell Moraes, acredita que o texto da lei, além de arcaico, produz o efeito contrário que alega oferecer na realidade brasileira, reduzindo áreas de proteção e protegendo desmatadores. “Ele seria moderno se fosse forjado, com esse texto, há 50 anos. Hoje, ele é danoso ao meio-ambiente e ainda premia os criminosos que tinham processos na Justiça e que, agora, terão a tramitação encerrada, perdoada”, argumenta.A nova lei foi repassada para votação diante de protestos veementes de deputados e ativistas ambientais, mas comemorada pelos parlamentares e empresários ruralistas, os únicos beneficiados com a medida. Para Moraes, a aprovação foi negociada com os recursos dos desmatadores e deverá ser votada pouco depois das eleições. Este, inclusive, é motivo de preocupação para a maioria dos militantes.“Todo final de eleição vê uma renovação de cerca de 40% no parlamento. Alguns destes deputados, insatisfeitos por terem perdido as eleições, podem aprovar o projeto por simples desinteresse de servir à população. É um risco para o Brasil”, alerta o dirigente. Entre as regras expressas no novo Código estão, entre outras, a dispensa de replantar áreas desmatadas da Amazônia e perdão de processos a qualquer dono de terra que tenha dizimado matas originais até julho de 2008, com prazo de 20 anos para reflorestamento.
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