FONTE: *** Karin Fromm (entretenimento.br.msn.com).
Nesse domingo (01) é comemorado o Dia da Mundial da Amamentação. Atualmente, tanto as mães como seus filhos são privilegiados por viverem em uma época que essa prática é incentivada de muitas formas e desejada por todos. Os benefícios do leite materno e do vínculo que se faz com a amamentação não são mais questionados ou deturpados como no passado. Neste cenário surge um novo tipo de mãe: aquelas que se sentem culpadas e pressionadas por não conseguirem amamentar.
Seja qual for a razão, não amamentar pode trazer muita frustração e insegurança às mães bem intencionadas e que sonhavam com essa prática. É um desejo legítimo e inato, quase uma extensão da gravidez, nutrir seu filho do seu próprio corpo. Mas quando isso não for possível, é preciso reconhecer a possibilidade e os avanços que existem à disposição, bem como todo aparato necessário: fórmulas prontas para todas as idades e tipos de metabolismos, mamadeiras que evitam cólicas e bicos ortodônticos. As fórmulas infantis não garantem a boa imunização do bebê, como faz o leite materno, mas possibilitam que eles cresçam bem nutridos.
No entanto, o que vale mesmo a pena ser ressaltado é que o fator mais importante no ato de amamentar, seja no peito ou na mamadeira, é a maneira como é feito. A interação da mãe com o bebê é o que realmente faz diferença no desenvolvimento psicoafetivo dos filhos. E como saber se o seu bebê está sendo bem amamentado? Observe se você mantém uma atmosfera calma ao redor; reserva aquele momento de intimidade e tranquilidade, respeitando o ritmo do seu bebê; observa seus movimentos e percebe seu prazer e saciedade, além de manter contato olhando nos seus olhos, conversando ou cantando para ele. Além do leite, a sua presença e calor é o que fará seu filho crescer e se desenvolver com confiança.
E no fundo é realmente isso que importa: a qualidade do contato que se faz ao amamentar. Uma mamadeira bem dada pode ser muito mais valorosa do que uma mamada em um peito frio, de uma mãe impaciente ou sem contato algum. Já se você não puder nem mesmo estar presente na hora da mamadeira, certifique-se ao menos que a pessoa que for fazê-lo tenha esses cuidados, além de tempo e lugares disponíveis para isso. Nessa fase é sempre mais importante que a substituta da mãe seja alguém que tenha um bom colo, que saiba aconchegar e ser amorosa com seu bebê.
Além disso, tente estar o mais presente possível e siga tranquila. Pressão e culpa não ajudam em nada na hora de criar um filho, ao contrário, trazem ansiedade e tensão, e os bebês são muito sensíveis ao estado emocional de suas mães. Saiba que você está fazendo o melhor que pode, da melhor forma possível e tudo estará bem. E se lembrar continuamente de que nenhuma mãe foi e nem nunca será perfeita também ajuda!
SOBRE O AUTOR.
Fisioterapeuta e psicoterapeuta, atualmente estuda acupuntura chinesa. Atende em consultório particular em São Paulo e mantém um blog sobre saúde e prazer.
Graduada em Fisioterapia pela USP. Ainda na faculdade buscou formações complementares que ampliassem a visão de saúde e integrassem o corpo físico às dinâmicas mentais e emocionais. Estudou, entre outras técnicas, medicina natural, vegetoterapia caracteroanalítica, anatomia emocional e cadeias musculares. Atualmente estuda acupuntura chinesa e mantém um blog sobre saúde e prazer.Atende em consultório particular em São Paulo como psicoterapeuta corporal e massoterapeuta com a técnica "massagem viva", que ela mesma desenvolveu.
Graduada em Fisioterapia pela USP. Ainda na faculdade buscou formações complementares que ampliassem a visão de saúde e integrassem o corpo físico às dinâmicas mentais e emocionais. Estudou, entre outras técnicas, medicina natural, vegetoterapia caracteroanalítica, anatomia emocional e cadeias musculares. Atualmente estuda acupuntura chinesa e mantém um blog sobre saúde e prazer.Atende em consultório particular em São Paulo como psicoterapeuta corporal e massoterapeuta com a técnica "massagem viva", que ela mesma desenvolveu.
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