FONTE: *** oqueeutenho.uol.com.br
Homens jovens – no final da adolescência e começo da idade adulta – que tentaram cometer suicídio por volta dos 18 anos parecem ser mais propensos à agressividade contra suas parceiras, de acordo com estudo publicado no periódico Psychological Medicine.
A pesquisa traz evidências colhidas entre mais de 150 indivíduos, que viviam em vizinhanças violentas e cujos históricos de saúde mental foram acompanhados dos 10 aos 32 anos de idade. De acordo com os autores Deborah Capaldi e David Kerr – da Universidade do Oregon, EUA – a associação entre tentativas de suicídio na juventude e propensão à violência chegou a 58% dos entrevistados, sendo que esses números entre aqueles indivíduos que nunca tiveram o histórico de suicídio ficam em torno dos 23%.
“O estudo começou quando esses indivíduos ainda eram jovens, antes que qualquer um pudesse prever que eles se tornariam violentos, diz Kerr. “Os resultados são diferentes de outros estudos que fizeram o caminho inverso, pesquisando homens ou mulheres violentos e tentando reconstruir seus antecedentes para chegar a conclusões.”
O estudo também não focou apenas nas informações coletadas nos indivíduos, mas também entrevistou as esposas ou namoradas, além de históricos policiais. O resultado indica que, mesmo controlando outros fatores, como presenciar a violência doméstica dentro de casa, transtornos depressivos e abuso de álcool e outras drogas, aqueles indivíduos com histórico de suicídio na juventude eram mais violentos, especialmente contra suas parceiras. “Essa ligação simplesmente não pode ser explicada por outros motivos”, diz Kerr.
“Normalmente os homens violentos são mais frios, controlados e calculam o nível de violência contra suas parceiras. Nesses indivíduos que observamos, as coisas não eram bem assim”, diz Capaldi. “Os homens nesse estudo são mais impulsivos e também se agridem fisicamente – impulsos de automutilação – além de se envolverem em violência fora do ambiente doméstico.”
Os pesquisadores indicam que os resultados da pesquisa vão à mesma direção de outros estudos que indicam que pessoas com tendência à violência doméstica também possuem um histórico de agressividade e comportamento impulsivo na juventude.
Quanto mais cedo a intervenção nesses indivíduos, por meio de programas de prevenção contra o suicídio, mais é possível protegê-los (e suas famílias) de problemas relacionados à violência doméstica, dizem os autores.
“O suicídio não é algo trivial. Independentemente da idade, esse sentimento é identificado”, diz Kerr. “Mas essa vulnerabilidade pode ter consequências em longo prazo para os indivíduos e para aqueles que convivem com eles.”
*** com informações da Oregon State University.
Homens jovens – no final da adolescência e começo da idade adulta – que tentaram cometer suicídio por volta dos 18 anos parecem ser mais propensos à agressividade contra suas parceiras, de acordo com estudo publicado no periódico Psychological Medicine.
A pesquisa traz evidências colhidas entre mais de 150 indivíduos, que viviam em vizinhanças violentas e cujos históricos de saúde mental foram acompanhados dos 10 aos 32 anos de idade. De acordo com os autores Deborah Capaldi e David Kerr – da Universidade do Oregon, EUA – a associação entre tentativas de suicídio na juventude e propensão à violência chegou a 58% dos entrevistados, sendo que esses números entre aqueles indivíduos que nunca tiveram o histórico de suicídio ficam em torno dos 23%.
“O estudo começou quando esses indivíduos ainda eram jovens, antes que qualquer um pudesse prever que eles se tornariam violentos, diz Kerr. “Os resultados são diferentes de outros estudos que fizeram o caminho inverso, pesquisando homens ou mulheres violentos e tentando reconstruir seus antecedentes para chegar a conclusões.”
O estudo também não focou apenas nas informações coletadas nos indivíduos, mas também entrevistou as esposas ou namoradas, além de históricos policiais. O resultado indica que, mesmo controlando outros fatores, como presenciar a violência doméstica dentro de casa, transtornos depressivos e abuso de álcool e outras drogas, aqueles indivíduos com histórico de suicídio na juventude eram mais violentos, especialmente contra suas parceiras. “Essa ligação simplesmente não pode ser explicada por outros motivos”, diz Kerr.
“Normalmente os homens violentos são mais frios, controlados e calculam o nível de violência contra suas parceiras. Nesses indivíduos que observamos, as coisas não eram bem assim”, diz Capaldi. “Os homens nesse estudo são mais impulsivos e também se agridem fisicamente – impulsos de automutilação – além de se envolverem em violência fora do ambiente doméstico.”
Os pesquisadores indicam que os resultados da pesquisa vão à mesma direção de outros estudos que indicam que pessoas com tendência à violência doméstica também possuem um histórico de agressividade e comportamento impulsivo na juventude.
Quanto mais cedo a intervenção nesses indivíduos, por meio de programas de prevenção contra o suicídio, mais é possível protegê-los (e suas famílias) de problemas relacionados à violência doméstica, dizem os autores.
“O suicídio não é algo trivial. Independentemente da idade, esse sentimento é identificado”, diz Kerr. “Mas essa vulnerabilidade pode ter consequências em longo prazo para os indivíduos e para aqueles que convivem com eles.”
*** com informações da Oregon State University.
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