FONTE: DA ASSOCIATED PRESS (www1.folha.uol.com.br).
Um pequeno número de norte-americanos começa a usar tatuagens para propósitos médicos que não têm nada a ver com estética ou moda: servem para fornecer informações sobre as condições médicas da pessoa em caso de socorro.
As tatuagens podem indicar alergias, doenças crônicas e orientações caso a pessoa morra (como a doação de órgãos no pós-morte).
O patologista Ed Friedlander, 60 anos, da cidade de Kansas, tem escrito bem no meio de seu peito "no CPR". A inscrição indica que ele não deseja receber ressuscitação cardiopulmonar por um paramédico se seu coração parar de bater.
Ele não é o único. Melissa Boyer, 31 anos, de Nashville, usou durante anos um bracelete para identificá-la como diabética. Agora, ela porta uma pequena tatuagem no antebraço esquerdo como tendo diabetes do tipo 1. A inscrição também indica que ela é alérgica à penicilina e aspirina.
A Associação Médica Americana não cita em suas orientações as tatuagens como fonte médica. Mas o endocrinologista Saleh Aldasouqi, da Universidade do Estado de Michigan, espera que isso mude no futuro.
Para ele, seria importante padronizar o local onde as tatuagens devem ser feitas, de forma que os médicos possam procurar as informações sobre o paciente com facilidade.
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